Família Pessini recorda como foi a colonização - veja reportagem
ÁGUA BOA – No cinquentenário de Água Boa a história da família Pessini é mais uma saga de lutas, adversidades e vitórias.
Waldir ‘Bigode’ Pessini e Ana Lúcia Grespon Pessini enfrentaram muitas lutas quando aqui chegaram. De tudo um pouco havia falta, mas a principal necessidade era melhorar as condições das estradas precárias.
Na época de chuvas o trânsito era muito complicado, pois as pontes eram arrastadas pelas enxurradas e as estradas viravam lamaçal e atoleiros. ‘Bigode’ conta que para chegar em Barra do Garças, recurso mais próximo para acessar o banco, era uma verdadeira aventura.
Nunca havia hora para chegar e muitas vezes os viajantes pernoitavam à beira das estradas, por conta dos atoleiros. Pessini conta que certa vez foi buscar óleo diesel em Nova Xavantina, e o transbordo teve que ser improvisado, já que a ponte do Rio Areões tinha sido destruída pelas cheias.
‘Bigode’ conta com orgulho que foi o primeiro a plantar soja no município. Foi em 1980 quando ele arriscou plantar 20 hectares com soja. O desenvolvimento foi a contento e chegou a render 25 sacas de soja por hectare. Uma boa marca para a época. Depois, para continuar o plantio da soja ele comprou calcário em Itaberaí/GO.
A produção de soja foi vendida para a Coopercana, um marco no desenvolvimento do agronegócio na época. Aos poucos, a área de soja foi crescendo, ocupando o lugar do tradicional cultivo de arroz. Entre lutas e dissabores, a família Pessini cresceu, prosperou e multiplicou.
Waldir resume que valeu a pena ter sonhado e investido em Água Boa.
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