CUIABÁ - A colheita da soja 2015/2016 atingiu em Mato Grosso 65,9%. Apesar do avanço, os produtores estão se deparando com um "encolhimento" da produtividade, que hoje está em média de 52,14 sacas por hectare. O volume é inferior as 52,28 sacas da semana passada e as 52,59 sacas por hectares constadas na colheita realizada na segunda semana de fevereiro, quando se registrou o maior pico de média.
A colheita da soja em Mato Grosso avançou nesta semana 13,4 pontos percentuais. Ao se comparar com o ciclo passado há um leve atraso de 1,3 pontos percentuais.
A produtividade em Mato Grosso varia de 49,47 sacas por hectare na região Araguaia alcançando até 55,02 sacas na Sudeste, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
Entre os dias 25 de fevereiro e 4 de março constatou-se recuo na produtividade nas regiões Centro-Sul de 52,38 sacas para 51,88 sacas, na região Nordeste de 50,07 sacas para 49,47, na Oeste de 55,05 sacas para 54,41 sacas e na Sudeste de 55,49 sacas para 55,02 sacas.
Já a região Médio-Norte, que vinha apresentando queda nas últimas três semanas, apresentou leve alta de 49,85 sacas por hectare para 50,15 sacas. (Ascom)
ÁGUA BOA - Primando sempre pelo principio da gestão democrática e total transparência, chegou o momento dos associados da Sicredi Araxingu exercerem seu papel de donos do negócio e participarem de forma ativa na gestão da cooperativa. No dia 15 de março, Água Boa será o 11º município a receber as Assembleias de Núcleos 2016, momento em que as decisões coletivas irão nortear o futuro da cooperativa. Para isso, a participação dos cooperados é fundamental.
“A participação coletiva e a cooperação estão no DNA do cooperativismo. Nas Assembleias temos a oportunidade de ouvir as necessidades de melhorias e contribuições diretas de quem vivencia e usufrui dos produtos e serviços oferecidos pela Sicredi Araxingu, o cooperado. Além de tratar de assuntos como a prestação de contas do ano de 2015, distribuição das sobras e eleição do Conselho Fiscal ”, afirma o presidente da Sicredi Araxingu Eldo Renck.
Na Sicredi Araxingu, as Assembleias iniciaram no dia 24 de fevereiro no município de Gaúcha do Norte e até 7 de abril de 2016 estará concluído o processo assemblear nas 14 Unidades de Atendimento da cooperativa. A expectativa é reunir cerca de 4 mil associados. Em 2015, mais de 3.700 cooperados participaram dos encontros.
Você, associado Sicredi, é nosso convidado e sua participação é essencial. Agende a data da Assembleia de Água Boa: 15 de março, às 19h30, no Centro Cultural. É esse o momento de participar, conhecer melhor e decidir sobre os rumos da sua cooperativa!
ÁGUA BOA - O Sindicato Rural de Água Boa realizará na noite desta terça-feira (08) o 1º Encontro de Produtoras Rurais de Água Boa. Com objetivo de permitir o aumento e melhoria do conhecimento das produtoras rurais do município, emrelação à atividade rural exercida por suas famílias, e dessa forma promover e incentivar a valorização da mulher produtora. Na oportunidade serão ministradas palestras sobre a Valorização da Mulher e também sobre Gestão de Propriedades Rurais.
O evento que acontece em comemoração ao Dia Internacional da Mulher acontecerá na sede do Sindicato Rural, situado na Avenida Araguaia, à partir das 19 horas.
ÁGUA BOA – A procura pelo crediário caiu de novo em fevereiro. Segundo números da Associação Comercial e Empresarial, ACEAB, foram realizadas 811 pesquisas de consumidores interessados nas compras pelo crediário no mês passado. Nesse ano, são 1.741 consultas.
Em relação a janeiro, a queda é de 12,7% na procura pelo crediário. 66 consumidores não pagaram as contas e foram negativados, totalizando 113 nesse ano. Outros 23 consumidores quitaram contas velhas em fevereiro, totalizando 153 que reabilitaram seu crédito no primeiro bimestre do ano.
ÁGUA BOA – As demissões aumentaram consideravelmente no mês de fevereiro. O Sindicato dos Trabalhadores Rurais promoveu a homologação de 17 demissões no mês passado. Outras cerca de 60 demissões foram homologadas pelo Sindicato dos Comerciários, já que a Procuradoria do Trabalho não efetuou esse serviço em fevereiro.
No total, foram 77 demissões, um aumento de 670% sobre as 10 demissões verificadas em janeiro. No ano passado, 672 trabalhadores foram demitidos pelos comércios e fazendas do município. No ano de 2.014, tinham sido 881 demissões.
A possibilidade de escoar parte da soja produzida na região Oeste de Mato Grosso pelo rio Paraguai, no município de Cáceres (234 km de Cuiabá), foi tema de debate entre a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), o Movimento Pró-Logística, a Assembleia Legislativa, a prefeitura, a Marinha e a iniciativa privada na última sexta-feira (26), na Câmara Municipal de Cáceres.
O debate e uma visita à Estação de Transbordo de Cargas (ETC) de Cáceres atendem demanda apresentada pelo deputado estadual Adriano Silva (PSB) e teve como principal foco entender se, de fato, é viável reativar o local. Com uma estrutura praticamente pronta, a ETC está concedida à empresa Hidronave South American Logistics e exportou grãos pela última vez em 2009.
Para o diretor executivo do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz Ferreira, a hidrovia é viável, porém é preciso haver debate sobre o preço do frete para que ela se torne atrativa.
“A hidrovia está basicamente pronta. Existem alguns pequenos problemas ao longo do rio, como dragagem, derrocamentos, tomada de água de cidades e pontes para que se tenha uma navegação franca, de grande porte. A viabilidade dela passa pelo valor cobrado pelo frete. Para conseguirmos potencializar essa hidrovia, será necessário que o frete seja menor. Se nós tivermos valores competitivos, que estimulem as trades a usarem esse modal, fantástico, está feito o negócio. Agora, se permanecerem valores altos, não viabilizará a hidrovia”, explica.
De acordo com o representante da empresa a qual a ETC está concedida, Marcel Chaim, caso um valor de frete seja firmado, é possível iniciar a exportação pelo local em no máximo 30 dias. A capacidade inicial seria de 50 mil toneladas para o primeiro ano.
O presidente da Aprosoja, Endrigo Dalcin, destaca a estrutura já existente na ETC de Cáceres como ponto positivo para que o local seja reaberto, porém lembra que é preciso ir com calma.
“Não imaginava que já existia uma estrutura funcional como a que vi, precisando apenas de algumas atualizações. O que precisamos é aguardar decretos legislativos sobre a hidrovia e o EVTEA (Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental), que deve sair em maio, e mostrará as principais intervenções necessárias para melhorar a navegação do rio. Essa hidrovia é uma das três em potencial que Mato Grosso tem e que a Aprosoja vai se empenhar para que saia do papel”.
Além da Hidrovia Paraguai, as outras duas hidrovias citadas por Dalcin são a do Rio das Mortes, Araguaia, Tocantins, na região Leste de Mato Grosso, e do Teles-Pires, Arinos, Juruena, Tapajós, na região Norte.
Novo encontro - Após as discussões na Câmara Municipal, ficou definido pelos presentes um segundo encontro, no mês de março, desta vez com a presença das trades para discutir a viabilidade da Hidrovia do Paraguai.
ÁGUA BOA – As lavoura de soja do município não estão em boas condições. A informação é do presidente da Associação dos Engenheiros Agrônomos do município. Luiz Omar Pichetti afirma que nas últimas duas semanas, as chuvas diminuíram consideravelmente, afetando o desenvolvimento da soja.
As primeiras lavouras colhidas mostram ima grande disparidade. Em locais onde a chuva foi regular, a colheita atingiu 60 sacas por hectare, mas em outros pontos, os produtores colheram uma média de 13 sacas de soja por hectare. Hoje, cerca de 10% das lavouras do município já foram colhidas.
–– As lavouras de arroz do município estão com ótimo desenvolvimento, porém, se as chuvas não ajudarem, a situação pode ficar crítica. A declaração partiu do agrônomo Lúcio Adalberto Motta Filho. Algumas lavouras receberam chuvas pontuais reforçando a umidade do solo.
Já outras lavouras não foram contempladas com chuvas nas últimas duas semanas, ficando em situação delicada. Segundo ele, março também deve ter boas chuvas para contemplar principalmente a cultura do arroz safrinha e o milho safrinha. As previsões dos meteorologistas esperam boas chuvas para março.
Os números mais recentes divulgados pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB), órgão do Ministério do Meio Ambiente (MMA), mostram que das 5,1 milhões de propriedades rurais existentes no país, apenas 2,2 milhões já se cadastraram no sistema do Cadastro Ambiental Rural (CAR) até janeiro. Em muitas regiões do Brasil a adesão ao cadastro ainda é baixa. Nos onze estados do Nordeste, por exemplo, o índice de adesão ao CAR até agora é de apenas 37,7%. Em Mato Grosso, o CAR está em fase de análise e o Programa de Regularização Ambiental (PRA) já foi implantado no estado.
“É importante que o produtor mato-grossense acompanhe a validação das informações na Central de Comunicação do SICAR, afinal é por meio dessa central que ele verifica a necessidade de aderir ao PRA”, alerta a analista de Meio Ambiente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Lucélia Avi.
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) alerta que os produtores rurais com passivo ambiental poderão enfrentar problemas nos casos do não cumprimento das normas de proteção da vegetação nativa em Áreas de Proteção Permanente (APPs); de Reserva Legal (RL); e nas Áreas de Uso Restrito (AUR).
A proibição de acesso ao crédito agrícola, dentre outras medidas, deverá acontecer a partir de maio de 2017. “O desafio é realizar em três meses o que deixou de ser feito em um ano e meio”, assinala Nelson Ananias, coordenador do Núcleo de Sustentabilidade da CNA.
Exigências legais - No caso das APPs, as normas estabelecem exigências como um mínimo de preservação ambiental, conforme previsto no PRA, que define a forma de recuperação do eventual passivo ambiental, respeitando as características regionais. Já em relação às RLs, a recuperação é obrigatória. No entanto, a legislação permite compensação fora da propriedade ou por meio da flexibilização das formas de recuperação ambiental da área afetada. No que diz respeito às AUR, as normas consolidam as atividades de culturas perenes, pastagens e áreas alagadas.
Com o objetivo de permitir que os proprietários de imóveis rurais possam fazer a adesão ao CAR, com mais facilidade e informações detalhadas, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), órgão integrante do sistema CNA, oferece em seu portal de educação à distância (ead.senar.org.br) um curso gratuito, ensinando o passo a passo do CAR. O curso Cadastro Ambiental Rural é livre e pode ser feito por qualquer pessoa com 18 anos de idade ou mais.
Pontos críticos - A legislação que define o CAR, segundo a CNA, é complexa e exige condições que dificultam a declaração, pelo proprietário de imóvel rural. Além disso, existem obstáculos adicionais importantes a serem superados. A situação mais preocupante diz respeito ao acesso à internet, especialmente nas áreas rurais e naqueles municípios onde o acesso é precário devido a problemas de infraestrutura, logística e desenvolvimento tecnológico. Essa situação é mais grave nos estados do Nordeste.
O sucesso do CAR e o cumprimento das metas fixadas pelo no novo Código Florestal, em vigor desde 2012, dependerão do alcance das informações obtidas pelo produtor rural e da remoção dos principais obstáculos para que a declaração seja feita pela internet, especialmente na transmissão dos dados.
Vale lembrar que, segundo a Lei 12.651, (Código Florestal), estabelece que os proprietários de imóveis rurais de até 4 módulos fiscais – cujo tamanho varia de acordo com cada município -, deverão receber auxílio direto dos governos estaduais na captação das coordenadas geográficas. Nesses casos, os produtores rurais deverão se dirigir às secretarias estaduais de Meio Ambiente, ou a órgão correspondente, protocolando solicitação formal de apoio técnico para que possam fazer o cadastramento de sua propriedade.
Entendendo os termos do Código Florestal:
APP – Área de Preservação Permanente: Área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo e fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas;
UCs - Unidades de Conservação: Espaço territorial e seus recursos ambientais, com objetivos de conservação e limites definidos ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção. Podem ser de uso sustentável ou proteção integral.
Matas Ciliares: Vegetação que é adjacente ao curso de água e pode fazer parte da APP de curso d’água. O termo refere-se ao fato de que ela pode ser tomada como uma espécie de "cílio" que protege os cursos d’água.
ARL (Área de Reserva Legal): Área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural com a função de assegurar o uso econômico de modo sustentável dos recursos naturais do imóvel, auxiliar a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos e promover a conservação da biodiversidade, bem como o abrigo e a proteção de fauna silvestre e da flora nativa;
Área de Uso Restrito - São os pantanais e planícies pantaneiras, além das áreas com inclinações entre 25° e 45°.
Saiba mais: http://www.canaldoprodutor.com.br/comunicacao/sites-especiais/cadastro-ambiental-rural-car
Fonte: Ascom Famato com informações da assessoria CNA
Há mais de quatro meses os produtores rurais do município de Cocalinho (923 km da capital) que realizam operações com mercadorias sujeitas à incidência de serviços fiscais, como nos casos de comercialização da produção, enfrentam dificuldades para emissão da nota fiscal avulsa. O convênio que celebrava a parceria entre a Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) com a Prefeitura Municipal de Cocalinho, que garantia o atendimento aos mais de 400 produtores da cidade, encerrou em novembro de 2015.
De acordo com a presidente do Sindicato Rural da cidade Anita Ferreira de Camargos Franco, os produtores deslocam mais de 300 km até o município de Barra do Garças para conseguir emitir uma nota fiscal avulsa. “Esses deslocamentos geram custos e tempo. Sabendo desses custos extras, o produtor acaba tendo que encarecer a produção”, informou Anita.
Na tentativa de solucionar o problema, a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), representada pelo gestor do Núcleo Técnico Guto Zanata, acompanhou os representantes do Sindicato de Cocalinho em uma audiência na Sefaz com a secretária-adjunta executiva Maria Célia Pereira.
A tesoureira e contadora do sindicato Marluce da Silva apresentou as demandas dos produtores e ainda reivindicou um posto de atendimento da Sefaz ou algum outro sistema que atenda a categoria sem que seja necessário o deslocamento para outros municípios. Conforme a secretária-adjunta, existe um projeto em tramitação na Sefaz que tem como finalidade a alteração da sistemática atual de emissão da nota fiscal avulsa nos postos de atendimento, por nota fiscal eletrônica através da web.
Ainda para tratar do assunto, uma nova reunião deve ser agendada com o secretário de fazenda Paulo Ricardo Brustolin. Marluce explicou que se o sistema de emissão através da internet for implantado, os produtores que não possuem acesso à internet poderão recorrer ao Sindicato Rural que vai disponibilizar esse serviço gratuitamente. A Famato vai acompanhar o processo. “Vamos acompanhar o andamento até que seja resolvido”, disse Guto Zanata.
A Famato, entidade de classe que representa 89 Sindicatos Rurais de Mato Grosso, completou 50 anos no dia 16 de dezembro de 2015. Ao longo dessas cinco décadas levantou diversas bandeiras em prol do produtor. Lidera o Sistema Famato, composto pela Famato, Sindicatos Rurais, Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT) e o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Essa trajetória é celebrada graças ao trabalho dos produtores rurais e dos colaboradores. Acompanhem nossas redes sociais pelo www.facebook.com/sistemafamato e @sistemafamato (instagram e twitter) #Famato50anos. (Ascom Famato)
Chamou a atenção recente reportagem exibida em um programa dominical de televisão que mostrou cidadãos inescrupulosos comercializando produtos produzidos de forma tradicional e com altos resíduos de agrotóxicos, como se fossem produtos agroecológicos, produzidos de forma orgânica. Um acinte, um atento à saúde pública, reflexo de uma sociedade corrompida, que difunde a inversão de valores como regra. Estudos da OMS mostram que o brasileiro consome apenas 1/3 do recomendado em frutas e hortaliças, necessitando portanto triplicar o consumo.
Paradoxalmente, o Programa de Avaliação de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos-PARA, conclui que 22% dos hortifrútis, estão contaminados. Isso nos permite formular a seguinte hipótese: na conjuntura atual, ao se promover o consumo de frutas e hortaliças, estamos obtendo um efeito inverso aqueles apregoados pelas políticas públicas, baseadas na promoção da saúde, configurando-se assim um quadro de insegurança alimentar.
É possível reverter essa tendência?
Obviamente que sim, desde que o uso de agrotóxicos seja feito de modo racional, priorizando-se o manejo integrado de pragas e doenças, com rigorosa observação da Legislação. Dentre as principais ações a observar, destacamos o período de carência dos agrotóxicos que é o intervalo, em dias, a ser levado em conta pelo produtor rural, entre a última aplicação e a colheita.
Este prazo deve ser determinado com clareza pelo Engenheiro Agronômico que prescreveu o Receituário Agronômico e ser seguido à risca pelo agricultor. Desta forma, teremos a garantia que o produto colhido não apresentará resíduos de agrotóxico acima dos limites máximo estabelecido em Lei. Aqui cabe lembrar que produtos agrícolas colhidos com limites de resíduos acima daqueles permitidos são considerados ilegais, possibilitando que a produção seja apreendida e destruída, implicando em processos e multas para o produtor.
Outro agravante diz respeito às elevadas quantias de agrotóxicos utilizadas na produção de frutas e hortaliças, que segundos estudos confiáveis, utilizam 19,75% dos ingredientes ativos consumidos no Brasil demandando um consumo 8 (oito) vezes maior que a cultura da soja, por hectare
Para reverter este quadro, existem enormes desafios a enfrentar pela sociedade em geral e, em especial pelo poder público. É necessário ampliar o debate acerca do modelo de agricultura adotado no país; orientar e conscientizar os produtores de alimentos para o cumprimento da legislação vigente; monitorar os alimentos produzidos, através de frequentes análises laboratoriais e buscar práticas agronômicas que respeitem o meio-ambiente e assegurem a produção de alimentos saudáveis.
É preciso uma mudança radical de paradigmas em relação a produção de alimentos de origem vegetal, do contrário, estaremos ingerindo venenos, com inestimáveis riscos à saúde.
* Escrito por Luiz Omar Pichetti - Presidente da Associação Engenheiros Agrônomos