Altas na soja e baixas no milho, variações são constantes
QUERÊNCIA - A terça-feira (26) terminou com altas fortes para a soja na Bolsa de Chicago e ajudaram a diminuir os efeitos da pressão do dólar sobre os preços da soja no Brasil.
A moeda americana chegou a uma baixa de 3%. Ainda assim, nos portos e no interior as cotações da oleaginosa brasileira subiram e seguem mantidas em patamares bastante elevados.
Em Rio Verde e Jataí, no Goiás, altas de 2% para R$ 153,00 a saca; de mais de 1%, Em Não-Me-Toque, no Rio Grande do Sul, alta de 0,65% para R$ 154,00 e estabilidade em Ponta Grossa, no Paraná, R$ 168,00/saca. Em algumas regiões do Estado, como Rondonópolis, o preço foi a R$ 157,00, Itiquira, para R$ 155,00.
No município de Querência/MT de acordo com dados do IMEA, a soja disponível chegou a R$ 148,50, com 2,50% de variação, já a paridade para março/21 chegou a R$ 147,07 com variação de 2,67%.
Diferente da soja os preços do milho tiveram poucas modificações, mas vem caindo no mercado físico brasileiro, em Luís Eduardo Magalhães/BA tiveram valorizações apenas (1,49% e preço de R$ 68,00/sc).
O Mato Grosso plantou apenas 1,01% do total de área da segunda safra de milho no estado, número que fica 8,81 pontos percentuais atrás da safra 2019/20 e 8,58 pontos percentuais da média dos últimos 5 anos.
Já as desvalorizações apareceram nas praças de Amambaí/MS (0,69% e preço de R$ 72,00), Eldorado/MS (0,71% e preço de R$ 69,50), Tangará da Serra/MT (1,43% e preço de R$ 69,00), Campo Novo do Parecis/MT (1,45% e preço de R$ 68,00), Ponta Grossa/PR (2,63% e preço de R$ 74,00) e São Gabriel do Oeste/MS (5,33% e preço de R$ 71,00).
Já o milho disponível em Querência fechou a terça feira (26) nos R$ 62,00 com variação de 0,16% , a paridade do grão para julho/2021 fechou em R$ 55,90 com 21,23% de variação (IMEA) informou o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária.