RIBEIRÃO CASCALHEIRA - O Sindicato Rural se prepara para realizar seu 32º leilão, marcando o primeiro evento deste ano de 2024. Sob a presidência de Gilberto de Paula, o leilão está programado para o dia 28 de maio, com início às 20 horas.
A iniciativa busca impulsionar o mercado pecuário local em um momento de retomada da demanda. Segundo o presidente, a decisão de realizar o leilão agora foi motivada pela crescente procura e oferta de qualidade. O evento é aberto tanto para compradores quanto para produtores interessados em expor seus animais.
A estrutura do Sindicato Rural oferece todas as condições para o sucesso do leilão, com estacionamento, currais para animais e demais aparatos necessários. Além disso, será oferecido um churrasco com mandioca aos participantes.
Para participar, é necessário que os animais estejam devidamente documentados, com o Guia de Trânsito Animal (GTA) e atualização do rebanho. Qualquer dúvida pode ser esclarecida através do telefone de contato do sindicato.
A realização deste leilão representa um importante momento de movimentação e negócios para os produtores rurais da região, promovendo o desenvolvimento do setor pecuário em Ribeirão Cascalheira e arredores.
Atualizada dia 23 maio 24
CUIABÁ – Dados do Ministério da Agricultura e Pecuária mostram os municípios mais ricos do agronegócio brasileiro. Entre os 100 mais ricos do agro, 40 são de Mato Grosso.
No topo da lista está Sorriso, que chegou a R$ 11 bilhões 479 milhões de faturamento no agro em 2022. Primavera do Leste aparece na posição 13 com R4 5,2 bilhões.
Querência está em décimo sexto (16º) lugar tendo faturado em 2022, R$ 4,3 bilhões.
Canarana é décimo oitavo (18º) com R$ 3,8 bilhões. Gaúcha do Norte aparece na posição 42 com R$ 2,5 bilhões.
Água Boa aparece na posição 54º com faturamento de R$ 2,2 bilhões referente ao ano de 2022.
Outra cidade é Bom jesus do Araguaia que está em Sexagésimo lugar (60º) com R$ 1,9 bilhão.
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Publicação 2021 - Os mais ricos do agroQUERÊNCIA - Um levantamento feito pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) identificou os 100 municípios mais ricos do Brasil no agronegócio.
A análise foi feita em cima dos dados da produção agrícola municipal, referentes a 2020, levando em conta duas variáveis: valor da produção das lavouras e o Produto Interno Bruto das cidades.
A maior parte está no Mato Grosso, com 35 localidades. No estado também está o município mais rico do país: Sorriso, no Médio Norte de Mato Grosso.
Querência aparece em 18º na lista entre os municípios mais ricos no agronegócio.
Soja, algodão e milho são as principais culturas responsáveis pelo desempenho das cidades mais ricas do Brasil. Na análise feita pelo Ministério da Agricultura, isso se dá pelos elevados níveis de tecnologia e de produtividade.
Querência tem mais de 400 mil hectares de terras agricultáveis, onde se produz soja e milho como culturas principais.
CUIABÁ - Os preços dos fertilizantes importados continuam encarecendo o custo de produção do agricultor mato-grossense. Conforme análise feita pelas Comissões de Política Agrícola e Defesa Agrícola da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), os insumos, estão, em média, 53% mais caros que os níveis pré-pandemia.
O MAP (fosfato monoamônico) é o fertilizante com maior alta, na comparação entre os meses de março de 2020 e março de 2024. Em 2020, ele era comercializado por R$ 2.023 a tonelada. Já em 2024, ele continua 91% mais caro, em R$ 3.855. Em seguida, vem o NPK, com preço 61% maior no período analisado; SSP, com 47%; ureia, 44% e o KCL, com 22% de aumento.
Em razão dos preços elevados, apesar de queda em relação aos picos registrados em 2022, as importações destes produtos têm apresentado redução no primeiro trimestre de 2024. Os produtores de MT importaram cerca de 1 milhão toneladas de KCL, 287 mil toneladas de ureia, 337 mil toneladas de superfosfato simples e 76 mil toneladas de MAP até maio de 2024.
Os principais fornecedores de fertilizantes para Mato Grosso são a Rússia, que representa 23,3%; seguida pelo Canadá, com 23,12% e China, com 13%. Além disso, destaca no mercado a participação de Israel, que representa 12% da importação de cloreto de potássio, além do Egito, que fornece 55% do superfosfato simples.
Já na comparação entre 2022, quando os insumos alcançaram seu pico, e 2024, houve uma redução média de 51% nos custos. O MAP, que chegou aos R$ 7.161, em 2022, teve uma redução de 46,16%, para R$ 3.855. Porém, esse valor ainda é muito superior ao registrado antes da pandemia, encarecendo os custos ao produtor.
O Brasil está entre os países que mais demandam fertilizantes, ocupando o quarto lugar no consumo de NPK, de acordo com dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). O Brasil importa cerca de 80% dos fertilizantes utilizados no país e produz cerca de 20%, segundo a Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA, 2023).
A pequena produção é um dos fatores que corroboram pelo pagamento de valores elevados, até mesmo pelo fato de 80% da produção global de fertilizantes estar concentrada em seis países, são eles: China, Rússia, Estados Unidos, Bielorrússia, Canadá e Marrocos, de acordo com dados da International Fertilizer Association (IFA).
Além disso, a desvalorização do real frente ao dólar teve peso significativo no custo dos fertilizantes, além da disparada da taxa Selic, a taxa básica de juros, que saiu de 2% em março de 2021 para 13,75% em setembro de 2022. O cenário começou a mudar a partir de 2023, quando o dólar começou a ceder, assim como a inflação, permitindo a redução da Selic.
“O pico de preços de fertilizantes importados para safra 2021/22 começava a reduzir numa média de 35% em 2023 quando comparados ao ano anterior. Essa redução tem ocorrido a passos lentos, até mesmo no primeiro trimestre de 2024, pois ainda estão muito além dos valores pré-pandemia”, destaca as Comissões da Aprosoja-MT. (Ascom)
CUIABÁ - Mato Grosso se mantém como pilar na produção agrícola nacional e deve alcançar 85,7 milhões de toneladas, mesmo com a redução de 15% em relação à safra recorde registrada em 2023. As informações são do 8º Levantamento da Safra de Grãos 2023/2024, divulgado nesta terça-feira (14.05) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A produção do Estado é equivalente à produção inteira dos três estados do sul do país, que devem colher 85,6 milhões de toneladas. No caso da soja, cuja colheita encerrou no fim de abril, Mato Grosso deve colher 38,4 milhões de toneladas, 15,8% menor do que na safra passada, que alcançou 45,6 milhões toneladas da oleaginosa. A área plantada aumentou em torno de 100 mil hectares, atingindo 12,1 milhões de hectares plantadas nesta temporada.
“É importante ressaltar que mesmo com essa redução na produção, Mato Grosso continuará contribuindo significativamente para o cenário global. Superando assim, a soma das safras combinadas de importantes países produtores como a Bolívia, Ucrânia, Rússia, Canadá e Paraguai juntos, ou ainda, mais que a Índia e China juntos. Desse modo, o Estado consolida-se como o 4º maior produtor de soja do mundo”, apontou o coordenador do Centro de Dados Econômicos de Mato Grosso (DataHub), da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Vinicius Hideki.
A produção de Mato Grosso é 1,16 vezes maior do que a soma das produções da Bolívia, Ucrânia, Rússia, Canadá e Paraguai juntos. Além disso, é 1,20 vezes maior do que a produção combinada da China e Índia. Conforme Vinicius, esses números destacam não apenas a resiliência e a capacidade produtiva de Mato Grosso, mas também sua relevância no contexto agrícola internacional, alimentando a população mundial e impulsionando a economia global com seu trabalho intenso nos campos férteis do Cerrado brasileiro.
No caso do milho, as lavouras vêm apresentando ótimo vigor em seu desenvolvimento. A regularidade das precipitações tem fortalecido as expectativas de uma boa produtividade. A maioria das lavouras está na fase reprodutiva, especialmente floração. Contudo, a produção deve ser 17,2% menor atingindo 42,4 milhões de toneladas.
Muitos produtores optaram em produzir o algodão (pluma e caroço) como segunda safra e a área plantada cresceu 18,6% e atingiu 1,4 milhões de hectares. A produção também deve ser maior do que na safra passada em 17,2%, alcançando o total de 6,3 milhões de toneladas, equivalente a 71% da produção nacional de algodão.
A estimativa da Conab para a produção brasileira nesta temporada está em 295,45 milhões de toneladas de grãos. No entanto, as fortes chuvas registradas no Rio Grande do Sul trarão impactos para o resultado final do atual ciclo.
“Não é possível ainda ter precisão nas perdas para o setor no estado. Os níveis de água estão elevados e o acesso às propriedades é difícil, impossibilitando que se faça uma avaliação mais detalhada. E vale ressaltar que neste primeiro momento a preocupação é com as vidas e com a garantia do abastecimento, fazer com que as pessoas atingidas pelas chuvas tenham o direito ao básico, como a alimentação”, reforça o presidente da Companhia, Edegar Pretto. (Ascom)
CUIABÁ - Mato Grosso atingiu um marco histórico no volume de abates de bovinos em abril de 2024, conforme dados do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT). Foram abatidas 619,68 mil cabeças de gado, representando o maior volume já registrado no Estado e 37,8% a mais que em abril de 2023.
Do total de animais abatidos, 55,49% eram fêmeas, totalizando 343,83 mil cabeças, o que também é um recorde para esse grupo. Esse aumento significativo no abate de fêmeas reflete um cenário favorável no mercado.
Contribuiu para que o acumulado de abates de janeiro a abril de 2024 alcançasse 2,39 milhões de cabeças, com uma participação de 54,21% de fêmeas. Esse total é 32,62% superior ao mesmo período de 2023 e 49,17% acima da média histórica de 1,60 milhão de bovinos. (Ascom)