ÁGUA BOA - A noite de quinta-feira, 05 de maio, foi marcada com uma belíssima cerimônia de inauguração da novíssima unidade concessionária da Toyota em Água Boa, na Rua 01, setor LC, onde o showroom e a recepção se tornaram salão de festas para receberem as autoridades municipais, os diretores da Rodobens e a sociedade aguaboense.
Decorada com uma caminhonete Hillux pendurada por um guindaste acima da fachada da loja, um canhão de luz em movimento que marcava o céu da cidade e alguns veículos Corolla, Etios e Hillux no estacionamento frontal, a noite ainda contou com um variado coquetel, músicas ao vivo de artistas locais, discursos que enalteceram o município e o descerramento da fita inaugural.
Se fizeram presentes o Prefeito Mauro Rosa, a Primeira Dama e Secretária Municipal de Assistência Social Helaine Cristina, o Vice-Prefeito Lírio Maggioni, o Chefe de Gabinete José Larri, o Secretário Municipal de Desenvolvimento e Meio Ambiente Germano Zandoná, o Secretário Municipal de Administração Luiz Omar Pichetti, o Secretário Municipal de Saúde Jader Bahia e os Vereadores Jonathan Silveira e Cesinha, ao lado de diversos empresários da cidade.
Em entrevista o Conselheiro Administrativo da Rodobens, Dr. Nilton Hages, um dos principais articuladores e entusiastas do estabelecimento da empresa na cidade, afirmou que Água Boa passou em todos os criteriosos requisitos do Grupo Toyota/Rodobens para instalação de uma unidade, além de estar surpreendendo a cada visita, pela recepção da sociedade e notícias de potencial e desenvolvimento, onde externou sua admiração pelo amigo Mauro Rosa e sua metodologia de gestão pública. (Tener Baumgardt)
QUERÊNCIA - Lavouras estão há mais de 40 dias sem chuvas. Rendimento médio deve ficar entre 30 a 40 scs/ha, contra uma média de 90 a 100 scs/ha da safra anterior. Produtores estão preocupados com os contratos fechados antecipadamente. Prejuízos na safrinha devem impactar o planejamento da próxima temporada.
Na região de Querência (MT), as lavouras de milho safrinha também foram afetadas pelas adversidades climáticas e as perdas podem superar os 70% nesta temporada. Algumas áreas estão há mais de 40 dias sem chuvas e não há previsões do retorno das precipitações para a localidade nos próximos dias.
Diante desse cenário, a produtividade média das plantações deve recuar de 100 sacas por hectare, observado em 2015, para algo entre 30 a 40 sacas por hectare nesta safra, conforme pondera o vice-presidente do Sindicato Rural do município, Osmar Frizzo. De acordo com dados do Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária), o rendimento médio do estado deve cair para 90,7 sacas por hectare, contra a média de 108,6 sacas por hectare registrada na safra anterior.
“As lavouras não conseguem mais se recuperar. Temos algumas localidades em que as plantações estão melhores, pois receberam chuvas pontuais, mas são áreas pequenas. As últimas lavouras não estão nem pendoando. São poucos os produtores que têm seguro e, muitos não irão conseguir acionar, pois cultivaram o grão fora da janela ideal, que terminou no dia 20 de fevereiro”, explica Frizzo.
Consequentemente, mais uma vez, o prejuízo ficará ao produtor rural nesta temporada. Além disso, há uma grande preocupação em relação aos contratos feitos anteriormente, já que muitos agricultores não terão o produto para cumprir as negociações.
“Precisaremos da compreensão das empresas. Os produtores querem com as suas obrigações, mas infelizmente temos esse cenário. Isso sem contar que a qualidade do milho também não será boa para a exportação. Orientamos aos agricultores que tirem fotos e façam laudos das suas áreas para ter embasamento para negociar com as empresas mais adiante”, orienta o vice-presidente.
Soja
Esse é o segundo prejuízo para muitos produtores rurais da região, uma vez que, as lavouras de soja cultivadas tardiamente também foram afetadas pelo clima irregular. A estiagem registrada em fevereiro, no momento do enchimento de grãos, derrubou o rendimento das plantações para algo entre 30 a 40 sacas da oleaginosa por hectare.
“Esses dois prejuízos irão comprometer o planejamento da próxima safra. São dois momentos em que não tivemos uma boa colheita. O agricultor está preocupado com a implantação da próxima temporada, as negociações estão lentas e há uma expectativa grande para saber o que irá acontecer a partir de agora. Já temos um menor movimento na cidade e toda a região foi afetada por esse quadro”, finaliza Frizzo. (Ascom)
CUIABÁ - Os produtores rurais de Mato Grosso estão preocupados com a safra de milho. Dados preliminares coletados pelas equipes do Circuito Tecnológico Etapa Milho mostram que haverá queda na produtividade. “Há o problema climático e também o plantio fora da janela ideal, consequência da safra anterior de soja. Na região Leste houve muitos relatos deste problema”, explica Cristiani Bernini, analista da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja).
Além disso, há a ocorrência de pragas na maior parte dos cultivos de milho transgênico, por causa da perda de resistência dos híbridos Bt. A Aprosoja monitora este problema e há rodadas frequentes para observar o desenvolvimento desta tecnologia no controle das pragas, especialmente da lagarta do cartucho.
O pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Alexandre Ferreira, observou que, além de milho semeado fora da janela, há área razoável de lavouras semeadas com milho grão. “Vimos também problemas com má distribuição de plantas na linha, principalmente por causa da velocidade no plantio. E ainda grande incidência de percevejos”, observa.
“A comissão de Defesa Agrícola está trabalhando fortemente com o grupo de trabalho que monitora a qualidade das sementes em relação a vigor e germinação. Nesta safra, a maior parte dos relatos sobre baixa qualidade das sementes foi na região Norte”, afirma Franciele Dal’Maso, analista da Aprosoja.
O circuito – As seis equipes técnicas do Circuito Tecnológico Etapa Milho percorreram mais de 7.600 quilômetros e cobriram uma área de mais de 210 mil hectares de lavouras de milho, um aumento de 12% da área em relação ao evento do ano passado. Foram visitados 30 municípios e aplicados 187 questionários. Os dados estão sendo analisados pelos especialistas da Aprosoja e da Embrapa e pelos estatísticos do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
O Circuito Tecnológico Etapa Milho ocorreu de 25 a 29 de abril e foi realizado pela Aprosoja e pela Embrapa, com apoio do Imea. São patrocinadores a Syngenta, Dupont e UPL. (Ascom)
ÁGUA BOA – Os pedidos de seguro desemprego voltaram a subir em abril. Foram 342 requisições de seguro desemprego solicitadas por trabalhadores do Médio Araguaia, contra 322 de março. A informação é da coordenadora do Sine local.
Hyleia Vieira Guimarães disse que houve aumento de 6,4% em relação aos números de março. Nos 4 primeiros meses do ano, sobe para 1.296 o número de trabalhadores demitidos nas cidades da região.
Em 2.015, pelo menos 4.072 trabalhadores foram demitidos na região. Em, 2.014, tinham sido 4.592 requisições de seguro desemprego. Em abril, o Sine confeccionou 89 carteiras de trabalho e prestou mais de 1.040 atendimentos.
ÁGUA BOA – A procura pelo crediário aumentou consideravelmente em abril. Foram 858 consultas pela ACEAB e 863 pela CDL, totalizando 1.721 consultas.
Isso significa um aumento de 48,8% sobre as pesquisas de março.
A informação é da Associação Comercial e Empresarial e da Câmara de Dirigentes Lojistas. Em março, esses órgãos negativaram 141 consumidores que não quitaram as contas do crediário. Nesse ano, sobe para 436 os maus pagadores.
Outros 128 consumidores quitaram contas antigas em abril. Nesse ano, sobe para 434 os consumidores que reabilitaram seu crédito.
CUIABÁ - A safra mato-grossense 2015/16 de soja ficou mais ‘magra’ ao passar pela sexta revisão do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Conforme dados divulgados ontem, a produção total fecha em 27,49 milhões de toneladas (t), inferior a da safra anterior e com uma produtividade média de 49,8 sacas por hectare (sc/ha).
Os dois indicadores revelam frustração entre o que foi investido, projetado e o realizado no Estado. Com a colheita praticamente encerrada nos mais de 9,20 milhões de hectares cultivados com soja, percebe-se que a adversidade climática foi o fator limitante do novo ciclo. No início das estimativas, chegou a prever uma oferta total de 29 milhões de t, baseada em uma produtividade média de 52 sc/ha.
A heterogeneidade de produtividade, resultado do clima, foi a grande marca da safra 2015/16. Como destacam os analistas do Imea, de fevereiro para cá a heterogeneidade foi se apresentando e de fato se confirmou nessa nova previsão. “Há diferença de até 8 sc/ha entre as regiões, ao compararmos a maior e a menor produtividade. Na safra passada, 2015/14, nessa mesma análise, tínhamos uma diferença de 2,6 sc/ha”.
A maior queda de produtividade ocorreu na região do médio norte, -11%, que na safra 2014/15 apresentou a maior produtividade do Estado, 54,2 sc/ha, mas nesta safra registrou a segunda menor produtividade (48,2 sc/ha), ficando à frente apenas da região nordeste, a qual registrou a menor produtividade desta região desde a série histórica do Imea (safra 07/08). Conforme o Imea, a queda anual foi de 10,8%, com o rendimento médio passando de 51,6 sc/ha para 46,1 sc/ha.
As únicas regiões que tiveram sua produtividade elevada foram a oeste e a sudeste, sendo estas as que apresentaram as maiores produtividades no ciclo, 1,4% e 2,1%, respectivamente de incremento anual e médias de 54,4 sc/ha e 52,7 sc/ha.
REVISÕES - Os analistas explicam ainda que o órgão a produtividade das safras 2014/15 e 2015/16 constatando que o Estado colheu cerca de 1,12 milhão t a menos em 2016. “Para a validação das novas estimativas de safras o Imea contou, além dos dados tradicionais de produtividade ponderada da safra, também com dados levantados em abril com 547 produtores de soja em Mato Grosso, com esta amostra possuindo estatisticamente um erro amostral de 4,1% e intervalo de confiança de 95%”. Com as áreas inalteradas em ambas as estimativas, os ajustes em torno da produtividade garantiram à safra 2014/15 a consolidação da maior produção de soja já realizada por Mato Grosso, de 28,61 milhões t. “Em contrapartida, após as adversidades climáticas ocorridas em 2016, a produção da safra 2015/16 foi recuada para 27,49 milhões t, mas, mesmo assim, firma-se como a segunda maior produção da soja de Mato Grosso em virtude da área recorde cultivada em 2016”.
A ESTIMATIVA - Diferente da quinta estimativa, realizada em fevereiro de 2016, na qual se elevou a previsão de produtividade para 51,6 sc/ha em Mato Grosso, refletindo as melhorias nas condições climáticas a partir do final de dezembro de 2015 na maioria das regiões mato-grossenses, a nova estimativa de safra apresenta decréscimo de 1,8 sc/ha, consolidando a produtividade da safra em 49,8 sacas por hectare na média estadual. Com esta nova produtividade, a safra 2015/16 passa a apresentar um recuo de 3,1 sc/ha no comparativo com a temporada 2014/15. “A melhoria na aparência das lavouras a partir do início do ano acabou não refletindo sobre os rendimentos a campo, com grande parte das lavouras sofrendo reflexo do veranico registrado em fevereiro deste ano”, explicam os analistas.
ÁGUA BOA – As demissões voltaram a cair no mês de abril. O Sindicato dos Trabalhadores Rurais e o Sindicato dos Comerciários promoveram a homologação de 63 demissões no mês de abril, uma queda de 5,8% sobre as 67 demissões de março.
Nos 4 primeiros meses do ano, as demissões atingiram 217 trabalhadores no município.
No ano passado, 672 trabalhadores perderam o emprego no comércio e nas fazendas do município. No ano de 2.014, tinham sido 881 demissões.
ÁGUA BOA – Representantes do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios estão percorrendo as cidades do Araguaia para esclarecer os trabalhadores da estatal sobre os vários problemas que atingem a empresa e os funcionários.
Hoje às 17hs, Carlos Weslei, Diretor do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios no Araguaia, Margarete Zambenedetti representante sindical, e Jonas Oliveira, secretário do Sintect de Rondonópolis farão encontro na agência local dos Correios.
A grande preocupação do Sintect é quanto a reestruturação dos Correios, que pode levar a futura privatização, disse Weslei. Ele concederá entrevista daqui a pouco, no Repórter Interativo, às 12hs 30min, na Rádio Interativa.
'Carlão' afirma que se as correspondências estão atrasando não é culpa dos funcionários, mas da ECT, que não contrata mais gente. Para exempificar, o sindicalista diz que hoje, existem 5 carteiros em Água Boa, quando deveria ter 9 agentes.
Os sindicalistas dizem que a ECT fechará algumas agências, citando uma em Barra do Garças e outra em Pontal do Araguaia, Rondonópolis e Cuiabá. "Os empregados serão remanejados o que causa muito transtorno para todos" disse ele.
CUIABÁ - A visita a duas regiões portuárias do Pacífico, em Iquique e Arica, no Peru, aumentou a esperança de que, assim que ocorridos todos os investimentos necessários em infraestrutura de logística, seja possível exportar a produção agropecuária de Mato Grosso por esse Oceano. A impressão é compartilhada pelo presidente do Sistema Famato/Senar, Rui Prado, e os presidentes de sindicatos rurais que acompanham a Caravana da Integração na comitiva da entidade. A expedição realiza seu último dia de visitas nesta quarta-feira (26/04).
“Hoje, ainda não é viável. É preciso fazer muitos investimentos, de pavimentação, por exemplo. Investimentos que têm que ser feitos por outro país, a Bolívia. Então, hoje é um sonho, mas que pode ser uma realidade e trazer benefícios para nós, mato-grossenses”, ponderou Prado.
O presidente do Sistema Famato/Senar disse entender que a América do Sul é um claro mercado consumidor para Mato Grosso e que o investimento na concretização da rota favorecerá não só a exportação dos produtos estaduais, mas o fomento das economias locais.
“Temos todo interesse nesta rota. Ela não está ainda implementada, mas à medida que desenvolver novos caminhos para produção agropecuária de Mato Grosso, com certeza todos sairão ganhando. Não estou falando só de soja, mas de algodão, das carnes, dos derivados, como o couro. Enfim, tudo que produzimos no estado de Mato Grosso nós devemos alcançar novos mercados como Chile, a Bolívia e o Peru”, comentou.
A presidente do Sindicato Rural de Campo Novo do Parecis, Giovana Velke, enumerou as oportunidades que a integração com os países da América do Sul, e especial Chile, Bolívia e Peru, pode proporcionar, inclusive quanto ao aumento nas vagas de trabalho e na renda das populações envolvidas.
“Essa integração representa um avanço muito grande pra todos os países, porque é uma nova oportunidade surgindo, oportunidade em que ambos vão ganhar. Mato Grosso precisa melhorar suas exportações e também ter mais opções de importações, e essa rota é uma excelente chance para que todos ganhem com isso. Mato Grosso tem hoje uma grande diversidade agrícola. Plantamos muitas coisas além da soja e do milho. Nós podemos trazer, para nossos vizinhos, alimentos. E nós precisamos também de tecnologia nova, de facilitação para trazer esses produtos ao nosso país por meio da China, por exemplo. Além de gerar trabalho para todos os países. Isso é muito bom, porque trabalho gera renda, renda gera crescimento para nação em geral", avaliou Giovana.
A busca por novos mercados também é o ganho identificado pelo presidente do Sindicato Rural de Aripuanã, Aparecido Piola, que acompanha a Caravana. Em sua opinião, o Brasil tem perdido grandes oportunidades de exportação por ser muito focado apenas em grãos e carnes. “Aqui tem muito mercado a ser explorado. Infelizmente, o Brasil perdeu muito mercado nos últimos dez anos. Porque só pensa em exportar soja, milho e boi, e voltado para os mercados asiático e europeu. Me parece que temos um nicho de mercado muito bom aqui e não estamos sabendo aproveitar”, ponderou.
O secretário de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso, que acompanha a expedição, reconheceu que o transporte de grãos e produtos a granel enfrentará dificuldades para atingir os portos do Pacífico. Mas disse apostar na agregação de valores aos produtos agropecuários do Estado para inserção no mercado local e exportação pelos portos do Chile e do Peru.
“Ficou claro que será muito difícil ter acesso para produtos a granel. A viagem é extremamente longa, por caminhos estreitos e atravessa os Andes, que é uma barreira natural muito difícil de ser vencida. Para dar acesso a esses produtos precisa ter mais valor agregado. Ao invés de exportar o milho, a soja, vamos exportar os cortes de carnes para a região, por exemplo. Agregando valor com produtos mais bem elaborados para que possa suportar não só saindo a granel, mas principalmente para transporte de produtos em containers”, esclareceu reforçando que, diante disso, ainda há o desafio de fortalecer a agroindústria mato-grossense.
A viagem já atravessou a Bolívia, o norte do Chile e se encerra com a visita da cidade portuária de Arequipa, no Peru. Por todas as cidades onde passou a Caravana, o governador Pedro Taques assinou cartas de intenção para promover a integração dos países visitados.
ÁGUA BOA – As passagens de ônibus de linhas intermunicipais em Mato Grosso sofrerão novo reajuste a partir de primeiro de maio. O aumento será de 8,63%.
Segundo as empresas locais, o último reajuste na passagem ocorreu no começo do ano, por causa do aumento do salário mínimo.
A passagem de ônibus a Cuiabá que antes custava R$ 150,00, hoje vale R$ 170,00, e vai aumentar novamente agora em maio. Já as passagens interestaduais não sofrerão reajuste. (Michele Soares)