Atualizada dia 16/12/2022
ÁGUA BOA – A cultura do arroz que no passado esteve presente, atrai cada vez menos produtores. Altair José Kölln disse que plantou cerca de 400 hectares na atual safra. Ele utiliza a produção para alimentar sua indústria de beneficiamento. Convidou também outros produtores a voltarem ao plantio do arroz. Altair destaca que a cultura de arroz é de baixo investimento, com rentabilidade adequada. Os preços hoje giram em torno de R$ 90,00 a saca desde que os grãos inteiros sejam maioria. Confira vídeo -
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Atualizada dia 28/11/2022
ÁGUA BOA – A conjuntura atual, a falta de mercado, os altos custos de produção e os altos riscos estão afastando os produtores de arroz.
Nossa reportagem conversou com vários produtores e o resumo é que poucos mostram interesse em plantar arroz no atual ciclo.
A janela ideal para o cultivo está começando e vai até 05 de janeiro próximo. Porém, a maior parte das sementes de arroz produzidas aqui tiveram como destino estados do nordeste brasileiro.
Água Boa chegou a produzir 45 mil hectares com arroz no começo do século. Porém, no ano passado, foram plantados cerca de 4.500 hectares.
Ainda não há expectativa de área para a próxima safra.
ÁGUA BOA – Participa das Notícias Interativa, o agropecuarista e leiloeiro, Maurício Tonhá.
Ele afirmou que a pecuária de Mato Grosso entra em uma nova fase com o fim da vacinação do rebanho contra a febre aftosa. Tonhá destacou também a conjuntura econômica e política atual, que pode ter reflexos na agropecuária.
Maurição acredita que muitos produtores estão apreensivos com a situação de momento.
Destacou, porém, que o pecuarista deve continuar produzindo carne para alimentar o mundo.
Informou ainda que o Mega Leilão está garantido para abril do ano que vem.
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Atualizada dia 15/12/2022 - 11h 25min ÁGUA BOA – O presidente do Sindicato Rural, considerou fator determinante a luta para manter Mato Grosso sem registro de febre aftosa no rebanho.
Geraldo Delai recorda que o agronegócio é a mola propulsora da economia.
Ele considera ponto importante a participação do pecuarista daqui para frente, no sentido de evitar que a doença retorne, agora sem vacinação do rebanho.
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Atualizada dia 15/12/2022 - 8h 30min
ÁGUA BOA – Hoje acontece o encerramento oficial da vacinação contra a febre aftosa em Água Boa.Presentes ao evento, Renan Tomazelle, Diretor Técnico e Felipe Peixoto, Coordenador de Sanidade Animal do Indea, entre outras lideranças.Renan e Felipe concedem entrevista para falar sobre a importância das campanhas contra a febre aftosa.
São 26 anos em que Mato Grosso está livre da doença graças às campanhas de vacinação.
Porém, a partir de agora redobra a importância do trabalho de fiscalização dos produtores para evitar que a doença retorne.
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Atualizada dia 06 dez 22 ÁGUA BOA - O Indea e o Sindicato Rural estão preparando evento comemorativo para o encerramento das etapas de vacinação contra a febre aftosa.
Será dia 15 de dezembro, com chegada da comitiva no Aeroporto Municipal às 9h. Dali, seguirão até a Fazenda Jerusalém para atividades de campo e registro da última vacinação contra a febre aftosa no rebanho.
Após o evento de campo, produtores, técnicos e autoridades farão encontro às 11h no Sindicato Rural. Haverá palestra sobre o histórico trabalho de combate à febre aftosa em Mato Grosso.
Depois da reunião técnica, será servido almoço aos participantes.
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Atualizada dia 28 nov 22 CUIABÁ - A vacinação contra a febre aftosa foi prorrogada em todo país. Agora, os produtores rurais têm até o dia 17 de dezembro para vacinar o rebanho em Mato Grosso e comunicar ao Indea até 26 de dezembro.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) avisou aos Estados sobre a decisão.
O motivo da alteração das datas se deve à liberação tardia de lotes da vacina para o mercado, o que gerou desabastecimento nos locais que comercializam o produto. (Ascom)
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Vacinação contra febre aftosa ÁGUA BOA – Participa das Notícias Interativa o médico veterinário Francisco Souto do Indea local. O assunto abordado é a campanha de vacinação contra a febre aftosa no rebanho bubalino e bovino.
A vacinação deve ser feita em novembro. A comunicação da aplicação da vacina deve ser feita ao Indea até 10 de dezembro.
A novidade é que essa será a última tapa de vacinação do rebanho em Mato Grosso. Depois disso, o rebanho será reconhecido como livre de febre aftosa sem vacinação.
Porém, Souto alerta que os pecuaristas devem ficar atentos ao rebanho para comunicarem qualquer alteração.
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Uma rede composta por instituições de pesquisa, empresas de melhoramento genético, sementeiras e consultorias está conduzindo, de forma integrada, um conjunto de experimentos em Mato Grosso e Rondônia para buscar respostas relacionadas à ocorrência da podridão da vagem, conhecida como anomalia da soja, e ao quebramento da haste de soja. Os dois problemas surgiram em Mato Grosso nas últimas safras e vem causando preocupação aos produtores rurais.
Cada experimento serve para observação e coleta de dados relacionados aos dois problemas. São 12 ensaios que avaliam 42 cultivares geneticamente modificadas, 12 ensaios com materiais convencionais (não transgênico) e 12 ensaios com e 9 cultivares e 3 épocas de plantio. Há ainda seis ensaios com uso de diferentes estratégias de fungicidas. As áreas de pesquisa estão localizadas em Sinop, Sorriso, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, em Mato Grosso, e em São Miguel Ariquemes e Guaporé, em Rondônia.
De acordo com o pesquisador da Embrapa Cerrados, lotado na Embrapa Agrossilvipastoril (Sinop-MT), Auster Farias, os dois problemas são novos e ainda não há uma conclusão sobre as causas. Trabalha-se com diferentes hipóteses relacionando a causa a patógenos ou às condições climáticas ou ainda ao sistema de produção.
“Pode ser que não seja um fator isolado, mas sim um conjunto dessas causas”, explica o pesquisador.
Na safra passada já foram feitas algumas observações importantes, porém em áreas de vitrines de cultivares e não em experimentos montados com esse propósito. Para padronizar a coleta de informações, pesquisadores da Embrapa e parceiros definiram metodologias de coleta de dados e de materiais.
Auster explica que nos experimentos em campo estão sendo coletados tecidos vegetais para isolamento de patógenos visando identificar possíveis causas e também serão coletadas amostras para estudos genômicos.
“Nosso objetivo é selecionar materiais mais resistentes ao quebramento e à podridão da vagem, além de identificar as causas dos problemas”, explica Auster Farias.
A pesquisadora da Embrapa Agrossilvipastoril Dulândula Wruck explica que foram identificados fungos em materiais coletados na última safra, porém, quando inoculados em plantas em casa de vegetação, os sintomas não foram reproduzidos.
De toda forma, a pesquisa realizada nesta safra testa diferentes estratégias de controle do patógeno, sendo tratamento de semente, aplicação de fungicidas multisítio ou sitioespecífico, além de diferentes épocas de aplicação.
Atualmente fazem parte da Rede de pesquisa a Embrapa, por meio das Unidades Agrossilvipastoril, Cerrados e Soja, Basf, Syngenta, Bayer, TMG, GDM, Fundação Rio Verde, Coacen, FitoLab, Aprosoja, Proteplan, EPR Consultoria, HO Sementes, Fundação Mato Grosso, Plantagro, Universidade Federal de Rondônia, Agronorte, Ihara, UPL, Corteva , Sipcan, Solo Fértil e MZ Serviços Agrícolas.
A rede de pesquisa busca fontes de financiamento para custeio dos experimentos e das pesquisas.
Quebramento da haste
O quebramento da haste ou tombamento da soja começou a ser observado com maior intensidade na safra 2021/2022 na região médio-norte de Mato Grosso. O problema leva ao quebramento das plantas normalmente a partir de R5. No local do quebramento há escurecimento do interior da haste, porém, ainda não se sabe se os microrganismos ali presentes são a causa do quebramento ou se são uma consequência.
Pela metodologia definida pela Embrapa, a avaliação deve ser feita em estádio R7, ou antes caso o quebramento seja precoce. Escolhe-se uma linha onde há o quebramento e faz-se a contagem de plantas danificadas em dois metros lineares. O nível de tombamento é calculado pelo percentual de plantas quebradas. Além disso, deve-se analisar o escurecimento da haste, conforme metodologia já descrita em 2015. Além das informações observadas em campo, são coletadas informações sobre cultivares, hábito de crescimento, data de semeadura, manejo de fungicidas, entre outras.
Apodrecimento da vagem
O apodrecimento de grãos e vagens em estádio final de formação em lavouras de soja vem sendo observado com maior frequência em algumas regiões brasileiras, desde a safra 2019/2020, em especial na região do médio-norte do estado de Mato Grosso, causando redução significativa de produtividade em lavouras com alto potencial produtivo, principalmente nas primeiras semeaduras.
No início do ano a Embrapa divulgou um comunicado abordando o problema. Confira aqui o comunicado completo.
Pesquisadores da Embrapa Soja e da Embrapa Agrossilvipastoril em fazendo visitas a lavouras com o problema, coletam amostras e igualmente definiram uma metodologia de coleta e registro de informações. Essa metodologia foi enviada para pesquisadores de outras instituições, para consultores, agricultores e entidades de classe como sindicato rural e associação de produtores. (Ascom)
QUERÊNCIA – Não é somente a soja e o milho que vem se destacando dentro do cenário agro de Querência.
O algodão tem ganhado espaço entre as culturas cultivadas pelos produtores querencianos.
O vazio sanitário do algodão foi do dia 01 de outubro ao dia 30 de novembro.
Logo no dia 01 de dezembro, algumas das fazendas que trabalham com a fibra, já iniciaram o plantio.
Atualmente, quatro propriedades atuam no município com a semeadura do algodão.
De acordo com Fernando Sommer - Engenheiro Agrônomo do Indea, Querência terá cerca de 20 mil hectares de algodão dentro da safra 22/23.