Xico Graziano descontente com a proposta de Zoneamento para o Araguaia - ouça o áudio
Atualizada 15 março
COCALINHO - A atual proposta do Zoneamento Socioeconômico e Ecológico não tem sustentabilidade. O comentário partiu do agrônomo e ambientalista Xico Graziano.
O ex-secretário de Meio Ambiente de São Paulo visitou propriedades rurais e as mineradoras de calcário de Cocalinho no final de semana. Ele entende que a geração de emprego, renda e riqueza gera progresso.
Porém, o projeto do Zoneamento quer interditar o uso de tecnologia principalmente na pecuária e agricultura em extensas áreas da agropecuária, o que vai gerar desemprego e miséria.
Cerca de 4 milhões de hectares podem ser afetados pelo Zoneamento em mato Grosso. Famílias assentadas pelo governo em vários municípios, podem ser afetadas diretamente pela proposta atual.
O zoneamento Ecológico vai afetar 17 municípios, principalmente em áreas chamadas úmidas. Xico Graziano entende que essa decisão é retrógrada e antiquada. A evolução tecnológica é que vai agregando ganhos econômicos constantemente, mas o impedimento desse uso, vai impedir o desenvolvimento da sociedade regional.
"Criar em Cocalinho um grande parque estadual vai aniquilar a possibilidade de progresso, por prejudicar as mineradoras de calcário". Xico citou que a ponte sobre o Rio das Mortes na MT-326 está permitindo uma logística de transporte nunca vista antes.
O mesmo se dá com a vinda da FICO – Ferrovia Centro Oeste. Porém, criar um parque nessa região é considerado um contrassenso pelo agrônomo. “O Zoneamento proposto como foi é inaceitável para o Vale do Araguaia”, finalizou ele.
Veja Vídeo Aqui:
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Técnicos discutem questão das áreas úmidas
Os estudos técnicos necessários para a definição das Áreas de uso Restrito em Mato Grosso estão próximos de serem executados. A pauta foi anunciada pelo deputado estadual Valmir Moretto (Republicanos), após uma reunião entre sua equipe técnica, Embrapas, Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) e Famato, na última sexta-feira (5), virtualmente.Em suas redes sociais, Moretto afirmou que a situação tem trazido grande “dor de Cabeça” aos produtores do Vale do Guaporé e do Araguaia, por conta da indefinição.
“Objetivo foi avançarmos a elaboração dos estudos para a definição do regime de uso para as áreas de uso restrito localizadas no Vale do Guaporé e Vale do Araguaia. Ainda este mês teremos o esboço do plano de trabalho.
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), juntamente com alguns pesquisadores da Embrapa devem iniciar as idas a campo já no mês de abril”, pontuou o deputado, que foi representado na reunião pelo assessor Gideon Rosa.
O deputado Valmir Moretto, que é produtor rural, tem forte atuação pelo setor no Poder Legislativo Estadual e tem estado à frente desta pauta, inclusive com reuniões em Brasília, ao lado do senador Carlos Fávaro, pontuando a problemática aos órgãos competentes.
As Embrapa que participaram da reunião foram: Agrosilvipastoril; Territorial; Solos; Meio Ambiente; Geotecnologia; Cerrado; Informática Agropecuária; Pantanal e Amazônia Oriental.
Ainda conforme a publicação do deputado Valmir Moretto, a reunião também tratou da implantação no Estado de Mato Grosso do Comitê Estadual do Programa Nacional de Solos (PRONASOLOS).
“Esse Programa mobilizará dezenas de instituições parceiras na investigação, documentação, inventário e interpretação”, escreveu.
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Atualizada dia 07 março
CUIABÁ - O assessor Gideon Rosa esteve em uma reunião na sextga-feira, 06 de março, com ténicos da EMBRAPA Agrosilvipastoril; Territorial; Solos; Meio Ambiente; Geotecnologia; Cerrado; Informática Agropecuária; Pantanal e EMBRAPA Amazônia Oriental. Também participaram da pauta representantes da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA) e da FAMATO. A informação foi retransmitida pela assessoria da AFAVA.
O Objetivo foi avançar na elaboração dos estudos para a definição do regime de uso para as áreas de uso restrito localizadas nos Vales do Guaporé e do Araguaia. Ainda este mês os técnicos prometem ter um esboço do plano de trabalho. A Secretaria de Meio Ambiente juntamente com alguns pesquisadores da Embrapa devem iniciar as visitas a campo já no mês de abril.
Na oportunidade, também foi tratado sobre a implantação no Estado de Mato Grosso do Comitê Estadual do Programa Nacional de Solos - PRONASOLOS. Esse Programa mobilizará dezenas de instituições parceiras na investigação, documentação, inventário e interpretação dos dados de solos do Mato Grosso e do Brasil.
A carência de informações detalhadas sobre os solos brasileiros é um sério problema para o desenvolvimento. Atualmente, o país dispõe apenas de levantamentos de solo de caráter geral, com mapas de pequena escala, fato que é ainda mais grave para o Mato Grosso, que tanto depende do seu solo para continuar crescendo. (Ascom Valmir Moretto)
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Atualizada 03 março
Tunico de Mello é contra zoneamento sem discussão
ÁGUA BOA – Participa hoje das Notícias Interativa, o vice-presidente regional da Famato no Médio Araguaia.
Antonio Fernandes ‘Tunico’ de Mello declarou que a proposta do Zoneamento Socioeconômico e Ecológico da forma como está, será prejudicial para o agronegócio de Mato Grosso.
Para ele, o projeto será um retrocesso para a economia do Estado, retirando áreas importantes do agro. ‘Tunico’ informou que atualmente, as propriedades rurais estão mantendo suas reservas.
Lembrou que as reservas indígenas são consumidas todos os anos por incêndios, destruindo a fauna e a flora.
O mesmo ocorre em parques e reservas florestais. Exemplificou com a situação do Parque Estadual de Chapada dos Guimarães que é atingido por queimadas todos os anos, sem combate eficaz por parte do Estado.
As propriedades rurais sofrem com incêndios principalmente vindos de reservas indígenas e beira de estradas. Tunico destaca que nenhuma propriedade rural quer ter prejuízos com incêndios.
As áreas úmidas também enfrentam secas devastadoras. O líder da Famato destacou que as áreas úmidas terão enormes restrições. Ele perguntou para onde irão os produtores que perderão o direito de explorar a terra?
“Faltam critérios para criar reservas legais e precisamos tomar cuidado com aquilo que está por trás de toda essa questão ambiental”, declarou ele. Também não há critérios claros para discutir o zoneamento.
Veja a entrevista.
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Atualizada 26 fev
CUIABÁ - O deputado estadual Dr. Eugênio convida a todos para participarem da live que será realizada nesta sexta-feira, 26, a partir das 9h (horário de MT) pelo Governo do Estado, por meio da SEPLAG.
Na transmissão ao vivo pela internet serão prestadas informações sobre o Zoneamento Sócioecologico (ZSSE) que será implantado em Mato Grosso.
O dep. Dr. Eugênio pediu que toda a sociedade participe juntamente com o Deputado Dr. Eugênio, para trabalhar na definição de uma proposta realmente justa e benéfica para a região Araguaia. (Naiara Martins/Assessora de Comunicação)
Acesse o site http://www.mt.gov.br/-/16567748-seplag-realiza-live-sobre-o-zoneamento-socioeconomico-ecologico
A consulta pública ocorre de forma online no site da Seplag e as contribuições também estão sendo acolhidas pelo e-mail:
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Publicado em 15 fev
ÁGUA BOA – A Rádio Interativa efetuou levantamento junto ao plano estadual do Zoneamento Ambiental no site da Seplag (Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão).
Descobrimos que 1,4 milhão de hectares aparecem como proposta de área protegida das nascentes do Rio Xingu.
A Estação Ecológica do rio Ronuro também teria 26 mil hectares.
O Refúgio Quelônios do Rio Araguaia e o parque Águas do Araguaia somam juntos 743 mil hectares.
Outra proposta aponta áreas de proteção no Rio das Mortes totalizando 418 mil hectares.
O Rio Cristalino do Araguaia também aparece com 261 mil hectares. A Serra do Rio Culuene também ganharia 104 mil hectares de proteção ambiental.
Veja as demais propostas aqui -