Antônio Fernandes: Cinquentenário é precedido pelos pioneiros - veja vídeo
ÁGUA BOA - No Cinquentenário de Água Boa, mais uma história de quem morava antes aqui. Antonio Fernandes da silva veio de Cocalinho ainda criança, com 7 anos de idade. Ele recorda da travessia do Rio da Mortes quando nem balsa existia, em dezembro de 1963.
O carro de boi foi desmontado e transportado em canoas. Os bois eram tangidos pelo rio, com guias em canoas para a travessia. Eles chegarem à região do Córrego do Angico, onde hoje fica a localidade de Água Boa 3, na divisa com Nova Nazaré.
Na época, morava na região do Córrego dos Patos, Pedro Soares, antigo morador. Antonio recorda que os tempos de infância e juventude eram bem diferentes. A vida era simples e as pessoas viviam da agricultura, da caça e pesca. As pessoas eram solidárias e quase não havia maldade.
Aos poucos, a família recebeu notícia da abertura da rodovia BR-158 na década de 60. Depois, veio a informação de que surgiria uma cidade na região de Água Boa.
Finalmente, a estrada ligando Borecaia a cocalinho foi completamente aberta e construídas as primeiras pontes sobre os córregos Agua Preta, Cristalino, Corixão e Corixinho. A balsa para a travessia do Rio das Mortes. Tudo em poucos anos, trouxe o desenvolvimento para a região, e a rápida ocupação por agricultores vindos de várias partes do país.
Em 1988 Antonio entra na região do PA Santa Maria, na formação desse assentamento, onde ele mora a 37 anos.
Antonio é filho de Rafael Fernandes da silva e Domingas da Silva.
Filhos Fernanda, Leandro, esposa Suelena, Antonio Carlos, Adriano e Tiago.
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