ÁGUA BOA – Os pedidos de seguro-desemprego voltaram a subir em janeiro, reflexo das demissões de dezembro nas cidades do Médio Araguaia. A informação é de Hyleia Vieira Guimarães, coordenadora do Sine. Foram 413 pedidos de seguro-desemprego em janeiro, crescimento de 17,7% sobre dezembro. Em 2.014, outros 4.592 trabalhadores perderam o emprego na região, contra 2.596 do ano de 2.013. Em janeiro, o Sine encaminhou 114 novas carteiras de trabalho.
ÁGUA BOA – A procura pelo crediário caiu consideravelmente em janeiro, o que tradicionalmente acontece após o feriadão de final de ano. Foram 1.190 consultas ao crediário registradas pela ACEAB local. A queda foi de 33,4% sobre os números de dezembro passado. Em janeiro, 182 pessoas não quitaram as prestações do crediário e foram negativadas no sistema de proteção ao crédito. Outras 113 pessoas quitaram contas velhas e reabilitaram seu crédito em janeiro.
ÁGUA BOA – De um modo em geral as lavouras de verão já estão prejudicadas pela estiagem. A declaração partiu do engenheiro agrônomo José Luiz Polizelli. Ele disse que a colheita da soja das colheita das variedades precoces está sendo antecipada justamente pelo déficit hídrico. Afirmou que as chuvas são bem esparsas, atingindo umas lavouras e deixando outras para trás. Polizelli acredita que a soja pode ter perdas de até 10% em alguns talhões. O agrônomo cita os altos custos e os preços mais baixos como fatores que prejudicam os produtores rurais. Segundo ele, as projeções climatológicas indicam chuvas esparsas para os próximos dias.
ÁGUA BOA – Os produtores de arroz já estão amargando enormes prejuízos. Segundo Arnaldo Cattani, produtor de arroz da região do PA Jaraguá, algumas lavouras foram atingidas pela estiagem bem na fase da formação de grãos. A quebra em alguns pontos pode chegar aos 50% ou 60%. Já outras lavouras de arroz, dependendo da fase de desenvolvimento da planta, ainda podem se salvar, se as chuvas forem regulares.
ÁGUA BOA – As chuvas inconstantes e esparsas na região estão deixando todos os moradores preocupados. Nessa época em que tradicionalmente as cheias eram uma realidade, o que se vê são cacimbas d’água secas, córregos com pouca água e muita preocupação com o futuro período de estiagem. Para entrar na próxima temporada de seca, faltam ainda perto de mil milímetros para que as águas se comparem com as chuvas de anos anteriores. Como restam apenas dois meses dentro da estação das águas, a expectativa é ver como se comportará o clima em fevereiro e março.
ÁGUA BOA – As chuvas de janeiro alcançaram 210 milímetros no centro da cidade. A informação é de Adelir Uebel, que desde 1.997 faz a coleta do índice pluviométrico. Já na região da Serrinha, Sebastião e Dejanira Resende informaram que janeiro registrou m172 milímetros de precipitações. Dede que Adelir Uebel faz a coleta da chuva, tivemos somente em 2.001 um ano seco. Naquela ano, nos primeiros 4 meses só foram 553 milímetros de chuvas. Já em 2.013, o mais chuvoso, teve 1.365 milímetros de janeiro a abril. Se agora, temos apenas 210 milímetros, restam ainda 3 meses para que chova no mínimo 800 milímetros.
Uma das áreas que mais sofre com a falta de mão de obra qualificada no campo é a de Máquinas e implementos agrícolas e por isso mesmo o mercado tem sempre oportunidades para aqueles que se capacitam. Neste mês de fevereiro, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT) em parceria com os sindicatos rurais oferece 214 treinamentos voltados para o trabalho na zona rural, gerando 2782 oportunidades de capacitação.
De acordo com a programação da entidade estão previstas duas turmas do treinamento de 40 horas em Operação e Regulagem de implementos agrícolas para preparo do solo (Ribeirão Cascalheira e Porto Alegre do Norte) e duas de Operação de tratores agrícolas (São Félix do Araguaia e Juruena), também com carga horária de 40 horas.
A programação pode ser alterada de acordo com a necessidade do parceria, por isso para confirmar se a turma será realizada, local do treinamento e se há vagas disponíveis entre em contato com os sindicatos rurais.
Para o presidente do Sistema Famato/Senar-MT, Rui Prado a contribuição do agronegócio no cenário econômico mundial de Mato Grosso é enorme e o papel do Senar-MT é contribuir com a evolução do setor. "É com novas tecnologias e conhecimentos que melhoramos a produção e a produtividade. A função do Senar-MT é levar conhecimento ao homem do campo".
CAPACITAÇÃO - Em 2014 os treinamentos mais demandados ao Senar-MT foram de Operação de Tratores Agrícolas (77 turmas e 1001 pessoas capacitadas), Manutenção de Tratores Agrícolas (72 turmas e 936 pessoas capacitadas), Aplicação de agrotóxico utilizando pulverizador autopropelido (65 turmas e 845 pessoas capacitadas) e Operação e Regulagem de implementos agrícolas para preparo do solo (15 turmas e 195 pessoas capacitadas). O Plano Anual de Trabalho 2015 (PAT 2015) prevê 250 treinamentos só na área de mecanização.
O Senar-MT faz parte de um conjunto de entidades que formam o Sistema Famato. Essas entidades dão suporte para o desenvolvimento sustentável do agronegócio e representam os interesses dos produtores rurais do Estado. É formado ainda pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) e pelos 87 sindicatos rurais do Estado. O Senar está no Twitter e no Facebook. Siga @senar_mt e curta a Fan Page (www.facebook.com/SenarMt).
Fonte: GECOM Senar-MT
ÁGUA BOA – O IPTU – Imposto Predial e Territorial Urbano vencerá no dia 15 de abril desse ano. Quem pagar antecipadamente, terá desconto de 20%. Fontes do setor de Tributação informam que o carnê do IPTU vai ser entregue nas casas nas próximas semanas. Quem não receber o carnê, pode retirá-lo na prefeitura. O IPTU pode ser pago em quota única com desconto até 15 de abril, ou em até 6 parcelas sem direito ao desconto.
ÁGUA BOA – Os pedidos de seguro-desemprego caíram 14% no mês de dezembro em relação a novembro passado. Os números são da coordenadora local do Sine. Hyleia Vieira Guimarães disse que 351 trabalhadores foram demitidos no médio Araguaia, e encaminharam o pedido do seguro-desemprego no mês passado. Ao longo de 2.014, porém, 4.592 trabalhadores foram demitidos nas cidades da região. Em 2.013, as demissões tinham atingido apenas 2.596 funcionários. O aumento anual nas requisições de seguro-desemprego foi de 76,9%. Em dezembro, o Sine encaminhou ainda 71 carteiras de trabalho.
ÁGUA BOA – As demissões aumentaram 43% no mês de dezembro no comércio e nas fazendas do município. As homologações das rescisões contratuais foram efetuadas pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais e pela Procuradoria do Trabalho. Foram 57 demissões em dezembro contra 40 de novembro. Ao longo de 2.014, só no município, 881 pessoas foram demitidas no município.
ÁGUA BOA – A procura pelo crediário aumentou 27,9% no mês de dezembro. Foram 1.788 pesquisas para vendas no crediário pelo comércio local. Os números são da ACEAB. No mês passado, 91 pessoas não pagaram as contas do crediário, totalizando 1.494 negativados no ano passado. Outros 79 pagaram contas velhas em dezembro, totalizando 1.606 consumidores que reabilitaram seu crédito ao longo de 2.014.
ÁGUA BOA – Participa hoje do Repórter Interativo, o presidente da Associação dos Engenheiros Agrônomos do município. Luiz Omar Pichetti vai trazer informações sobre as condições das lavouras de soja no município. A colheita da oleaginosa já iniciou e os primeiros números indicam uma produtividade em trono de 55 sacas de soja por hectare. Pichetti também falará sobre a preocupação dos produtores e técnicos sobre a falta de armazéns para a estocagem da safra que será colhida. Os agrônomos estimam que foram plantados em torno de 130 mil hectares com soja neste ciclo, mas os números ainda serão totalizados nas próximas semanas pelos técnicos da área. A entrevista completa com Luiz Omar Pichetti será apresentada daqui a pouco, às 12hs 30mihn. no REPÓRTER INTERATIVO da Rádio Interativa (www.interativafm99.com.br). Não perca...
A equipe econômica decidiu que não haverá mais aportes ao setor elétrico, o que resultará em uma alta maior no preço da energia elétrica. A informação foi confirmada nesta terça-feira (13) pelo novo secretário do Tesouro Nacional, Marcelo Saintive, durante café da manhã com jornalistas.
Até o momento, o orçamento de 2015 trazia uma previsão de um aporte de R$ 9 bilhões ao setor elétrico, o que será revisto. "Não haverá mais aporte do Tesouro Nacional para este setor", declarou Saintive. Com isso, esse valor será bancado pelo consumidor de energia elétrica com uma alta maior na conta de luz. No final da tarde de segunda-feira, o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, já havia informado que o aporte do Tesouro não deveria acontecer.
A ausência do repasse ao setor elétrico tem potencial para gerar um aumento de cerca de 9% nas contas de luz. O total de gastos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) – um fundo do setor por meio do qual são realizadas ações públicas – para 2015, porém, deve superar esse valor.
Com a decisão do governo, as contas de luz dos brasileiros podem sofrer em 2015, ao todo, aumentos ainda superiores aos registrados no ano passado – alguns acima dos 30%.
Custo de produção maior
O custo de produção de eletricidade no país vem aumentando principalmente desde do final de 2012, com a queda acentuada no armazenamento de água nos reservatórios das principais hidrelétricas do país.
Para poupar água dessas represas, o país vem desde aquela época usando mais termelétricas, que funcionam por meio da queima de combustíveis e, por isso, geram energia mais cara. Isso encarece as contas de luz.
Entretanto, também contribui para o aumento de custos no setor elétrico o plano anunciado pelo governo ao final de 2012 e que levou à redução das contas de luz em 20%.
Para chegar a esse resultado, o governo antecipou a renovação das concessões de geradoras (usinas hidrelétricas) e transmissoras de energia que, por conta disso, precisaram receber indenização por investimentos feitos e que não haviam sido totalmente pagos até então. Essas indenizações ainda estão sendo pagas, justamente via CDE.
Impacto nas contas públicas
A decisão do governo de voltar atrás no aporte do Tesouro à CDE está relacionada ao ajuste das contas públicas defendido pela presidente Dilma, como meio para retomada do crescimento do país.
De acordo com o novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, essas despesas devem ser suportadas pelos consumidores de energia elétrica, e não pelo contribuinte (por meio dos repasses do Tesouro Nacional). Segundo ele, a nova estratégia do governo é baseada em "realismo tarifário".
"É menos eficiente ser suportada pelo contribuinte do que pelo consumidor. A decisão foi trazer essa despesa para o espaço que é natural. A previsão é que venha a voltar ao que sempre foi. Isso ajuda na consecução do ajuste fiscal [nas contas públicas]", declarou o ministro da Fazenda, acrescentando que o volume previsto de R$ 9 bilhões, para o Tesouro Nacional neste ano, é "muito significativo".
Preço da gasolina
Questionado sobre a atuação da Petrobras, o ministro Joaquim Levy declarou que a empresa deverá tomar suas deciões, entre elas sobre o preço da gasolina, "como uma empresa".
No ano passado, a Petrobras, orientada pelo governo, seu acionista majoritário, manteve os preços da gasolina baixos, em um momento de alta do preço do petróleo, o que afetou o fluxo de caixa da estatal. Em 2015, porém, com a queda do preço do petróleo no mercado internacional, a gasolina e o diesel estão, no Brasil, acima do praticado em outros países.
"Crescentemente, a Petrobras fará suas decisões de preços como uma empresa. Vai, cada vez mais, tomar as decisões de preços segundo a decisão empresarial dela", declarou Levy. Questionado se, assim como seu antecessor, Guido Mantega, será o presidente do Conselho da Petrobras, ele afirmou que ainda não tem "discutido" essa questão até o momento. "Não estou ciente de nenhuma convocação de assembleia até agora", afirmou.
G1