Segundo a Lei 569/1948 os produtores rurais têm direito a receber indenização do valor integral dos animais sacrificados em caso de reaparecimento da febre aftosa. Essa indenização é calculada por uma comissão avaliadora, instituída pelo MAPA, onde integram representantes do Mapa, Indea e dos produtores rurais.
Na propriedade “foco”, onde existem animais positivos, ou seja, doentes, todos são sacrificados, mesmo aqueles que não apresentem sinais da doença, para conter o espalhamento do vírus. O cálculo do valor pago é estipulado pela comissão com a participação do produtor, cabendo 50% do valor total pago pelo Fundo Emergencial de Saúde Animal do Estado de Mato Grosso (FESA-MT) e o restante, os outros 50% custeado pelo poder público, através do governo federal (2/3 do valor de indenização pública) e do governo estadual os outros (1/3).
Em torno da propriedade foco, são formadas zonas para impedir que o vírus se espalhe (Perifoco - 3km), (Zona de vigilância mais 7 km) e a (zona de proteção mais 15 km). Sendo necessário sacrifício de animais, a comissão avaliadora, juntamente com o produtor calcularão o valor dos animais e o valor será pago integralmente pelo poder público. O valor da indenização será pago pelo governo federal (2/3 do valor total) e governo estadual (1/3 do valor total).
O principal objetivo do Programa Nacional de Vigilância para Febre Aftosa – PNEFA, consiste na manutenção da zona livre de Febre Aftosa com vacinação e desde 2017 expansão das zonas livres sem vacinação do Estado de Mato Grosso. Desde 2018 o Brasil na sua totalidade se tornou livre de Febre Aftosa, sendo de responsabilidade de cada Estado garantir a meta estratégica estabelecida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA, para manutenção do status alcançado e avançar na implantação gradativa de zonas livres sem vacinação no país, conforme Plano Estratégico do PNEFA 2017 - 2026.
A Febre Aftosa é uma enfermidade altamente contagiosa que acomete os animais biungulados (casco fendido), dentre eles os domésticos: bovinos, búfalos, suínos, ovinos e caprinos, e silvestres: javalis, capivaras, cervídeos, lhamas, alpacas e camelos. Caracteriza-se pela formação de vesículas ou suas formas de evolução (bolhas íntegras ou rompidas, úlceras e cicatrizes) na mucosa oral (gengivas, pulvino dental, palato e língua), nasal, nas mamas e entre os cascos. Os principais sinais/sintomas são febre alta, sialorreia (babeira), claudicação (manqueira), perda do apetite, enfraquecimento, descarga nasal e prostração.
Ao verificar esses sintomas, procure imediatamente o INDEA-MT do seu município ou ligue para o Disque Aftosa – 0800-653015 para receber a visita de um médico veterinário em sua propriedade.
O vírus causador dessa enfermidade se dissemina rapidamente entre as propriedades por meio de contato com objetos e materiais contaminados (ferramentas, botas, roupas, veículos, ar, água, ração, etc.) e pelo trânsito de animais infectados. Por isso se faz urgente a comunicação de qualquer suspeita para uma resposta rápida e contenção de uma possível disseminação da doença.
Como manter o Estado livre da doença?
- Vacinação sistemática periódica;
- Vacinação assistida em áreas de maior risco;
- Controle de trânsito de animais, produtos ou subprodutos de origem animal;
- Controle de aglomerações de animais (feiras, leilões, exposições);
- Vigilância veterinária nos estabelecimentos rurais;
- Monitoramento sorológico. Esquema de vacinação OBRIGATÓRIA no estado de Mato Grosso: Maio - 2022: Vacinar todos os bovinos e bubalinos de 0 a 24 meses de idade. Exceto Pantanal, município de Rondolândia e partes dos municípios de Colniza, Comodoro, Juína (consulte as unidades do INDEA destes municípios)Novembro - 2022: Vacinar todo o rebanho bovino e bubalino, de mamando a caducando, exceto município de Rondolândia e partes dos municípios de Colniza, Comodoro, Juína (consulte as unidades do INDEA destes municípios)
CARO PRODUTOR RURAL, DURANTE AS ETAPAS, VACINE E COMUNIQUE AO INDEA APÓS A VACINAÇÃO, E INFORME IMEDIATAMENTE QUALQUER SUSPEITA DE DOENÇA.
CUIDADOS NA VACINAÇÃO:
Antes da aplicação:
- Desinfetar os equipamentos: seringas e agulhas;
- Conserve as vacinas dentro da caixa de isopor com gelo (2 partes de gelo para 1 de vacina) durante todo processo de vacinação para mantê-las entre 2°C e 8°C, ;
- Utilizar seringas calibradas para dose de 2 ml e agulhas novas 15x18 ou 15x20;
Durante a aplicação:
- Vacinar apenas bovinos e bubalinos;
- Manter os frascos de vacina dentro de caixa de isopor, abrigados da luz solar;
- Quando a pistola não estiver em uso, mantê-la dentro da caixa de isopor;
- Agitar o frasco de vacina antes de encher a seringa;
- Eliminar as bolhas de ar da seringa após seu enchimento;
- Aplicar a vacina na tábua do pescoço, por via subcutânea ou intramuscular;
- Manter a seringa limpa e trocar as agulhas periodicamente;
- Anotar a quantidade de animais vacinados por sexo e idade (0 a 4 meses, 5 a 12 meses, 13 a 24 meses, 25 a 36 meses e mais de 36 meses) para comunicação ao INDEA/MT. (Ascom)
ÁGUA BOA – O Senar está oferecendo mais um curso gratuito profissionalizante, Operação de Tratores Agrícolas. Será realizado nos dias 26 a 30 de setembro das 7h 30min às 15h 30min.
Inscrições no Sindicado Rural na Av. Araguaia, 344 - Centro II. Estão disponíveis 15 vagas.
Informações no telefone: 66 9.9959-5212
ÁGUA BOA – O Rio Areões já não apresenta correnteza na região da Fazenda Flamboyant no calcário Taquari.
A informação é do fazendeiro José Arruda. Ele disse que os córregos menores estão todos secos, mesma situação vivenciada nos principais varjões da microrregião.
Arruda destacou que apesar das chuvas mais intensas na temporada passada, a estiagem se instalou a partir de abril. Hoje já são 161 dias sem chuvas.
Arlindo Mano Milnikel relatou idêntica situação no PA Jaraguá. Ele afirmou que a maioria dos córregos secou.
Os varjões também secaram, aumentando a preocupação dos produtores com o abastecimento de água para o rebanho.
BRASÍLIA – O Sindicato Rural de Água Boa fretou um ônibus levando pessoas do município para o Desfile Cívico de 07 de setembro em Brasília.
Milhares de pessoas participaram do evento na capital federal.
A caravana retornou logo pós o desfile desta manhã.
Veja imagens.
CUIABÁ - A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e o Fundo Emergencial de Saúde Animal do Estado de Mato Grosso (Fesa-MT) realizaram na tarde desta terça-feira (30/08) a solenidade de entrega de 15 desktops Dell, 15 smartphones Caterpillar, 30 aparelhos de TV, placas e um sistema de software e aplicativo de Cadastramento Georreferenciado para o projeto “Patrulha Rural”. O investimento para a aquisição dos equipamentos foi de aproximadamente R$ 370 mil.
O projeto foi implantado pela Polícia Militar do Estado de Mato Grosso (PM-MT) junto com produtores rurais. Começou com um piloto no Sindicato Rural de Rondonópolis, apoiado pela Famato, para coibir os crimes nas fazendas.
O investimento vai garantir estrutura de dados, sistema de painel de análise e gerenciamento de informações, aplicativo para cadastro de propriedades rurais, visitas e ocorrências, assim como manutenção, continuidade e evolução dos sistemas.
A entrega simbólica dos equipamentos foi feita pelo presidente do Sistema Famato, Normando Corral, pelo presidente do Fesa, Antônio Carlos Carvalho de Sousa e pelo superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT), Francisco Olavo Pugliesi de Castro.
“A doação dos equipamentos nada mais é que retribuir o que a Polícia Militar faz pelo estado de Mato Grosso. Não digo somente pela segurança patrimonial, mas especialmente pelas nossas vidas. Nós só temos a ganhar com essa parceria público-privada e esperamos que ela continue ao longo dos anos. O Sistema Famato agradece a Polícia Militar, ao Fesa e a todos que acreditam no projeto Patrulha Rural”, discursou Normando Corral.
Para o secretário de Desenvolvimento Econômico (Sedec), César Miranda, o projeto Patrulha Rural é uma inovação para o estado de Mato Grosso. “A parceria entre a Famato, Fesa e a Polícia Militar é um marco para o estado. Agradeço pela parceria através de investimentos e confiança no trabalho desenvolvido por nossos policiais”, disse Miranda.
O Comandante da Polícia Militar, Alexandre Corrêa Mendes, falou sobre a confiança dos produtores, do agronegócio, em especial da Famato e Fesa, que acreditaram e abraçaram o projeto para levar segurança pública à zona rural e à cidade.
“Antes de tudo agradeço a confiança de toda a diretoria da Famato, do Fesa e dos nossos comandantes. A Famato entendeu a necessidade da parceria. Em cada Comando Regional teremos um Centro Integrado com tecnologias que vão contribuir para o melhoramento do nosso policiamento nas áreas rurais. Já estamos entrando com a estrutura de viaturas, policiais e a Famato disponibilizando a estrutura tecnológica para que possamos garantir a segurança do homem e da mulher do campo”, ressaltou o comandante.
Para o presidente do Fesa, a Patrulha Rural é uma necessidade no estado de Mato Grosso e os investimentos são imprescindíveis. “Atendemos uma solicitação da Famato, na aquisição de equipamentos para o projeto Patrulha Rural. O conselho do Fesa entendeu essa necessidade desse investimento em tecnologias, na ordem de R$ 370 mil. Acreditamos no trabalho da PM, já estamos vendo resultados nos índices de criminalidade no campo. Só a presença da patrulha rural já inibe os criminosos, por isso é importante esse investimento”, disse o presidente do Fesa, Antônio Carlos.
Participaram da cerimônia os comandantes da Polícia Militar de Cuiabá, Nova Mutum, Pontes e Lacerda, Alta Floresta, Tangará da Serra, Barra do Garças, Juína, Cáceres, Primavera do Leste, Rondonópolis, Sinop e Vila Rica. O evento contou com a participação da banda Polícia Militar.
Ascom Famato