QUERÊNCIA - Na manhã desta quarta feira (25) a Polícia Militar juntamente com produtores rurais se reuniram no auditório do Sindicato Rural no tracional café da manhã realizado todas as quartas-feiras dessa vez para discutir a viabilização do projeto "Patrulhamento Rural" em Querência.
De acordo com o Capitão Conde, o objetivo é intensificar o patrulhamento nas áreas rurais, com um policiamento preventivo e repressivo levando mais tranquilidade aos proprietários e trabalhadores rurais.
Tendo em vista essa necessidade, existem algumas barreiras a serem rompidas como por exemplo a falta de efetivo, uma solução apresentada foi a "Atividade Delegada" que permiti a utilização de policiais militares, em dias de folga, no policiamento ostensivo que é um termo de cooperação realizada pelo município e CONSEG (Conselho Comunitário de Segurança Pública) que para esse fim contará com a parceria do Sindicato Rural.
Durante a reunião o presidente do Sindicato Rural Gilmar Wents pontuou aos produtores que “Este é um projeto estadual de segurança no campo importantíssimo que começou em Rondopólis e será implantado também em Querência é uma reivindicação do Sistema Famato e que está se tornando realidade”. pontuou Wents em seu discurso com os produtores.
Já  implantado em vários municípios do Mato Grosso pela Polícia Militar com o apoio dos produtores rurais e crescendo no Estado esse Programa que começou com um projeto piloto no Sindicato Rural de Rondonópolis, com o apoio da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), para coibir os crimes nas fazendas teve o total apoio dos produtores do munícipio presentes no evento.

Assista o vídeo;

ÁGUA BOA – A Secretaria de Desenvolvimento do município e a Empaer acabam de realizar a primeira rodada técnica da agricultura familiar.

Foram promovidos encontros nas comunidades do interior em que foram apresentadas as potencialidades do município.

Otacílio de Souza Barbosa, secretário adjunto da Agricultura Familiar, e Alisson Lorenzon da Empaer informam que estão fomentando o surgimento de novas culturas entre os assentados. Em apenas 1 hectare é possível produzir até 160 mil pés de alface em 50 dias.

Hoje em Água Boa 1 pé de alface é comercializado por até R$ 2,50. A receita bruta pode chegar a R$ 400.000,00 em 1 hectare de alface a cada colheita. A demanda mensal por produtos hortifrúti é de 15 toneladas de tomate.

São quase 20 toneladas mensais de banana e aproximadamente 10 mil dúzias de ovos ao mês.

O objetivo é despertar produtores para apostarem nesse nicho de mercado. Atualmente mais de 90% dos hortifrúti comercializados em Água Boa são provenientes da Ceasa de Goiás.

O comércio local tem interesse em comprar dos produtores locais, pois assim conseguem produtos mais frescos e movimentam a economia local. Mas é necessário que sejam produtos com certa qualidade, a um preço justo e com constância no fornecimento.

Os encontros acontecem nos assentamentos Jandira, Jaraguá, Jatobazinho, Martins, Santa Maria e Serrinha. Cerca de 60 produtores participaram dos encontros.

Pretende-se ainda fazer uma apresentação extra na cidade para atender aos feirantes, chacareiros e demais interessados.

A ideia é reunir os agricultores em grupos de trabalho, a fim de organizar e ajudar a desenvolver as cadeias produtivas.

Veja as entrevistas com Otacílio e Alisson.

Atualizada dia 23 agosto

CANARANA – O Secretário Municipal de Agricultura informou que nesse foram 658 mil hectares em Canarana foram ocupadas com as mais diversas culturas, entre primeira e segunda safra em 2.021.

A soja ocupou 275 mil hectares. A previsão é de que haja incremento de até 2,6% na área ocupada com soja, chegando a 282 mil hectares na próxima safra.

O milho safrinha ocupou 130 mil hectares e os produtores destinaram 55 mil hectares para o gergelim.

O milho safrinha fechou com uma média de produtividade em torno de 95 sacas por hectare.

Já o gergelim registrou uma colheita de 450 quilos por hectare em média. As pastagens ocupam mais de 150 mil hectares para 210 mil cabeças de gado registradas.

Foram 9 mil hectares com algodão e 18 mil hectares com milheto. O algodão produziu em média, 280 arrobas por hectare. A teca ocupa hoje 1.070 hectares de reflorestamento. A seringa tem 140 hectares de área em Canarana.

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Atualizada dia 07 julho

CANARANA – O secretário de Agricultura informou que o começo da colheita da safrinha mostrou boas produtividades na cultura do milho.

Isso para quem plantou dentro da janela ideal, cuja produtividade está acima de 110 sacas de milho por hectare.

Cleyton Dias afirmou que boa parte da produção de milho deve dar bons resultados. Porém, as lavouras plantadas fora da janela ideal sofreram com o déficit hídrico.

Segundo ele, algumas lavouras não serão colhidas, já que a quebra do milho foi quase total.

Nesses casos, o milho plantado serviu apenas como cobertura vegetal durante a estiagem. Já o gergelim também segue o mesmo padrão.

Lavouras plantadas dentro da janela ideal devem ter boa produtividade. As demais plantadas muito tarde sofreram com a estiagem, devendo ter grande quebra de produtividade.

Essas quebras serão quantificadas à medida em que a colheita avançar.

Veja a entrevista

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Atualizada dia 31 maio

Safrinha em Canarana: milho tem prejuízos ainda não quantificados 

CANARANA – O milho plantado dentro da janela ideal está salvo.

O comentário é do secretário de agricultura de Canarana. Cleyton Dias afirmou que as lavouras plantadas fora da janela ideal tiveram perdas consideráveis.

Alguns talhões de lavouras nem pendoaram. Diante disso, esse milho improdutivo está sendo cortado para silagem já que não houve condições de desenvolvimento vegetativo da planta.

A expectativa de produtividade para o milho ainda não foi estimada em Canarana.

Foram plantados 130 mil hectares com milho segunda safra. O gergelim ocupa 55 mil hectares.

Somente 9 mil hectares foram plantados com algodão em Canarana. O milheto ocupa 18 mil hectares. São 132 mil hectares com pastagem.

Outras culturas menores ocupam menos espaço.

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10 de maio - Lavouras sofrem com déficit hídrico

CANARANA – As chuvas da última semana de abril ajudaram a salvar cerca de 80% das lavouras de milho em Canarana. 

A informação é do secretário municipal de agricultura. Cleyton Dias disse que essas lavouras foram plantadas dentro ou perto da janela ideal para a cultura do milho safrinha.

Por isso, a expectativa é de boa produtividade. Porém, cerca de 20% das lavouras foram plantadas fora da janela ideal.

Neste caso, o milho está sofrendo com o déficit hídrico. A expectativa é de que haja quebra de produtividade se não chover em maio. Foram plantados 130 mil hectares com milho.

A área com gergelim ocupou 55 mil hectares na safrinha em Canarana. Cleyton ressaltou que as plantas estão na fase de florada e enchimento de grãos, com expectativa de boa produtividade.

O secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira, afirmou que a construção de 933 quilômetros de malha ferroviária da Ferrogrão, entre os municípios de Sinop (MT) e Miritituba (PA), vai complementar os investimentos que o Governo de Mato Grosso está realizando em infraestrutura e logística e gerar um ciclo virtuoso de desenvolvimento no Estado.

Segundo o secretário, as obras de pavimentação, restauração e pontes de concreto que estão sendo executadas nas rodovias estaduais vão proporcionar a melhora da trafegabilidade em direção ao novo corredor ferroviário da Ferrogrão, o que vai refletir em maior facilidade para o escoamento da produção mato-grossense.

Além disso, a implantação da ferrovia aliviará as condições de tráfego na rodovia federal BR-163 e diminuirá o fluxo de caminhões pesados e os custos com a conservação e a manutenção de diversas outras estradas. Situações que irão ocasionar o barateamento do frete e proporcionar maior competitividade de Mato Grosso para as exportações dos produtos do agronegócio.

“Mato Grosso, tendo as rodovias arteriais em excelentes condições – pavimentadas e com pontes de concreto – e interligadas aos terminais, terá como tendência a de que os produtores aumentem a produção. Ou seja, os investimentos que o Governo tem feito em logística, somados à ferrovia, vão estimular ainda mais os produtores. O frete dos insumos cai, o custo para o escoamento cai, o valor da produção aumenta e Mato Grosso cresce”, resumiu Marcelo de Oliveira.

Dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) apontam que Mato Grosso produziu aproximadamente 74 milhões de toneladas na safra 2019/2020 de grãos e cresceu 9,3% em relação ao ano anterior, superando a média de aumento da produção nacional, que foi de 3,8%. A projeção para os próximos nove anos é de 120 milhões de toneladas, segundo o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).

Para o secretário Marcelo de Oliveira, a iminente implantação da ferrovia vai beneficiar, especialmente, a região Médio Norte, grande produtora de grãos do Estado, já que a malha ferroviária sairá de Mato Grosso desembocando diretamente no porto paraense, com destino à exportação. Os investimentos previstos à ferrovia, segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANNT), são de 25,2 bilhões e o leilão está programado para o 3º trimestre deste ano.

“Hoje estamos produzindo 74 milhões de toneladas de grãos e a tendência é crescer, com desenvolvimento em pesquisas e conversão de pastagens em agricultura nos próximos anos. E a Ferrogrão é um investimento pesado previsto para daqui oito anos. É importante a Ferrogrão para que se tenha opções e redução do custo do frete. As ferrovias não concorrem entre si, tampouco com as rodovias e outros modais de transporte. Complementariedade é a palavra-chave nessa dinâmica de ampliação na oferta de modais de transporte no Estado”, garantiu.

Além do benefício para o agronegócio, a Ferrogrão também vai favorecer outros segmentos, como o da mineração, que estará em plena expansão no Noroeste do Estado, com o início da operação da mineradora na Serra do Expedito, em Aripuanã, já em 2022. (Ascom)