COLINAS, TO – Boas condições de trafegabilidade foram encontradas pela equipe de produtores do Estradeiro da BR-158 no estado do Pará. Os viajantes visitaram uma estação de transbordo da Ferrovia Norte-Sul localizada em Tocantins, depois de passarem por vias estaduais e federais em bom estado. Observaram que o acesso escoa a produção de grãos do Leste e Nordeste de Mato Grosso. Do Pará, o Estradeiro seguiu para Colinas do Tocantins. A informação é do diretor executivo do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz Ferreira. O Movimento é coordenado pela Associação de Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) e entidades parceiras. Em dez anos, a expectativa é de que a produção de soja no Araguaia atinja 24 mil toneladas, o que exigirá boas estradas para escoamento.

NOVA NAZARÉ – O Estradeiro da BR-158 e adjacências retornou de Tocantins, utilizando a MT-326, chamada Rodovia do Calcário, que liga Cocalinho com a rodovia federal. O objetivo era verificar as condições da rodovia do calcário, que serve basicamente para ao transporte do calcário para as lavouras do médio e baixo Araguaia. A expedição também passou para MT-240 ligando Nova Nazaré com Água Boa. Um balanço sobre a logística de transporte na região será elaborado pela Aprosoja nos próximos dias.

VALE DO ARAGUAIA – Começou ontem, domingo, o Estradeiro BR-158 no leste de Mato Grosso. A Aprosoja também faz visitas a rodovias estaduais MT-130, MT-020, MT-322, MT-430, MT-427, MT-327 e MT-240. Os produtores e demais participantes do estradeiro estão verificando as condições dessas estradas, tendo em vista a proximidade da próxima safra de grãos e o seu transporte. A iniciativa é do Movimento Pró-logística da Associação de Produtores de Soja e Milho do Estado. Hoje, o Araguaia planta apenas 1m5 milhão de hectares com grãos, mas tem potencial para plantar pelo menos 5 milhões de hectares sobre pastagens. O que mais dificulta a produção é a falta de estradas para o transporte das safras. O estradeiro Br-158 prosseguirá até Redenção/PA. Os produtores participarão de simpósios em Canarana, Porto Alegre do Norte e Redenção/PA, no dia 15 deste mês. Os investimentos em rodovias são tímidos diante da possibilidade do Araguaia produzir em 10 anos, 24 milhões de toneladas de grãos, sem ter a logística para o escoamento dessa safra.

ÁGUA BOA – Os pedidos de seguro-desemprego aumentaram 10% em outubro, atingindo 488 pedidos. Os números são do SINE local. Ao longo desse ano, sobe para 3.833 os pedidos de seguro-desemprego. Ao longo do ano passado, as demissões tinham atingido 2.596 trabalhadores, o que dá um aumento de quase 48%. O Sine local também encaminhou 92 carteiras de trabalho em outubro.

ÁGUA BOA – As demissões no comércio e nas fazendas do município caíram um pouco no mês de outubro. Foram 97 homologações de rescisões contratuais no mês passado, contra 106 de setembro. As homologações foram feitas pela Procuradoria do Trabalho e pelo sindicato dos Trabalhadores Rurais. Desde o começo do ano, já foram 784 demissões no município.

ÁGUA BOA – Continua o impasse que prejudica empresas e trabalhadores demitidos. Atualmente, a rescisão de contrato de trabalho precisa ser homologada ou pelo sindicato da categoria profissional ou pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Durante um tempo, essas homologações foram feitas na Procuradoria do Trabalho. Porém, nos últimos meses, essa atribuição passou para um representante do Ministério do Trabalho que vem de Cuiabá somente uma vez por mês. Isso causa um grande problema tanto para trabalhadores demitidos quanto para as empresas. Preocupados com essa questão, os advogados reunidos na OAB estão tentando uma solução. O presidente local da OAB, Tiago Thoma, afirmou que fará encontro com a Justiça do Trabalho e com a Procuradoria do Trabalho para tentar achar uma solução. Outras autoridades não informaram se estão tentando resolver esse problema.

CUIABÁ - O plantio da soja 2014/2015 está atrasado em 30,49 pontos percentuais em Mato Grosso em relação à safra 2013/2014. A chuva que caiu entre os dias 19 e 23 de outubro permitiu que se chegasse a apenas 20,11% dos 8,8 milhões de hectares destinados à oleaginosa. Em alguns municípios as máquinas ainda estão paradas, como é o caso de Vera e Feliz Natal, e em outros estão parando novamente como em Sinop. Segundo o setor produtivo, podem deixar de circular em Mato Grosso em 2015 cerca de R$ 4 bilhões a R$ 5 bilhões em decorrência ao atraso do plantio da soja, redução da produtividade do grão, bem como queda na área destinada ao milho 2ª safra. Institutos de meteorologia preveem chuva até segunda-feira (27).

De acordo com o sexto acompanhamento de plantio da soja 2014/2015, divulgado na última sexta-feira (24) pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), entre a semana passada e esta semana houve um avanço de 9,3% para 20,11% no plantio. O maior atraso na semeadura está no Médio-norte com 40,02 pontos percentuais.

Fonte: MT Via Rádio / Enéas Jacobina

A penúltima semana de outubro encerra com alta expressiva no preço da carne no varejo em Mato Grosso. O aumento médio é de 14,7% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com o levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

O preço do quilo do filé mignon, por exemplo, aumentou 21,82% em um ano, ou seja, passou de R$ 24,3 para R$ 30. Da alcatra, 22,7%, passando de R$ 17 para R$ 21,9. Mas a campeã na alta foi mesmo a picanha, cujo preço subiu 25,6%, passando de R$ 26 para R$ 33,9 o quilo.

A alta atingiu até mesmo carnes menos nobres como a costela, que no ano passado saía a R$ 6,98 o quilo e hoje está a R$ 8,62, com um aumento de 13,4%. A fraldinha passou de R$ 13 para R$ 16,3 o quilo.  Os menores índices de aumento foram no músculo (10,5%); lagarto (10,8%) e acém (11,77%).

O aumento dos cortes está ligado principalmente ao aumento da demanda externa, que diminuiu a mercadoria para o mercado interno, pressionando os preços, devido a falta.

Fonte: MT Via Rádio/ Adriano Lima

ÁGUA BOA – A Associação dos Engenheiros Agrônomos levantou a intenção de plantio das 3 principais culturas no município. A soja poderá ocupar até 145 mil hectares. Com arroz, devem ser em torno de 3 mil hectares, enquanto que 18 mil hectares devem ser destinados ao milho. Essa intenção de plantio engloba parte os municípios de Água Boa, Nova Nazaré e Campinápolis, uma vez que os produtores de fora utilizam a logística (armazéns) do município. Os números ainda podem sofrer alteração, dependendo das condições climáticas.

ÁGUA BOA – Aconteceu na noite de sábado, o jantar dos destaques 2.013 da ACEAB. A Associação Comercial realizou no começo do ano, pesquisa de preferência popular, distribuindo 1.500 questionários na cidade. O jantar de confraternização dos destaques de 2.013 ocorreu no Espaço Modelar. Participaram da solenidade, a presidente em exercício da ACEAB, Eliane Cassiano, secretário de Desenvolvimento, Germano Zandoná representando o prefeito Mauro Rosa da Silva, tenente coronel Jorge Luiz de Magalhães, Gerente de Indústria e Comércio, Arlei Giacomolli, membros da diretoria da ACEAB, e convidados. CONFIRA A LISTA DOS DESTAQUES 2.013:

VALE DO ARAGUAIA - O Jornal Estadão de São Paulo fez uma reportagem especial sobre a logística da região do Vale do Araguaia, uma equipe da publicação passou pela região entrevistando pessoas, e vendo de perto a situação da BR-158, a principal via de acesso e escoamento da produção na região. Segundo o a publicação o projeto de asfaltamento da rodovia no trecho que corta Mato Grosso está há 30 anos pronto, mas não saiu do papel. A publicação resumiu a BR-158 em cinco matérias, que destacam o traçado que atravessa Mato Grosso até o Pará, seguindo o curso do rio Araguaia (norte-sul).
Um dos destaques é para as pontes de ferro instaladas a 30 anos pelo exército entre os município de Santana do Araguaia e Redenção no Estado do Pará. Hoje, essas pontes estão sem manutenção e não passam de sucatas que colocam em risco a vida das pessoas, principalmente dos caminhoneiros que escoam a produção da última fronteira agrícola do país.
Os transportadores de cargas saem principalmente de Porto Alegre do Norte, Confresa, Vila Rica e Santa Cruz do Xingu, maiores produtores de soja da região e São José do Xingu, o maior exportador de bovinos do Norte Araguaia, rumo aos mercados consumidores e portos de exportação.
Em centímetros bem calculados, caminhões se espremem para cruzar as pontes de ferro enferrujadas, em um trecho isolado da BR-158 entre os municípios de Santana do Araguaia e Redenção, no Pará. Filas se formam nos dois lados das apertadas travessias de mão única, à espera que cada um passe pelo caminho. É preciso paciência. A velocidade tem de ser mínima porque qualquer erro de cálculo pode ser fatal. Para desviar dos buracos da ponte, caminhões são obrigados a zanzar sobre a plataforma. Frequentemente, a habilidade no volante não é suficiente. Os acidentes são frequentes, com caminhões carregados de grãos sendo tragados rio abaixo. Dois meses atrás, mais um caminheiro morreu no local.
“A gente tem que guiar a 5 quilômetros por hora por causa do perigo. É quando o bandido chega. Eu fui roubado aqui. Subiram no meu caminhão e me pararam. Levaram minha carteira, meu celular e um rádio amador que eu usava para falar com os amigos na estrada”, diz Neuro Marcon, caminhoneiro que cruza essas pontes há três anos.
Com um caminhão carregado de ração de resíduos de dendê, Marcon diz que seus colegas de trabalho têm evitado transitar pela rodovia. “Desse jeito, não dá. A gente não sabe o que vai encontrar pela frente. Já cansei de ver caminhão tombado nessa estrada”.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) informou que os anteprojetos de engenharia para construção de novas estruturas estão prontos, restando agora a etapa de orçamento das obras, para licitação nos 30 dias seguintes.
“Essas pontes estão nesse estado deplorável há mais de 20 anos, e ninguém faz nada de concreto para resolver isso”, diz Vitório Guimarães da Silva, que há 27 anos produz soja e milho na região de Redenção/PA.
Enquanto que alguns políticos só prometem, as riquezas da região precisam ser escoadas por essa rodovia. Em solo mato-grossense, ainda restam 200 quilômetros por asfaltar, mesmo que a obra tenha sido prometida em 2.006 para estar concluída em 2.012. (Assessoria de Imprensa com Inácio Roberto)