ÁGUA BOA - O presidente do Sindicato Rural, Geraldo Delai, fez um balanço positivo da ida à Brasília no dia 15 de maio.
Na ocasião, caravanas de agricultores, empresários e caminhoneiros entre outras profissões, participaram de um ato de apoio ao presidente Jair Bolsonaro, na Esplanada dos Ministérios.
Delai disse que após o evento, as caravanas juntaram quase 50 toneladas de alimentos que foram doados para uma campanha solidária empreendida pela primeira dama do país, Michele Bolsonaro.
Veja na entrevista
ÁGUA BOA - O Senar e o Sindicato Rural oferecem curso de Segurança no Trabalho em Máquinas e Implementos Agrícolas.
O curso será ofertado de 20 a 22/05. As inscrições prossegue até quarta-feira, dia 19/05/2021.
Já o curso de Operação e Regulagem de Implementos Agrícolas será ministrado no período de 24/05 a 28/05.
As inscrições vão até dia 21/05/2021 no Sindicato Rural.
O Brasil alimenta mais de 900 milhões de pessoas no mundo, é um dos maiores produtores e exportadores de grãos e carnes e tem ¼ do seu PIB no agronegócio. Porém, o setor produtivo enfrenta desafios de imagem: se no campo é um campeão, nos grandes veículos de comunicação circulam questões incômodas, como desmatamento e queimadas. O que fazer para transformar a percepção das pessoas em relação ao agronegócio no Brasil foi o tema central da apresentação que Jorge Espanha, presidente da Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio (ABMRA), no evento CoopTalks Agro, da plataforma MundoCoop.
Para o dirigente, o primeiro passo é a soma de fortalezas, unificando o discurso, mostrando que o campo põe comida na mesa e gera renda e emprego. "A safra 2021 de grãos superará 270 milhões de toneladas e são mais de 17 milhões de toneladas de carnes. Isso para dar apenas dois exemplos. Além disso, o agro emprega 18 milhões de pessoas direta e indiretamente, e é um impressionante gerador de renda. Somos o único país do mundo que, segundo a EMBRAPA territorial; tem mais de 66% de suas reservas naturais preservadas por produtores consciente e um código florestal único no mundo; São fatos que devem ser valorizados", ressalta Jorge Espanha.
Em sua apresentação, a ABMRA comparou o posicionamento do Brasil em relação a outros países. "Na Argentina, a expressiva maioria da população, mais de 78% tem orgulho do agronegócio, de acordo com a Pesquisa do jornal CLARIN e se reconhece a qualidade dos vinhos, carne bovina e laticínios; já a Colômbia é um case global de marca com o café e o personagem Juan Valdez com mais de 500 coffee shops no mundo, e 98% dos colombianos acreditam que o Café da Colômbia é o melhor do mundo, de acordo com publicação do Jornal EL TIEMPO"; a China procura mudar sua imagem focando em aumento da produção e em forte campanha em segurança alimentar. A França valoriza seus principais produtos, como vinhos, queijos e laticínios e ao mesmo tempo ataca o Brasil para se fortalecer perante os jovens e partido verde. E os Estados Unidos vai pelo lado do marketing, desenvolvendo campanhas inclusivas como a Got Milk? A mais de uma década no ar com personalidades de Hollywood, para incentivar o consumo de leite, e cerca de 65% dos americanos reconhecem que sem "produtores" não há alimento na mesa, de acordo com American FARM Bureau".
Para Jorge Espanha, uma importante diferença é que estes países se comunicam de forma positiva para o consumidor e para o mundo. "O Brasil fica na defensiva e reativa não conseguindo se posicionar de maneira proativa. Em que pese ter muito o que dizer, pois ajuda a alimentar a população mundial", ressalta.
O presidente da ABMRA defende a definição de uma agenda positiva para o agronegócio brasileiro. "Estamos entre os maiores produtores de alimentos do mundo e nossa imagem interna e externa precisa melhorar. Cada um comunica para o seu segmento. É preciso ir para fora e de forma setorial trazer uma agenda única para todos os setores".
Produção sustentável, segurança alimentar, impacto socioeconômico, tecnologia e inovação são elementos indispensáveis dessa agenda positiva do agro, entende Jorge Espanha. "Além disso, é preciso comunicar que o agro é feito por famílias e pessoas. Nossa gente e quem faz toda a diferença", completa.
O dirigente destacou em sua apresentação que a ABMRA busca fomentar o conhecimento e as boas práticas no marketing agro e criar oportunidades de conexões no setor produtivo. Um dos produtos da entidade é a Pesquisa Hábitos do Produtor Rural, que chega à 8ª edição e apresenta a visão dos agricultores e criadores sobre o seu negócio e a comunicação. A pesquisa será lançada nas próximas semanas. (Ascom)
CUIABÁ - Os produtores rurais têm até o dia 22 de maio para efetuar o pagamento da Contribuição Sindical Rural (CSR) referente ao ano de 2021. A CSR não é mais obrigatória, porém é uma importante fonte de recurso especialmente para os sindicatos rurais nas ações de representatividade do setor produtivo rural.
A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) informa que as guias de recolhimento foram enviadas aos endereços dos produtores. Em caso de perda, extravio ou não recebimento, o contribuinte poderá emitir a 2ª via no site da CNA https://www.cnabrasil.org.br/2-via-contribuicao-sindical.
O diretor administrativo e financeiro da Famato, Vilmondes Tomain, explica que é pagando em dia a contribuição sindical que o produtor rural fortalece o sistema e permite que a Famato e os sindicatos rurais continuem trabalhando para defender os interesses dos produtores. “Somente assim poderemos continuar reivindicando e buscando, perante os setores público e privado, soluções administrativas, gerenciais e tecnológicas para o agro mato-grossense”, disse.
Vilmondes reforça ainda que o produtor pode procurar o sindicato rural do seu município para conhecer os serviços que a entidade presta ao setor.
A Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) elaborou uma cartilha com o balanço das conquistas do sistema sindical rural em 2020. A publicação pode ser acessada pelo link: https://cnabrasil.org.br/assets/arquivos/CNA-ACOES-CONQUISTAS-2020.pdf
(Ascom Famato)
QUERÊNCIA - Pela primeira vez a prefeitura de Querência em parceria com o Sindicato Rural do município buscou o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT) para levar conhecimento, capacitação e qualificação para os povos indígenas da região. Ao todo, são cerca de 3 mil indígenas, de 15 etnias, divididos em 26 aldeias.
"Este ano recebemos a solicitação para levar treinamentos para os povos indígenas. Já está no planejamento da secretaria e, agora, precisamos do Sindicato Rural de Querência e do Senar-MT para cumprir o que foi planejado", destaca o secretário de agricultura, pecuária, meio ambiente e reforma agrária de Querência, Rodrigo Fenner.
Ele esteve com o superintendente do Senar-MT, Francisco Olavo Pugliesi de Castro, mais conhecido como Chico da Paulicéia, nesta quinta-feira (13.05), para uma reunião de trabalho. O objetivo foi solicitar os treinamentos e fazer os alinhamentos desta parceria que garantirá os mais diversos cursos para as 26 aldeias do município de Querência.
Chico já adiantou que mobilizará toda a equipe técnica e que fará o possível para atender todas as solicitações feitas pelo Sindicato Rural de Querência e pela prefeitura. "A princípio pediram treinamentos na área de olericultura, agroindústria e também para operação de máquinas e implementos agrícolas".
Fenner destaca ainda que os indígenas querem fazer cursos para aprenderem a produzir mudas, processar frutas e reaproveitar alimentos. "Só temos a aldeia de Ilha Grande que pretende plantar arroz em 2022. Para estes indígenas vamos levar cursos que ensinem a manusear máquinas e implementos agrícolas para que possam preparar o solo e fazer o manejo da cultura".
O secretário de Querência conta que terá uma reunião com os indígenas da Ilha Grande já no próximo dia 20. "Eles também querem conhecimento sobre manejo de solo e tudo que os ajudem a cultivar o arroz". (Fonte: Assessoria de Imprensa/Senar-MT)