NOVA NAZARÉ – O candidato a vice-prefeito de Nova Nazaré na chapa de João Teodoro Filho, declarou seus bens na Justiça Eleitoral. João da Máquina é dono de gado, implementos agrícolas, caminhões, prédios comerciais e dinheiro, totalizando R$ 1 milhão 922 mil.
João Marques Pires Guimarães, candidato a vice-prefeito de Orlando Francisco Beraldo, declarou um veículo, terra e gado, totalizando R$ 510 mil. As informações são da Justiça Eleitoral.
COCALINHO – O candidato a vice-prefeito de Dalva Peres em Cocalinho, Ezio Pereira, registrou ser proprietário de uma casa avaliada em R$ 150 mil.
O candidato a vice de Lindomar Gontijo, Noemia do Assentamento, tem dois terrenos, área de terra e veículo, totalizando R$ 150 mil.
O candidato a vice-prefeito de Sérgio Santana, o ‘Dete’, declarou dinheiro e uma casa, totalizando R$ 206.500,00 à Justiça Eleitoral.
ÁGUA BOA – A Justiça Eleitoral disponibilizou informações sobre a declaração de bens das candidatas a vice-prefeita em nosso município.
A Dra. Angela, vice do Dr. José Eugenio, declarou ser proprietária de ações em empresas, veículos, aparelhos médicos e terreno, totalizando R$ 341 mil.
Rejane Garcia, vice de Mauro Rosa da Silva, declarou como suas propriedades uma chácara, 3 veículos e dinheiro, totalizando R$ 337 mil. As informações são da Justiça Eleitoral.
BRASÍLIA - A Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados aprovou dois projetos de decreto de legislativo, ambos de autoria do deputado Adilton Sachetti (PSB-MT), que autorizam o transporte hidroviário tanto do Rio Paraguai quanto do Rio Tocantins. “A iniciativa destes projetos é de inestimável valia, uma vez que as obras que se pretende fomentar são essenciais para o desenvolvimento da região, e vai facilitar o escoamento do excedente produtivo, bem como o abastecimento das comunidades que lá estão instaladas”, enfatiza o relator da matéria deputado Edinho Bez (PMDB-SC).
OS TRECHOS:
O primeiro permitirá a navegabilidade da foz do rio Apa, no Mato Grosso do Sul, até a cidade de Cáceres, em Mato Grosso. O segundo permitirá a navegação na hidrovia do Rio Tocantins, localizada no trecho da sua foz, no Estado do Pará, até o Lago da Barragem de Serra da Mesa, na confluência com o rio Tocantizinho, em Goiás; na hidrovia do Rio Araguaia, localizada no trecho da sua foz, no rio Tocantins, no Pará, até a foz do ribeirão Guariroba, em Goiás e na hidrovia do Rio das Mortes, localizada na foz do rio Araguaia, até Nova Xavantina em Mato Grosso.
Segundo Bez, é louvável a intenção de se adaptar um modal de transporte e escoamento ambientalmente vantajoso em relação aos demais disponíveis. “As hidrovias exigem intervenções e mobilização de recursos muito menores, bem como permitem o traslado ágil de grandes volumes de cargas. Sendo assim faz-se imprescindível que haja viabilização para a utilização destas vias hídricas, as quais são ainda tão pouco aproveitadas dada a capacidade fluvial brasileira, responsável por apenas 4% do total de cargas transportadas, algo impensável para um país como o Brasil”.
Agora, os projetos seguem para a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. Os deputados Adilton Sachetti e Edinho Bez, autor e relator, respectivamente, desses dois projetos são membros da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) da qual receberam total apoio técnico e político para aprovação. “É bom deixar claro que o aproveitamento dos recursos hídricos desses rios se dará mediante realização prévia dos estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental, dos projetos de engenharia e dos demais estudos ambientais”, fez questão de ressaltar Adilton Sachetti. (Fonte: Só Notícias/Agronotícias)
BRASÍLIA - O plenário do Senado decidiu na madrugada desta quarta-feira (10) dar continuidade ao impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. Por 59 votos a favor e 21 contra, a Casa aprovou parecer da Comissão Especial de Impeachment, tornando-a, com isso, ré no processo. A decisão abre caminho para que ela seja julgada por crime de responsabilidade. A definição se deu após quase 16 horas de sessão, na qual 48 senadores discursaram. O número de congressistas que votaram contra Dilma foi maior que o necessário para aprovar o afastamento definitivo dela - são necessários no mínimo 54 na fase final. Não houve abstenção.
Os senadores vão agora votar separadamente, em destaques, se aceitam, uma a uma, três das quatro acusações apresentadas no relatório da comissão contra a presidente afastada. Isso significa que, apesar de já ter dado prosseguimento ao processo, parte das irregularidades atribuídas à petista pode ainda ser retirada do texto, o que, no entanto, é improvável. A sessão final do impeachment poderá ocorrer já a partir de 25 de agosto, uma quinta-feira, e não do dia 29, a segunda-feira seguinte, data tida inicialmente como mais provável. A acusação pretende antecipar a entrega de suas alegações finais, numa estratégia para que os prazos processuais corram mais rapidamente.
A base de apoio ao presidente interino, Michel Temer, trabalha para que o julgamento comece dia 25 para que o afastamento definitivo se dê ainda este mês. A previsão é de que essa etapa dure uma semana. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que conduz o julgamento, concorda com a data, desde que nenhum prazo definido em lei seja atropelado.
Condução de Lewandowski
A sessão foi marcada pela condução de Lewandowski. Ele negou todas as oito questões de ordem apresentadas por aliados de Dilma que tinham como objetivo suspender a ação. Houve pedido de interrupção dos trabalhos para que fossem feitos novos depoimentos no processo. A intenção dos aliados da petista era que o Congresso julgasse as contas do ano passado da presidente afastada e que se buscassem esclarecimentos sobre a suposta citação do nome de Temer em delação premiada da Odebrecht, feita a investigadores da Operação Lava Jato.
Além de negar os pedidos, o presidente do Supremo também encurtou o tempo dos intervalos e suspendeu a determinação de que haveria uma pequena pausa a cada quatro horas de sessão. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), articulou com os parlamentares para garantir que a votação fosse concluída até o início da madrugada desta quarta. Paralelamente, a base de Temer atuou para que senadores desistissem das falas a que teriam direito na tribuna, para dar celeridade ao processo.
Cada um tinha dez minutos para apresentar seu posicionamento. O senador Aécio Neves (PSDB-MG) foi o único a falar pela bancada tucana. O líder do PMDB do Senado, Eunício Oliveira (CE), também convenceu alguns parlamentares de seu partido e de outras legendas a abrir mão do tempo. Inicialmente, 55 dos 81 senadores haviam se inscrito. Com as desistências, 48 falaram. Alguns aliados do presidente interino aceitaram encurtar seus discursos.
Passavam de 23h30 de terça-feira quando o jurista Miguel Reale Jr., um dos autores do pedido de impeachment, e o ex-ministro da Advocacia-Geral da União (AGU) José Eduardo Cardozo apresentaram respectivamente, argumentos de acusação e defesa. Em seguida, começou a fase de votação, dividida em fases, por conta dos destaques.
Derrota de Dilma era dada como certa
Desde o início da sessão, na manhã de terça-feira, parlamentares da oposição já admitiam que não havia como reverter o resultado contra Dilma. O discurso mais simbólico foi o do senador Cristovam Buarque (PPS-DF), que anunciou seu voto pelo prosseguimento do processo de impeachment. Ele afirmou que a volta de Dilma ao comando do País significaria a continuidade de um governo que o povo brasileiro não aprova mais.
O senador contou também que esteve com a presidente afastada nas últimas semanas, mas que, embora respeitasse a pessoa de Dilma, não acreditava que ela conseguiria resolver os problemas do País. "Para mim, sempre esteve claro que o retorno da presidente traria de volta a crise agravada", afirmou Cristovam. Em seu discurso, o relator do processo do impeachment, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), afirmou que não havia dúvida de que a presidente afastada agiu em "claro benefício pessoal" ao decidir editar três decretos de crédito suplementares sem autorização do Congresso Nacional e ao supostamente permitir a realização de "operações de crédito" com o Banco do Brasil relativas ao Plano Safra, as chamadas pedaladas fiscais.
Em seus discursos, petistas classificaram o processo de "fraude" e atacaram Michel Temer e seus aliados. Humberto Costa (PE) alegou que a oposição está "usando tecnicalidades jurídicas para justificar um golpe de mão". "Vi aqui discursos risíveis: falar de desempregados, de inflação, de crise, como se esses decretos (de suplementação orçamentária, citados no impeachment) tivessem a ver com isso", criticou.
Os discursos dos parlamentares que defenderam a permanência de Dilma na presidência foram pontuados ainda pela promessa de que, se a presidente voltar, ela convocará um plebiscito para eleições gerais.
"Não venho aqui gritar 'fora, Temer' ou 'Volte Querida', porque devemos ir além. Quero derrubar esse processo pelo que ele tem de golpista, de ilegal. Quero que a presidente Dilma volte e convoque os brasileiros a opinar", declarou Roberto Requião (PMDB-PR).