QUEÊRENCIA - Em entrevista à Rádio Interativa, o porta-voz da xarvio Digital da BASF abordou o manejo da dessecação pré-colheita da soja, destacando pontos cruciais para os agricultores.
Destaques:
- Manejo da Dessecação: Apresentação do momento ideal para a prática.
- Impacto Climático: Como as condições recentes no Centro-Oeste e sul do país afetam o manejo.
- Tecnologias Digitais: Breve visão das inovações utilizadas no campo.
- Benefícios do Mapa de Dessecação com Taxa Variável: Destaque para a eficiência e otimização de recursos.
A entrevista está disponível em vídeo.
Atualizado 01 fev 2023
CANARANA - Produtores rurais, espalhados por todas as regiões de Mato Grosso, marcaram presença no CTECNO Araguaia, da Aprosoja-MT, para conhecer os resultados de pesquisas em solos siltosos,que é marcado pela transição entre o solo argiloso e o arenoso. Segundo o diretor administrativo da entidade, Diego Bertuol, mais de 20 variedades de soja tiveram seus manejos analisados durante a visita técnica dos agricultores.
O evento ocorreu na manhã desta quinta-feira, 1º de fevereiro, na Fazenda Nossa Senhora Aparecida, localizada entre os municípios de Água Boa e Canarana.
Segundo o vice-presidente da Aprosoja-MT, Luiz Pedro Bier, a visita técnica dos produtores é de suma importância, pois atualmente, os agricultores contam com poucas pesquisas sobre solos siltosos à sua disposição. Ao analisar este tipo de solo, a entidade mato-grossense se torna pioneira e contribui para o desenvolvimento da agricultura.
“A iniciativa da Aprosoja-MT é inovadora, justamente por ter esta pesquisa à disposição e ter o feeling de começar a pesquisar em solos que são pouco conhecidos. O CTECNO proporciona uma bela oportunidade neste dia de campo para o produtor ver as tecnologias, ver os resultados e poder incrementar isso na sua lavoura, ajudando na produtividade da sua própria lavoura”, disse.
Já o vice-presidente Leste da Aprosoja-MT, Diego Dall’Asta, explicou as dificuldades que os produtores enfrentam com o manejo em solos siltosos. Dall’Asta também mostrou de que forma as pesquisas do CTECNO podem ser colocadas em prática pelos produtores dentro do campo.
“Quando está seco, o solo siltoso racha. Já quando tem muita umidade, ele fica pastoso e tem a dificuldade no plantio de estabelecer uma semeadura de boa qualidade. Então, o CTECNO vem trazer ferramentas para o produtor levar no seu dia a dia, na sua propriedade para estabelecer uma cultura de soja bem tecnificada, com maior produtividade”, pontuou.
“Está sendo pesquisado todo um leque que vai ajudar o produtor, desde adubação, correção, perfil de solo, híbridos e variedade de soja. Então, o evento municia o produtor rural a tomar as melhores decisões e produzir com mais sustentabilidade dentro da sua propriedade, onde tem solos siltosos” encerrou.
Sete especialistas na área de solos, mostraram aos agricultores quais foram os resultados das pesquisas. Entre eles estavam André Somavilla, André Vitti, Daniela Facco, Isley Bicalho, Leandro Zancanaro, Rodrigo Knevitz e Taimon Semler. (AScom)
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CANARANA - A Aprosoja-MT promove o CTECNO Araguaia nesta quinta-feira (1º.02), em Canarana. Na safra de soja que promete ter quebra de 21% em relação à safra passada, segundo pesquisa da entidade, os agricultores devem manter seus olhos atentos aos resultados do manejo de cultivares da oleaginosa em solo siltosos.
Segundo o delegado do núcleo da Aprosoja-MT de Canarana, Rafael Siqueira, diversos produtores devem comparecer ao CTECNO, para entender o comportamento da soja em solos siltosos e levar o conhecimento para a prática em suas propriedades.
“O pessoal está animado, apesar da diversidade deste ano, os produtores querem visitar, dar uma olhada na vitrine de materiais, com o que está sendo feito com as novas pesquisas daqui e principalmente entender qual é o futuro das pesquisas para esta região”, pontuou.
“Existem várias dúvidas que o produtor tem, por exemplo: a parte de potássio, época de aplicação, que muitos produtores aplicam no plantio ou até pré-plantio, existe aplicação de 30, 10, 30, 40 dias após e sempre fica essa dúvida da real eficiência. A estação de pesquisa da Aprosoja-MT já vem mostrando pesquisas a longo prazo dessas diferenças e tendo essa pesquisa na nossa região, dá mais confiança para o produtor tomar a decisão e levar para casa uma certeza maior da operação que está fazendo”, encerrou.
Para o coordenador da Comissão de Defesa Agrícola da Aprosoja-MT, Franklin Vaz, os produtores ainda têm poucas informações sobre como proceder com o manejo de soja em solos siltosos. No entanto, o CTECNO Araguaia vem para auxiliar os agricultores com pesquisas, para que a produtividade da oleaginosa de cada um deles seja cada vez mais elevada.
“Os manejos que são praticados no CTECNO Araguaia, e estão se iniciando, são para que os produtores possam alavancar e maximizar a sua produtividade em solos siltosos, que se formos pesquisar na literatura sobre ele, tem muito pouco resultado no campo de busca, com poucas pesquisas e com o CTECNO, os agricultores terão mais informações à disposição”, afirmou.
Para participar do CTECNO, o produtor deve acessar este link. A inscrição para o evento é gratuita.
Atualizada dia 30 jan 24
CUIABÁ - Mato Grosso enfrentou diversas ondas de calor e longos períodos de estiagem na safra de soja 2023/24, que influenciaram diretamente na produtividade da oleaginosa. Pesquisas feitas pela Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) e Aprosoja Brasil apontam uma redução de mais de 20% no Estado e mais de 12% em todo país.
Apesar dessa percepção de quebra expressiva, colhida por meio de pesquisas com os produtores, os números da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estão defasados, apontando uma “safra recorde” no País, em 155 milhões de toneladas. Para o presidente da Aprosoja-MT, Lucas Costa Beber, a imprecisão dos dados oficiais tem prejudicado os agricultores.
Isto porque os números que mais refletem no mercado são os da Conab, pois são os números oficiais, apesar dos levantamentos das Aprosojas e de outras consultorias privadas apontarem para outro cenário. “No campo, todos os produtores discordam desses números da Conab e se mostram até revoltados, pois têm prejudicado muito a renda do agricultor”, afirma Lucas.
Em seu último levantamento, divulgado no dia 10 de janeiro, a Conab ainda indicava uma safra de 155 milhões de toneladas, 0,4% superior à produção alcançada na temporada anterior. Por outro lado, pesquisa feita pela Aprosoja Brasil, junto com as demais Aprosojas, apontam para uma produção de 135 milhões de toneladas, diferença de 20 milhões de toneladas.
A próxima divulgação de safra da Conab será dia 8 de fevereiro. Para o presidente da Aprosoja-MT, uma das formas de o governo ajudar o sojicultor a superar essa crise seria a alteração na metodologia de pesquisa da Conab, trazendo números que refletem melhor a realidade do campo para o mercado de commodities.
Lucas calcula que um eventual aumento na cotação da soja, na casa dos R$ 10 por saca, considerando uma produtividade de 50 sacas por hectare, injetaria R$ 22 bilhões a mais na economia brasileira. Já no cenário mato-grossense, o aumento seria de mais de R$ 6 bilhões, gerando mais movimento na economia e na geração de empregos.
“Nos preocupa muito a metodologia que a Conab tem usado para fazer esses levantamentos, já que o agricultor, que é quem melhor conhece a sua lavoura, não concorda com esses números. O que o governo pode fazer agora para iniciar ajudando o produtor é buscar uma nova metodologia, realinhar esses números com a realidade das lavouras, para que possa trazer justiça e preços coerentes”, destaca.
Nesta semana, a entidade inicia mais uma rodada de pesquisa junto a seus associados para levantar dados mais precisos da safra de soja em Mato Grosso.
COTAÇÃO EM QUEDA
Desde o início do plantio da soja em Mato Grosso, a cotação da soja caiu 18%, apontam os números do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Em 15 de setembro de 2023, a soja disponível em Sorriso, maior produtor da oleaginosa no país, estava cotada em R$ 119, mas veio depreciando até chegar em R$ 97,50, na última sexta-feira (26.01).
Esse valor é insuficiente até mesmo para o cobrir seus custos de produção, o que deve fazer com que sojicultores de Mato Grosso enfrentem muitas dificuldades na safra. Na última semana, a Aprosoja-MT também enviou um ofício ao Mapa, com sugestões de medidas para amenizar a crise. (Ascom)
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Aprosoja envia ofício ao MAPA com sugesões (29/01/24)
CUIABÁ - A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) enviou um ofício à Secretaria de Política Agrícola do Ministério de Agricultura e Pecuária (SPA/Mapa) apresentando propostas para ajudar o produtor mato-grossense a superar os efeitos do clima adverso na safra 2023/24. O ofício foi enviado nessa sexta-feira (26) e é assinado pelo presidente da entidade, Lucas Costa Beber.
A associação sugere ao secretário de Política Agrícola, Neri Geller, a destinação de R$ 500 milhões do Tesouro para suportar o alongamento das dívidas dos produtores de Mato Grosso, conforme prevê o Manual de Crédito Rural (MCR). Propõe também a criação de duas linhas emergenciais de crédito, a primeira em dólar, no montante de US$ 1,95 bilhão via BNDES, com taxa de 5,5% ao ano, mais variação cambial.
A segunda linha de crédito proposta, em reais, estimada em R$ 1,05 bilhão de orçamento extra para equalização com recursos do Tesouro, com taxa de 7% ao ano. Para as duas linhas, a entidade sugere cinco anos de prazo e um ano de carência. Além disso, pede que as medidas não prejudiquem o limite e o rating dos produtores afetados, o que vai exigir celeridade na aprovação e liberação dos recursos.
A Aprosoja-MT também propõe que o Mapa coordene diálogos com as tradings para discutir as cláusulas denominadas washout, uma vez que há produtores com grandes perdas e não conseguirão entregar o produto negociado. A entidade requer que “os percentuais sejam reajustados, no mínimo, aos patamares a que essas companhias são submetidas em contratos internacionais”.
No ofício, também consta o pedido para o fortalecimento do Seguro Rural e o desenvolvimento de novos instrumentos de gestão de risco. O objetivo, diz o documento, é evitar que o Poder Público seja demandado no futuro a desembolsar grandes montantes para manter a agricultura viável, e por consequência, a economia do país.
De acordo com estudo do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) e Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), o agronegócio representa 24% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Segundo pesquisa da Aprosoja-MT, a safra de soja no estado deve ter uma quebra de 21%.
“Com uma importância expressiva para a balança comercial e a estabilidade da moeda, a cultura da soja precisa ter seus riscos melhor avaliados e cobertos por instrumentos de gestão. A ampliação da subvenção ao prêmio do seguro, hoje limitada a apenas 20%, e adequação do orçamento do Programa de Seguro Rural são medidas de curto prazo imprescindíveis”, diz.
O ofício também pede que a SPA atue pela extinção da Moratória da Soja, acordo comercial que proíbe a compra da soja produzida em áreas desmatadas após 2008 no bioma da Amazônia, mesmo que legalmente, se sobrepondo ao Código Florestal. “Produção sustentável é aquela que respeita o Código Florestal e que observa os ditames do art. 225 da Constituição Federal”, diz.
“Nesse sentido, a SPA [...] deve agir institucionalmente e até junto ao CADE para que esse acordo comercial deixe de gerar obstáculos ao nosso crescimento. Vale lembrar que o Banco do Brasil aderiu à Moratória e conta com grande volume de recursos do Tesouro para subvenções e equalizações da taxa de juros. Como a SPA lidera a construção do Plano Safra, sugerimos que após um diálogo junto com o banco, se este se recusar a sair da Moratória, que tais recursos federais sejam direcionados para aplicação por cooperativas de crédito”, completa.
A entidade finaliza o ofício deixando o caminho aberto para o diálogo com a SPA e se prontifica a colaborar com a construção de políticas públicas a partir do compartilhamento de mais informações.
CUIABÁ - Os produtores de soja de Mato Grosso têm até o dia 15 de fevereiro para realizar a atualização anual do cadastro das propriedades no Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT). O informe ao órgão do Governo do Estado é obrigatório e o sojicultor que não fizer a atualização corre o risco de ser multado.
Para fazer o cadastro, o produtor de soja precisa acessar AQUI e informar todos os dados solicitados no cadastro, além de fornecer as coordenadas geográficas da lavoura.
O produtor só precisará ir até a sede do Indea, se a propriedade não tiver tiver cadastro no órgão.
Até esta quinta-feira (25.01) um total de 4.001 produtores rurais já haviam feito o cadastramento de 6.553 Unidades de Produção (UPs), que ocupam juntas uma área de 6 milhões de hectares destinados ao plantio da oleaginosa.
A multa em caso de não atualização é de R$ 2.321,80. (Ascom)
QUERÊNCIA - Jonathan Arno, sócio da Soy Max, falou ao Notícias Interativa sobre o progresso do projeto lançado no município a alguns meses atrás, denominado “Daqui no Brasil”. Ele destacou a presença em vários estados brasileiros e a expansão para diferentes países, enfatizando a troca global de conhecimentos agrícolas. A entrevista completa fornece insights sobre os sucessos e desafios do projeto.
acompanhe mais informações na entrevista.
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Evento da Soy Max realiza homenagem aos pioneiros e lançamento de novo projeto; veja vídeo
QUERÊNCIA - Na noite desta quarta-feira (13) setembro, a Soy Max a 1º esmagadora de grãos de Querência, organizou um evento com o intuito de apresentar seu novo projeto e também de homenagear os pioneiros e primeiros produtores rurais do município.
O local escolhido para o evento foi o prédio da Case Agritex. O evento contou com um grande público e emocionou diversos presentes.
Acompanhe na Matéria.
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