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Dengue sob controle em 2.020

Atualizada dia 29 ago

 

ÁGUA BOA – Nesse ano, foram efetuadas 52 notificações e 15 casos positivos para dengue no município.

A informação é de Odeny Pérego da Vigilância em Saúde. Foram 317 notificações para a dengue no ano passado, com 68 casos confirmados.

Nesse ano, houve queda de 78% no comparativo anual. Em 2.018, foram apenas 20 casos. A saúde também fez duas notificações de zika vírus, mas nenhum caso positivo de janeiro para cá.

Nos dois últimos anos também não foram registrados casos de zika e Chikungunya no município.

 

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Publicado em janeiro 2020

aedesÁGUA BOA – Apesar da época de chuvas, o município registrou apenas 9 notificações por dengue, com um caso confirmado em janeiro. Não foram registrados casos de H1N1, Chikungunya nem zika vírus. A informação é de Odeny Pérego, da Vigilância em Saúde.

Para evitar algumas doenças, a única forma de prevenção é evitar água parada, local de procriação do mosquito Aedes aegypti.

Números de 2.019

Foram 317 casos de dengue no ano passado, com 68 casos confirmados no município. Significa um aumento de 240% sobre os 20 casos registrados em 2.018. 

Em 2.017, tinham sido 27 casos de dengue. Em 2019, a febre Chikungunya e a Zika tiveram notificações, mas os casos suspeitos não se confirmaram. O mesmo quadro ocorreu em 2.018. Já em 2.017, tinham sido 89 casos de Chikungunya e apenas um de zika vírus.

HIV e H1N1 - Também foram notificados e confirmados dois casos de H1N1 e 11 novos casos de HIV detectados em 2.019. Sarampo e microcefalia não foram diagnosticadas ao longo do ano.

A secretaria de saúde detectou 23 novos casos de leishmaniose tegumentar e 38 de hanseníase. Em 2.019, também foram confirmados 17 novos casos de tuberculose no município. Hepatites virais foram apenas 3 casos em 2.019.

Aedes aegypti  é o mosquito transmissor da dengue e da febre amarela urbana. Menor do que os mosquitos comuns, é preto com listras brancas no tronco, na cabeça e nas pernas. Suas asas são translúcidas e o ruído que produzem é praticamente inaudível ao ser humano.

O macho, como de qualquer espécie, alimenta-se exclusivamente de frutas. A fêmea, no entanto, necessita de sangue para o amaduremento dos ovos que são depositados separadamente nas paredes internas dos objetos, próximos a superfícies de água limpa, local que lhes oferece melhores condições de sobrevivência. No momento da postura são brancos, mas logo se tornam negros e brilhantes.

Em média, cada mosquito vive em torno de 30 dias e a fêmea chega a colocar entre 150 e 200 ovos. Se forem postos por uma fêmea contaminada pelo vírus da dengue, ao completarem seu ciclo evolutivo, transmitirão a doença.

Os ovos não são postos na água, e sim milímetros acima de sua superfície, principalmente em recipientes artificiais. Quando chove, o nível da água sobe, entra em contato com os ovos que eclodem em pouco menos de 30 minutos. Em um período que varia entre sete e nove dias, a larva passa por quatro fases até dar origem a um novo mosquito: ovo, larva, pupa e adubo.

O Aedes aegypti põe seus ovos em recipientes como latas e garrafas vazias, pneus, calhas, caixas d’água descobertas, pratos sob vasos de plantas ou qualquer outro objeto que possa armazenar água da chuva. O mosquito pode procurar ainda criadouro naturais, como bromélias, bambus e buracos em árvores.

É um mosquito urbano, embora tenha sido encontrado na zona rural, onde foram levados em recipientes que continham ovos e larvas. Próprio das regiões tropical e subtropical, não resiste a baixas temperaturas presentes em altitudes elevadas.

Estudos demonstram que, uma vez infectada – e isso pode ocorrer numa única inseminação –, a fêmea transmitirá o vírus por toda a vida, havendo a possibilidade de, pelo menos, parte de suas descendentes já nascerem portadoras do vírus.

As fêmeas preferem o sangue humano como fonte de proteína ao de qualquer outro animal vertebrado. Atacam de manhãzinha ou ao entardecer. Sua saliva possui uma substância anestésica, que torna quase indolor a picada. Tanto a fêmea quanto os machos abrigam-se dentro das casas ou nos terrenos ao redor.

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