Distribuição de preservativos para crianças irrita mães - Escola Esclarece

ÁGUA BOA – Uma mãe com alunos matriculados na Escola da vila Nova está reclamando que uma das filhas, de apenas 12 anos, recebeu durante palestra na escola, um preservativo. Regiane Cristina Borges contou que a palestra em si, sobre doenças sexualmente transmissíveis, era positiva.

Segundo a mãe, a revolta começa quando, ao final da palestra, crianças de 12 anos receberam preservativos em uma atitude sem o consentimento dos pais. Ela registrou o fato na delegacia de polícia local. O Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente também foi chamado para intermediar a situação. Regiane espera que as demais mães que preservam os filhos dentro de uma educação sexual cristã conservadora, também registrem o fato na polícia. Regiane vai conceder entrevista ao REPÓRTER INTERATIVO desta quinta-feira, as 12hs 30min.

ÁGUA BOA – A diretora da Escola Vila Nova, Silvia Bortolin, compareceu esta manhã no departamento de jornalismo da rádio Interativa. Silvia disse que as palestras sobre educação sexual e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, entre outros assuntos, fazem parte do currículo escolar. Silvia afirmou que esse trabalho visa conscientizar e orientar os estudantes adolescentes sobre esses assuntos. A diretora da escola afirmou que em nenhum momento os profissionais da saúde incentivaram alguém ao sexo, mas sim, que deveriam valorizar o corpo através de cuidados básicos. Salienta que é direito do adolescente conhecer os métodos contraceptivos, que evitam a gravidez na adolescência e doenças sexualmente transmissíveis. Isso consta na constituição federal. Existe parceria entre a Escola Vila Nova e o PSF Vila Nova há 6 anos, e nunca antes havia dado repercussão. Os profissionais de saúde salientaram que existem casos de doenças sexualmente transmissíveis e gravidez entre menores de 14 anos no município, o que motivou o trabalho de palestras. Por fim, essas palestras tiveram o apoio do Ministério Público. Segundo a diretora, os profissionais da saúde disponibilizaram os preservativos apenas para fins de conhecimento, e de forma opcional.