O Mega Leilão 10.016 edição Cuiabá, foi realizada na tarde do último sábado (21) com uma expressiva oferta de 10.941 animais.
Foram 6.953 machos com média de R$ 1.630,00 e 4006 fêmeas com média de R$ 1.250,00. A quantidade foi distribuída em 93 lotes.
A Fazenda Bartira abriu o Mega Cuiabá com uma oferta de 100 bezerros de 09 meses e peso médio de 254 kg. O lote foi vendido em quatro parcelas de R$ 430,00
No a Fazenda Bartira oferto 500 bezerros do seu núcleo de cria do município de Tangará da Serra.
O lote 04 do leilão foi composto de 100 bezerros de nove meses meio sangue Aberdeen angus com peso médio de 250 kg. Animais precoces e com grande capacidade para ganho de peso. O verdadeiro animal moderno que o mercado busca
O rebanho Bartira se destaca pela excelência na produção. Tecnologia, manejo e nutrição são alguns dos fatores que contribuem para a produção de bezerros de qualidade que resultam em bons índices de acabamento de carcaça.
O Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Blairo Maggi compareceu ao Mega e falou dos novos desafios que ele tem a frente do ministério e do grande objetivo que fortalecer o agronegócio brasileiro, sobre tudo a pecuária. Blairo Maggi também destacou a importância da Estância Bahia e o grande trabalho que Maurício Tonhá realiza com a organização dos maiores leilões rurais do país.
O Senador José Medeiros também compareceu ao evento e cumprimentou Maurição pelo brilhante Mega.
Mais uma vez o Centro de Eventos da Estância Bahia recebeu a visita de centenas de convidados e de empresas parceiras que ocuparam os estandes de exposição. Destaques para Panucci Currais, LS Tractor, Casale, Zoetis, Premix, CRI Genética, Grupo JBS, Rota Oeste Máquinas, Banco da Amazônia,Sementes Paso Ita e Panizi Consultoria.
Esse resultado se dá pela demanda mundial por carne bovina, aliada à necessidade constante por animais de reposição nas fazendas brasileiras. Podemos ofertar um volume dez vezes maior que este, que mesmo assim seria um número inexpressivo dentro do contexto de toda a pecuária nacional. Mas, uma de nossas prioridades é fornecer animais de qualidade superior”, aponta Tonhá.
Desde que Maurício Tonhá, criou o Mega Leilão, o evento passou a fazer parte do calendário oficial da pecuária brasileira na comercialização de bovinos.
O mercado aguarda com muita expectativa o evento, que é considerado o grande balizador de preço da comercialização de bovinos, setor considerado um dos mais importantes da economia nacional.
Assessoria de Comunicação Estância Bahia/Wolney Domingos
A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) e a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) acompanham as dificuldades do atual Governo do Estado em cumprir os preceitos da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Também têm participado, sempre que convidadas, dos debates sobre a contribuição do agronegócio para a arrecadação de impostos em Mato Grosso.
Tanto a Aprosoja, que representa aproximadamente 5.000 agricultores das culturas de soja e milho, como a Famato, que representa 89 Sindicatos Rurais em todo Mato Grosso, são entidades privadas cuja atuação é voltada para a sustentabilidade da agropecuária em nosso estado.
Este é o terceiro Governo do Estado com o qual Aprosoja e Famato convivem. Com todos eles, mantiveram relação cordial, respeitosa e colaborativa. Em 2014, doaram a todos os então candidatos a governador um estudo da Fundação Dom Cabral (FDC) visando contribuir para a melhoria da eficiência da máquina pública. Mas, hoje, dois anos depois, vivemos um cenário instável na política nacional e uma crise econômica que afeta a todos nós, brasileiros e mato-grossenses.
Recentemente, alguns parlamentares, líderes sindicais e veículos da imprensa passaram a defender que as commodities exportadas sejam taxadas com o Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS). O entendimento é de que suspendendo os efeitos da Lei Kandir, que desonera os produtos exportados, é possível aumentar a arrecadação e equalizar as contas do Governo.
Mas a Aprosoja e a Famato pensam diferente.
O grande desafio é de gestão pública. De 2005 a 2015, a população mato-grossense cresceu 30%, e a arrecadação de ICMS, 157%. A Receita Corrente Líquida (RCL) subiu, em média, 6,1% de 2007 a 2015, mas as despesas com pessoal se ampliaram 11,2% no mesmo período.
Aumentar impostos traz perdas sociais. O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) calculou em 2015 que se houvesse uma alíquota de 9% de ICMS para soja, os agricultores teriam um saldo final negativo de (-) R$ 436,90 por hectare. Nessa situação, pequenos e médios agricultores sairiam da atividade, levando à concentração de terras e à intensificação de capital estrangeiro. Hoje, 50% dos sojicultores do estado têm área plantada de até 1.000 hectares, o que é pequeno porte em Mato Grosso, e, em sua maioria, administram a fazenda ao lado da família.
O agro não seria o único prejudicado. Mato Grosso é o estado brasileiro mais dependente do agronegócio: 50% de seu produto interno bruto (PIB) vem desse setor. A cada dois empregos criados numa lavoura de soja, um outro emprego é gerado na economia local – no comércio, na rede de serviços, na indústria. Reduzir a competitividade do agro impacta muito mais do que a agricultura.
Aumento de imposto versus redução da base total de arrecadação. Conforme o Imea, uma alíquota de 9% de ICMS sobre soja, milho e algodão poderia significar um incremento de R$ 2,1 bilhões aos cofres estaduais. Mas a própria arrecadação estadual pode ser impactada, já que o agronegócio é o principal arrecadador de tributos para o Governo do Estado. Hoje, já responde por 50% das receitas do ICMS, tendo gerado aos cofres estaduais R$ 3,9 bilhões no ano passado. E por 71% de todos os recursos recolhidos via Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab), quase R$ 560 milhões em 2015.
A pergunta é: que Mato Grosso queremos? Um novo imposto pode aparentemente equilibrar as contas públicas, mas muito mais importante é discutir reformas, como a administrativa, visando uma máquina pública mais eficiente, capaz de pelo menos equilibrar custos e despesas públicos. É necessário debater um novo formato de Pacto Federativo, que possa descentralizar receitas entre municípios, Estado e União, sem prejuízo aos cidadãos, aos servidores públicos ou a quaisquer outros setores da economia.
É nessa direção que agricultores e pecuaristas gostariam que o Estado de Mato Grosso caminhasse.
ATUALIAZADA DIA 20/05 - 15HS -

Em Cuiabá já está tudo pronto para a realização do Mega Leilão da Estância Bahia. Na manhã desta sexta-feira, Maurício Tonhá esteve no recinto de leilões para a conferência final dos animais que serão ofertados no tradicional Mega.
O compromisso Estância Bahia é vender no mínimo 10.016 animais, mas como sempre aconteceu nas edições anteriores à oferta deverá mais uma bater o recorde de venda.
O Governador de Mato Grosso Pedro Taques considera o Mega Leilão de altíssima importância na valorização da pecuária do estado que tem atualmente, aproximadamente 29 milhões de cabeças de gado. O Ministro da Agricultura Blairo Maggi enviou para o diretor da Estância Bahia Maurício Tonhá, mensagem de apoio e otimismo para a realização do Mega. Entre os vendedores presença confirmada das Fazendas Bartira que ofertam 500 bezerros do seu núcleo de cria do município de Tangará da Serra.
O lote 04 do leilão é composto de 100 bezerros de 08 meses, meio sangue Aberdeen Angus, com peso médio de 250 kg. Animais precoces e com grande capacidade para ganho de peso. É o verdadeiro animal moderno que o mercado busca para obter lucros rápidos. Outro lote Bartira reúne 100 bezerros nelore de oito meses pesando aproximadamente 200 kg.
O rebanho das Fazendas Bartira se destaca pela excelência na produção. Tecnologia, manejo e nutrição são alguns dos fatores que contribuem para a produção de bezerros de qualidade que resultarão em bons índices de acabamento de carcaça.
A Durli Couros e Agropecuária disponibiliza 1.500 animais. Uma oferta especial que promete mobilizar o mega leilão. São bois preparados para a fase final de engorda, com idade a partir dos 24 meses com média de 12 arrobas. O projeto de recria da marca Durli é desenvolvido em Cuiabá, onde a empresa trabalha com a produção de animais com as melhores características para ganho de peso. Oferta Durli Agropecuária no Mega Leilão Estância Bahia Cuiabá. 1.500 bois distribuídos em 09 lotes.
Os animais inscritos e selecionados para o Mega Leilão são apartados pela equipe de manejo da Estância Bahia, levando-se em conta critérios de idade e padrão racial. Assim que são habilitados recebem marcação no quarto posterior. “Dedico o sucesso do projeto Mega Leilão à minha família e a toda equipe envolvida na organização. O volume de animais vendido parece ser algo impressionante, mas não chega nem perto do verdadeiro potencial da pecuária brasileira, que cresce em ritmo acelerado a cada ano”. Afirma Tonhá.
Mega Leilão 10.016. O maior leilão da pecuária mundial. Qualidade e Quantidade que conduzem à pecuária.
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O Mega Leilão da Estância Bahia é mais uma das várias ousadias do empresário Maurício Tonhá, conhecido por aceitar e enfrentar grandes desafios.
A primeira edição Mega foi em 2001, com o objetivo de comemorar os 10 anos de atividades da Estância Bahia como empresa Leiloeira Rural.
Naquele ano o desafio era vender 10.001 animais. Mas o objetivo foi alcançado com a incrível marca de 12.861 animais, marcado de forma vitoriosa a trajetória do projeto Mega Leilão.
Este ano a etapa de Cuiabá, será realizada dia 21 de maio, no Centro de Eventos Estância Bahia, onde Maurício Tonhá irá receber seus convidados de todos os estados brasileiros.
O mercado aguarda com muita expectativa o evento, que é considerado o grande balizador de preço da comercialização de bovinos, setor considerado um dos mais importantes da economia nacional.
“Mas se enganam aqueles que pensam que a Estância Bahia se pauta pela venda de grandes quantidades. Os recordes não são nossas metas. O maior objetivo é oferecer qualidade dos nossos serviços com seriedade, honestidade e liquidez absoluta. Temos a certeza que estamos no caminho certo e cumprindo com a nossa missão”. Destaca Maurício Tonhá.
Os animais inscritos e selecionados para o Mega Leilão são apartados pela equipe de manejo da Estância Bahia, levando-se em conta critérios de idade e padrão racial. Assim que são habilitados recebem marcação no quarto posterior.
“Dedico o sucesso do projeto Mega Leilão à minha família e a toda equipe envolvida na organização. O volume de animais vendido parece ser algo impressionante, mas não chega nem perto do verdadeiro potencial da pecuária brasileira, que cresce em ritmo acelerado a cada ano”. Afirma Tonhá.
Mega Leilão 10.016. O maior leilão da pecuária mundial. Qualidade e Quantidade que conduzem à pecuária.
Serviço:
Mega Leilão 10.016 da Estância Bahia
Dia: 21 de maio de 2016
Local: Recinto Estância Bahia- Cuiabá/BR 364 saída para Rondonópolis
Hora: 12h
Transmissão: Canal Terra Viva
Realização: Estância Bahia Leilões
Cadastros, Lances e Informações (66)3468-6600, (65(2121-6700 ou www.estanciabahia.com.br
Assessoria de Comunicação/Wolney Domingos
Hoje, 20 de maio, é dia feliz para os associados da Sicredi Araxingu que distribuiu na conta corrente dos cooperados R$ 7.902.394,23 em sobras referentes ao ano de 2015. Os resultados da cooperativa são distribuídos a cada sócio de acordo com a utilização de produtos e serviços durante o ano, ou seja, conforme a contribuição de cada associado na formação do resultado. O Sicredi é uma solução inteligente e colaborativa para o desenvolvimento financeiro, na Sicredi Araxingu a melhor escolha é sempre o que for bom para a cooperativa e para os associados. Assim, a destinação das sobras foi definida pelos cooperados durante as Assembleias de Núcleos realizadas entre fevereiro e abril deste ano. Essa é uma das genuínas manifestações cooperativistas que integra esse movimento. A maioria optou pela destinação em conta corrente e a decisão foi referendada em Assembleia Geral Ordinária através do voto representativo dos Coordenadores de Núcleos.
Ser cooperativista é, além de receber as sobras, estar cercado de diferencias que vão desde uma filosofia humana e sustentável à gestão democrática. É poder contar com a Sicredi Araxingu num momento de dificuldade financeira ou perceber o desenvolvimento da comunidade através dos recursos reinvestidos aqui. É ser atendido por quem conhece suas necessidades e sabe o que você, cooperado, precisa. É estar entre as cem maiores cooperativas do Brasil ocupando a 34ª posição, segundo dados do Banco Central.
Eldo Renck, Presidente da Sicredi Araxingu, afirma que a cooperativa valoriza cada um dos 27.875 associados: “Nos mantemos firmes em nosso propósito de crescimento coletivo, melhoria de qualidade de vida e ainda agregar valor e renda às comunidades onde atuamos. Cada associado participa, usufrui das soluções financeiras da Sicredi Araxingu e recebe na mesma medida a recompensa através da distribuição de sobras. Estamos vivendo um momento de colheita dos frutos de 2015, mas precisamos de força de vontade e pé no chão para cumprirmos nosso ideal, o da coletividade”, finaliza.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou as novas taxas de juros para os financiamentos agropecuários que irão vigorar no Plano Agrícola e Pecuário 2016/2017 que passa a valer a partir de 1º de julho de 2016. Para os custeios, em especial, haverá um aumento da taxa de juros de 8,75% para 9,5% ano.
A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) alerta os produtores rurais interessados em recursos do chamado pré-custeio com a taxa de juros atual que é de 8,75% ano a procurem as agências do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Sicredi o quanto antes, pois para a obtenção dessa taxa menor que irá vigorar até 30 de junho de 2016 é necessário que as operações sejam formalizadas até este prazo.
O limite de crédito para o custeio é de R$ 1,2 milhão por CPF. Para obtenção do crédito, o produtor deve ter seu cadastro bancário atualizado na agência pretendida.
Importante – O Seguro Rural não é obrigatório e a vinculação da compra de qualquer outro produto do banco condicionado à liberação do crédito e venda casada, se for o caso, denuncie ao Procon, à ouvidoria do banco e às entidades representantes do setor produtivo.
SENAC ENCERRA CURSO DE MENOR APRENDIZ EM QUERÊNCIA
Na noite desta quinta-feira, 19 de maio, o SENAC encerrou o curso de Aprendizagem Profissional Comercial em Serviços Administrativos, pelo programa Menor Aprendiz. O curso formou 13 alunos e teve uma duração de 12 meses com carga horária de 1140 horas.
Para a cerimônia de formatura estiveram presentes os familiares, professores, empresas que aderiram ao programa e a comunidade em geral. A mesa de honra foi composta pela Primeira Dama e Secretária de Assistência Social, Janice Wentz o vice-prefeito Luzimar P. Luz, vereador Telmo Brito, Diretor da Escola 19 de Dezembro, Juliano Freitas, Representante do Conselho da Criança e Adolescente, Daniel Freitas e a Coordenadora Pedagógica do SENAC da Barra do Garças, Rachel Mariano.
A coodenadora pedagógica comentou que essa é uma oportunidade única na vida desses jovens, lembrou que antigamente não tinham essa oportunidade, entravam para o mercado de trabalho sem nenhuma experiência. “Para esses jovens esse é um passo a frete no mercado de trabalho, tendo a oportunidade de vivenciar como é a vida de uma empresa e aprender a trabalhar, numa mesma oportunidade. E o mais incrível é que as empresas também têm a possibilidade de conhecer novos talentos” diz Rachel Mariano.
Depois de firmada a parceria com o Senac, os empresários do Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo assinam a carteira do jovem aprendiz em uma ocupação reconhecida pela Classificação Brasileira de Ocupações, por meio de um contrato de trabalho especial e legislado pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Depois disso, o jovem é matriculado em uma das cerca de 600 unidades do Senac em todo o país.
A empresa Fertilizante Tocantins foi uma das empresas que deu oportunidade para alguns jovens. Para o coordenador administrativo, Monteiro é muito importante a oportunidade da inserção desses jovens no mercado de trabalho, assim tem a oportunidade de ver a realidade de uma empresa, saber abordar cada cliente de forma individual e, principalmente, a importância dos parceiros internos e a integração dos setores, antes que definam a carreira a seguir.
Em fala, a Primeira Dama e Secretária de Assistência, Janice Wentz agradeceu a presença de toda a família que apoiaram esses alunos, pois sabem que não foi uma tarefa fácil, conciliar escola, trabalho e aula noturna, foram 12 meses de extrema dedicação. “Para ter sucesso é preciso se sacrificar e aperfeiçoar os conhecimentos” diz.
Representando o prefeito municipal o vice-prefeito Luzimar P. Luz, lembrou que o município tem muitos jovens, porém poucos procuram essa oportunidade e esses 13 jovens formandos merecem todos os aplausos, pois eles estão buscando oportunidades no mercado de trabalho.
Após a apresentações dos trabalhos de conclusão de curso apresentados pelos 13 jovens foi realizado a cerimônia de entrega de certificados e no final um delicioso coquetel foi servido aos presentes. (Assessoria de Imprensa - Danielle Munchen)
Quebra na safra de milho é de 70%
CANARANA - A quebra na safrinha de milho de Canarana (MT) pode superar os 70% nesta temporada. A projeção é decorrente da falta de chuvas registrada ao longo do mês de abril associada às altas temperaturas. Apesar do retorno das precipitações nos últimos dois dias, com mais de 20 dias de atraso, os prejuízos são irreversíveis. Diante desse cenário, deve ser decretado estado de emergência no município.
O presidente do Sindicato Rural da cidade, Arlindo Cancian, destaca que o decreto irá ajudar os produtores, especialmente, os que negociaram a produção antecipadamente. Há uma preocupação muito grande em relação ao cumprimento dos contratos, já que cerca de 60% a 70% da produção foi negociada anteriormente, com valores entre R$ 18,00 a R$ 20,00 a saca. Atualmente, o produto é cotado a R$ 35,00 a saca na região.
“A orientação é que os produtores façam laudos das áreas afetadas, juntamente com as assistências técnicas e levem até o sindicato. Acredito que cada agricultor terá que conversar com as tradings e os órgãos financiadores. Ainda não há nenhuma medida definida, mas estamos conversando com as empresas e a expectativa é que haja a possibilidade de transferência desses contratos para a próxima safrinha. Precisamos de uma negociação que possa atender os dois lados”, explica a liderança sindical.
Além disso, Cancian destaca a qualidade do produtor também é uma apreensão, já que grande parte das negociações realizadas tem como destino as exportações. “Estamos buscando uma solução com as tradings, esperamos que haja bom senso, pois isso nunca aconteceu na nossa região. Essa é uma situação muito triste, já que afeta a economia da nossa cidade, que já vem de uma safra de soja ruim. Na oleaginosa, as perdas ficaram acima dos 20% e a agora a quebra no milho agrava o cenário”, completa.
Safra 2016/17
Em meio a esse quadro, os produtores locais também estão preocupados com o planejamento da próxima safra de verão. “De uma maneira ou outra, os agricultores se preparam para a nova temporada. Precisaremos de 1, 2 ou 3 anos de recuperação e esses recursos nos farão falta. É preciso cautela nesse momento e, os produtores devem tentam equilibrar as contas para a próxima safra”, orienta Cancian. Contudo, os produtores estão receosos em realizar novos investimentos na região. (Ascom)
Com o desenvolvimento de diversas cadeias produtivas, a regional de Querência, formada por oito município do Médio Araguaia, tem mais de 40 treinamentos de capacitação rural previstos para junho. Estes eventos educacionais são oferecidos pelos Sindicatos Rurais em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT).
Formada pelos municípios de Água Boa, Campinápolis, Canarana, Cocalinho, Gaúcha do Norte, Nova Nazaré, Nova Xavantina e Ribeirão Cascalheira, a regional de Querência chama a atenção pela diversificação das cadeias produtivas que são desenvolvidas na região. Além da agricultura e pecuária, Sistema Agrosilvopastoril está sendo implantado em várias áreas.
Além dos cursos que ocupam os primeiros lugares no ranking dos mais solicitados junto aos Sindicatos Rurais e ao Senar-MT, como os da área de segurança no trabalho e de máquinas e implementos agrícolas, os Sindicatos Rurais desta regional têm solicitado os treinamentos de relacionamento interpessoal. O principal objetivo deste curso é desenvolver habilidades e competências sociais. O conteúdo inclui assuntos como autoconhecimento, autoestima, mudanças de paradigmas, comunicação, negociação no trabalho, entre vários outros.
O supervisor do Senar-MT na região, Kleber Muller, explica que, assim como em todo Mato Grosso, a falta de mão de obra qualificada é um problema que preocupa os produtores rurais. "E como há várias áreas que estão em fase de transição a procura por qualificação aumentou nos últimos anos, mas, além do conhecimento técnico, os profissionais do campo também estão em busca de melhorar as relações interpessoais e aprender um pouco mais sobre a gestão da propriedade rural".
Cada um dos oito municípios que fazem parte da regional de Querência tem suas particularidades. Em Campinápolis, a bovinocultura de leite está em pleno desenvolvimento. De acordo com o presidente do Sindicato Rural e também da empresa Campleite, Joaquim José de Almeida, a qualidade do leite da região tem melhorado em função dos treinamentos e qualificações ofertados pelo Senar-MT.
Sistemas florestais é outra cadeia desenvolvida na região. Querência e Gaúcha do Norte têm áreas que estão sendo reflorestadas. Com isso, a solicitação de cursos junto aos sindicatos destes municípios também tem crescido. O Senar-MT oferece mais de 10 treinamentos específicos para esta área.
Já Cocalinho tem um grande potencial para o desenvolvimento do turismo rural. A expectativa do supervisor da regional de Querência é que os parceiros aproveitem o Plano Anual de Trabalho (PAT) para solicitar cursos, treinamentos e qualificações para os profissionais desta área.
Os demais municípios como Água Boa, Canarana, Nova Nazaré, Nova Xavantina e Ribeirão Cascalheira têm como base da economia a agricultura e a pecuária. O produtor João Silveira de Souza conta que há outras cadeias produtivas sendo desenvolvidas nestes municípios, mas ainda estão na fase de implantação.
Rotatividade de profissionais qualificados é outra preocupação dos produtores rurais desta região. "Acho que os produtores precisam conhecer melhor os treinamentos ofertados pelo Sindicato Rural em parceria com o Senar-MT. Eu solicito frequentemente os treinamentos mas, como a rotatividade dos colaboradores é grande, estou sempre precisando de mais cursos", destaca o produtor Josias Almeida Arruda do município de Querência.
Hélio de Oliveira, que também é produtor acrescenta que é preciso se empenhar para qualificar os colaboradores. "Um profissional bem treinado contribui para o aumento da produção, da produtividade e, consequentemente, da rentabilidade. Isso acontece em todas as cadeias produtivas".
PAT – O supervisor Kleber Muller lembra que nas próximas semanas começam a acontecer as reuniões de sensibilização do Plano Anual de Trabalho (PAT 2017). "É o momento dos parceiros solicitarem os treinamentos para os próximos 12 meses", convida o supervisor. As reuniões da regional de Querência começam a ser realizadas a partir do dia 1º de junho. Os interessados em participar devem procurar o sindicato rural de seu município para mais informações.
REESTRUTURAÇÃO – A regional de Querência, assim como as outras dez, também passou por reestruturação em 2015. Antes, atendia 15 municípios e, com a mudança, passou a ser responsável por nove.
O supervisor Kleber Muller conta que o ano de 2015 foi um ano bastante desafiador em função da reestruturação. "A regional de Querência abrangia 15 municípios mais ao norte do Vale do Araguaia e, com a criação da regional de Confresa, passamos a atender mais a região do Médio Araguaia".
Para Muller o objetivo para 2016 é fortalecer a parceria entre os Sindicatos Rurais e o Senar-MT. "Queremos aumentar o atendimento junto ao Sindicato Rural e visita-los com mais frequência".
O Senar-MT faz parte de um conjunto de entidades que formam o Sistema Famato. Essas entidades dão suporte para o desenvolvimento sustentável do agronegócio. É formado ainda pela Famato, Imea e pelos 89 sindicatos rurais do Estado. O Senar está no Facebook e no Instagram. Curta a Fan Page www.facebook.com/SenarMt e a conta @senar_mt.
Fonte: Assessoria Gecom
Reunidos para discutir dados e números sobre a participação do setor agropecuário na arrecadação tributária de Mato Grosso, entidades representativas e deputados estaduais concordaram em um ponto: os governos, de forma geral, são maus gestores. A possibilidade de retorno da cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os produtos exportados, portanto, não é a solução para a dificuldade do Governo do Estado em manter custos e receitas equilibrados em Mato Grosso.
“Já contribuímos com pouco mais de 50% de toda a arrecadação de ICMS, se formos considerar números de 2015. Falar, portanto, que o agronegócio não contribui para os cofres estaduais é incorreto”, observou Endrigo Dalcin, presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja).
Levantamento feito pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) indica que do total de R$ 7,9 bilhões arrecadados em 2015 pelos cofres estaduais, R$ 4 bilhões foram gerados a partir de atividades empresariais ligadas ao agronegócio. Nessa cifra estão incluídas tanto as atividades agrícolas e pecuárias como serviços, comércio e indústria ligados à agropecuária, como o setor de beneficiamento de óleo de soja, por exemplo.
O estudo mostra ainda que em 2013 o setor gerou uma receita de R$ 5,7 bilhões ao Estado. Esse valor soma, além do ICMS, as contribuições feitas pela arrecadação do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) e do Fundo de Exportação (Fex). Em relação ao valor total de R$ 9 bilhões arrecadados nesse ano, a contribuição do agro foi então de 63%.
“O que queremos, de fato, é um novo modelo de desenvolvimento para Mato Grosso, e um novo modelo de Estado”, sintetizou o deputado estadual Wilson Santos, principal propagador da ideia de ampliação da contribuição fiscal por parte da agropecuária. O parlamentar tomou nota dos dados apresentados e reconheceu a importância do agro na economia estadual.
Na reunião, que contou ainda com a presença dos deputados Oscar Bezerra, Dilmar Dal Bosco, Eduardo Botelho e Janaína Riva, um outro tema foi destacado como estratégico para a construção desse ‘novo modelo’ de gestão pública: o combate à sonegação fiscal. “Esse é um tema que muito nos aproxima. Afinal, Mato Grosso perde por ano de R$ 1 bilhão a R$ 2 bilhões”, ponderou Wilson Santos.
Além dos parlamentares, acompanharam a reunião o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Rui Prado, o diretor de Relações Institucionais da Famato, Rogério Romanini, o diretor financeiro da Aprosoja, Antonio Galvan, e o diretor executivo da Associação Mato-grossense de Produtores de Algodão (Ampa), Décio Tocantins.
O estudo realizado pelo Imea será apresentado agora para a Frente Parlamentar Estadual da Agropecuária, para que mais deputados estaduais tenham acesso aos dados. O estudo pode ser acessado na íntegra neste link.
Foto: Ascom Aprosoja
A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) alerta os produtores de soja do estado que o prazo de colheita será excepcionalmente até o dia 20 de maio. “Até essa data toda lavoura de soja deve estar colhida”, destacou a analista de agricultura da Famato Karine Gomes Machado, conforme consta na Portaria Conjunta n° 050/2015 da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec) e do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea), publicada no Diário Oficial do Estado dia 23 de dezembro de 2015.
Karine explica que a medida levou em consideração a instabilidade climática ocorrida desde o inicio da semadura, por influência do fenômeno El Niño, que provocou a falta de chuva em algumas regiões de Mato Grosso. “Excepcionalmente na safra 2015/2016 a colheita de áreas cultivadas com soja podem ocorrer até o dia 20 de maio, o que significa 15 dias a mais para o período”, destacou a analista.
A prorrogação também considerou a importância econômica da atividade, uma vez que o agronegócio, liderado pela produção da oleaginosa, representa mais de 50% do PIB do estado.
A Famato alerta ainda que o início do vazio sanitário será no dia 15 de junho com encerramento no dia 30 de setembro deste ano.
Ascom Famato