ATUALIZADA DIA 14/03/2.017
BARRA DO GARÇAS – O presidente da CDL, Garcias Abreu, esteve na segunda-feira, 13/03, na reunião ordinária do Sindicato do Comércio Varejista de Barra do Garças e região. Na ocasião, Garcias participou das discussões em torno do salário base para os comerciários, cuja negociação está sendo mantida entre o Sindicato dos Comerciários e do Comércio Varejista da região.
Abreu informou que os dois sindicatos se reunirão novamente para decidirem o valor. Garcias Abreu justifica que a atual crise econômica é a mais grave dos últimos 20 anos no país. Segundo ele, tem que ter muita cautela para que o aumento do salário não cause desemprego, Outro assunto abordado foi o feriado do dia do comerciário na segunda-feira do carnaval.
Os empresários de Água Boa estão insatisfeitos com o fato. Garcias representando a ACEAB e a CDL no encontro, recebeu a informação de que esse feriado já acontece a mais de uma década, sendo portanto, direito adquirido dos trabalhadores do comércio varejista. Ele salienta que o comércio não é obrigado a fechar as portas, mas se trabalhar com funcionários, deve ao menos pagar a hora extra.
A CDL de Agua Boa agradece a CDL de Barra do Garças, pois seu presidente e vice da Federação no Vale do Araguaia, José Vitorino, convidou as lideranças de Água Boa a participar dessa importante reunião. Vitorino tem lutado em defesa dos empresários de Barra do Garças e do Vale do Araguaia. Participaram também da reunião sindical, o presidente da CDL de Barra do Garças, José Vitorino, e o de Nova Xavantina, Wilki Parreira.
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ÁGUA BOA – O presidente da CDL – Câmara de Dirigentes Lojistas, manteve contato com a CDL de Cuiabá e de Barra do Garças para buscar informações sobre o feriado do dia do comerciário. Garcias Abreu afirmou que nas próximas reuniões do sindicato da categoria, estará presente para discutir o assunto. Os empresários do comércio varejista estão descontentes com o feriado da segunda feira de carnaval. Abreu também convocará os presidentes das CDL’s e Associações Comerciais do Vale do Araguaia para discutir o problema.
Garcias entende a importância de valorizar os colaboradores do comércio. Ressalta que o dia nacional do comerciário é somente uma data comemorativa. O presidente da CDL observa que já existem feriados demais no Brasil, o que tem prejudicado os empresários, colaboradores, governo e população em geral.
ÁGUA BOA – A presidente da Associação Comercial e Empresarial também se emitiu sua opinião sobre o feriadão prolongado do carnaval. Mirian Bernieri manteve contato com o Sindicato da categoria, que infelizmente não atende hoje. Miriam disse que vai consultar a assessoria jurídica para verificar o futuro do movimento.
Ela se disse contra este feriado, por causa do massacre sofrido pelos empresários, em razão dos altos impostos dos governos. Segundo Mirian, com a atual crise, um feriado a mais causa transtorno nos caixas das empresas. A presidente da ACEAB entende que os comerciantes ficaram a mercê de governos e sindicatos, com leis realmente absurdas.
ÁGUA BOA – Nesta quarta-feria, 08/03, o Sindicato Rural de Água Boa sediou o 2º Encontro de Produtoras Rurais de Água Boa. O encontro reuniu dezenas de produtoras, esposas de produtores e associados do Sindicato Rural.
Norma Gatto, agricultora da região de Rondonópolis, foi a presença ilustre da noite. Norma é exemplo de superação. Tornou-se referência na agricultura mato-grossense após uma tragédia, e gosta de compartilhar suas experiências. Porém, ela não se considera palestrante. Por este motivo, sua história foi contada em forma de entrevista, e não de palestra.
Norma Terezinha Rampelotto Gatto, 51 anos, é natural de Salto do Jacuí, RS. Filha de um dentista e produtor rural, jurava, quando solteira, que não se casaria com lavrador: achava aquela vida muito sofrida. Mas o destino quis diferente. Casou-se com um pequeno agricultor, que, em 1975, resolveu acompanhar o sogro numa grande aventura: plantar soja em Mato Grosso. O pai de Norma, Benjamim Rampelotto, hoje com 87 anos e ainda no batente, planta 6 mil hectares de lavouras e cria gado no Pantanal –, foi pioneiro na cultura da oleaginosa na região de Rondonópolis, no sul do Estado, ao lado do genro, Adroaldo Gatto, e do falecido agricultor Adão Salles.
Quando enfim se mudou para Mato Grosso, em 1979, cinco anos depois da vinda do pai e do marido, Norma foi morar na fazenda, já praticamente toda aberta. Havia bastante movimento, mas o sentimento de solidão foi o que predominou. Além do aspecto emocional, as dificuldades cotidianas – mosquitos, atoleiros, distância da cidade – fizeram com que o casal decidisse viver em Rondonópolis assim que se anunciou a chegada do primeiro filho, Igor. Depois vieram Felipe e Eduardo.
Até novembro de 2000, Norma foi uma simples dona de casa, administrando a vida familiar e zelando pelos filhos, já adolescentes. Seu marido havia comprado uma área de 1.680 hectares, a Fazenda Argemira, e tocava seu próprio negócio, separado do sogro. Plantava soja e criava gado. Ela não se envolvia nos assuntos da propriedade. Apenas ouvia do marido que, com três filhos, o ideal seria conseguir uma área de uns 10 mil hectares, suficiente para levarem uma vida tranquila. Por conta disso, Adroaldo resolvera vender o gado e investir mais em lavoura; num ano bom, rende bem mais que a pecuária.
Norma Gatto estava em casa, na cidade, quando soube da tragédia. O peão que cuidava do gado há nove anos, insatisfeito com a nova situação e sem querer adaptar-se às atividades na lavoura, havia assassinado seu marido. “A vida, como eu conhecia, acabou ali, naquele instante.” O futuro desapareceu de repente: sonhos, planos, mesmo as tarefas mais simples do cotidiano foram substituídos por uma angústia sem tamanho. Como criar os filhos? O que fazer com a fazenda, onde o plantio estava pela metade? E a terra em Sorriso, recém-adquirida? As contas para pagar, o escritório para administrar, o pessoal no campo, à espera de orientação... Tudo era muito difícil, doloroso. “Nunca me imaginei fazendo isso. Sempre achei que eram tarefas masculinas.”
Era preciso reagir, sobretudo por causa dos filhos. Em nome deles, Norma Gatto reagiu. Contou, para isso, com apoios que não imaginava. Primeiro, o pessoal da fazenda, que ela pensou que resistiria ao comando feminino, foi compreensivo e solícito: o plantio foi finalizado e as atividades cotidianas tiveram sequência. Depois, ela procurou o Grupo Guará – coletivo de produtores rurais que se reúne regularmente para trocar experiências – e ali encontrou uma verdadeira escola. “Faculdade, mestrado e doutorado”, ela brinca. “Me entreguei de corpo e alma. Não perdia uma reunião. Eu era a única mulher no grupo, não entendia nada do que os homens falavam, mas me esforcei, trabalhei e consegui superar as primeiras dificuldades. Fui secretária e cheguei a coordenadora do Guará. Isso tudo me obrigou a planejar o próprio destino, a dominar a parte técnica, a ter consciência de que a fazenda tem de ser levada como uma empresa.”
Naquela primeira safra à frente da propriedade, Norma colheu 56 sacas por hectare. Uma boa média – e que lhe trouxe certo ânimo. Na segunda, colheu 58 sacas por hectare, produtividade recorde entre os membros do Guará e região. O astral melhorou mais um pouco. Foi apenas no terceiro ano após a morte do marido que ela sentiu que era possível ser mulher e empresária do agronegócio. Suas produtividades chamaram a atenção dos técnicos da Fundação Mato Grosso, que passaram a acompanhar e orientá-la sobre novas variedades, manejo das lavouras e a conveniência da diversificação e da rotação de culturas. Ela cercou-se de auxiliares – agrônomo, administrador, gerente – e assumiu o manche, fazendo decolar o negócio.
“Mulher é mais pé no chão. Desde criança, a gente só comprava o que podia pagar. Houve anos piores e outros melhores, mas nunca fiquei endividada. Demoro mais para crescer porque a gente tem de estar sempre calçado. Quando está bom, é hora de se firmar, de guardar um pouco para quando a situação ficar difícil. A gente não precisa mais crescer em área, mas sim em produtividade. Para isso, sempre é preciso investir em novas tecnologias.” Hoje, o que a faz feliz é ver que os filhos querem seguir o caminho do pai. Felipe, engenheiro agrícola, cuida da fazenda em Sorriso. Igor, agrônomo, prepara-se para assumir funções nas propriedades. Eduardo está na faculdade, cursando economia, e também demonstra interesse nas atividades familiares. “Não quero que eles passem pelo que eu passei. Delego funções para que tenham oportunidade de aprender enquanto estou aqui, perto. Além do mais, confio no potencial deles.”
Norma tem feito algumas viagens ao exterior exclusivamente para visitar eventos voltados para a agricultura. Já conhece Estados Unidos, Argentina, Paraguai e Itália. “Me sinto vitoriosa porque consegui superar o desespero e tocar a vida adiante, criar meus filhos e ser uma boa produtora rural. Tornei-me uma referência. Para isso, contei com a ajuda de muitas pessoas.”
CUIABÁ - O número de Sindicatos Rurais de Mato Grosso premiados com o bônus estratégico pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR-MT) cresceu 47% entre 2015 e o ano passado. Isso significa que aumentou o total de parceiros que executaram 80% ou mais dos eventos estabelecidos no Plano Anual de Trabalho (PAT) de um ano para o outro, subindo de 30 para 56. O crescimento se deu em todas as 11 regionais que o SENAR-MT tem no Estado.
Além da avaliação do percentual de treinamentos atingidos dentro do total planejado, outro quesito para o recebimento do bônus estratégico é a realização de cinco treinamento da mesma cadeia produtiva, com uma turma de 10 participantes em todos, pelo Sindicato Rural. Foram quatro os parceiros que atingiram essa meta: Rondonópolis, com a bovinocultura de corte, Água Boa, com a bovinocultura de leite, Porto Alegre do Norte, com a cultura da soja e do milho, e Alto Araguaia, com avicultura.
A premiação consiste na entrega de um incentivo financeiro aos Sindicatos Rurais que atingiram as metas. "Criamos o bônus estratégico para reforçar a necessidade de cumprir o planejamento e execução de eventos. O sindicato que consegue obter esse bônus recebe um incentivo em Reais no fim do ano", elucidou o superintendente do SENAR-MT, Otávio Celidonio, durante assembleia geral dos presidentes de Sindicatos Rurais com o Sistema Famato/SENAR-MT na manhã desta segunda-feira (06.03).
Quanto à execução igual ou superior a 80% dos eventos planejados para o ano são ganhadores os seguintes sindicatos: Regional de São José dos Quatro Marcos – Araputanga, Cáceres, Mirassol D’Oeste, Pontes e Lacerda, Porto Estrela, São José dos Quatro Marcos, Vila Bela da Santíssima Trindade e Vale do Rio Branco; Regional de Juína – Juína, Cotriguaçu, Colniza e Rondolândia; Regional de Querência – Água Boa, Campinápolis, Gaúcha do Norte, Nova Xavantina e Querência.
Na Regional de Guarantã do Norte os sindicatos foram Alta Floresta, Carlinda, Guarantã, Nova Bandeirantes, Paranaíta e Matupá. Na Regional de Rondonópolis foram Alto Araguaia, Alto Garças, Dom Aquino, Guiratinga, Itiquira, Pedra Petra e Rondonópolis. Quanto à Regional de Colíder: Cláudia, Colíder, Juara, Marcelândia, Nova Canaã do Norte, Sinop, Tabaporã e Porto dos Gaúchos.
Em Sorriso e região foram os sindicatos de Sorriso, Nova Mutum e Lucas do Rio Verde. Na Regional de Barra do Garças: Barra, Primavera do Leste e Paranatinga; Regional de Confresa foram Confresa, Porto alegre do Norte, São Félix do Araguaia, Santa Cruz do Xingu e São José do Xingu. Quanto à Regional de Cuiabá, sindicatos de Chapada dos Guimarães e Rosário Oeste. E, para finalizar, na Regional de Campo Novo do Parecis: sindicatos de Campo Novo, Tangará da Serra, Barra do Bugres, Diamantino e Campos de Júlio. Os 56 representam 63% do total de 90 Sindicatos Rurais existentes em Mato Grosso
"O mais bacana é a gente perceber que essa política de incentivo está surtindo efeito e que estamos conseguindo melhorar o nosso planejamento. Por isso, resolvemos fazer uma premiação também com um certificado a cada um dos sindicatos que atingiu as metas em 2016 e a gente quer continuar entregando isso nos anos seguintes", finalizou Celidonio, antes da entrega dos certificados aos presidentes premiados.
O SENAR-MT faz parte de um conjunto de entidades que forma o Sistema Famato. Essas entidades dão suporte para o desenvolvimento sustentável do agronegócio e representam os interesses dos produtores rurais do Estado. É formado ainda pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) e pelos 90 sindicatos rurais do Estado. O Senar está no Twitter e no Facebook. Siga @senar_mt e curta a Fan Page (www.facebook.com/SenarMt). (Fonte: GECOM Senar-MT)
NOVA NAZARÉ – Duas turmas estão participando do curso negócio Certo Rural do Senar em Nova Nazaré. A informação é de Márcio José Campos de Azevedo, chefe de departamento do Desenvolvimento Rural.
Os cursos acontecem nas sextas-feiras, das 13hs às 17hs, e das 18hs às 22hs. A outra turma faz o curso aos sábados, das 7hs às 11hs, e das 13hs ás 17hs.
Serão no total, 46 horas de curso mais 4 de consultoria. A perspectiva é de conclusão do curso dia 20 de abril.
ATUALIZADA DIA 08/03
ÁGUA BOA – O Banco Bradesco voltou a funcionar normalmente na manhã de hoje, quarta-feira. A agência teve seu funcionamento prejudicado por uma semana, depois que marginais colocaram fogo na sala de computação, durante o feriadão de carnaval.
A partir de hoje, o Bradesco volta a trabalhar normalmente.
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ÁGUA BOA – A agência do Banco Bradesco de Água Boa continua fechada nesta segunda-feira.
Acontece que o Bradesco foi alvo de ataque de marginais durante o feriadão do carnaval na semana passada. Bandidos quebraram a parede do prédio para invadir o cofre, mas não conseguiram.
Eles colocaram fogo na sala de computação do banco, que dá acesso ao sistema online. Por esse motivo, a agência do Bradesco de Água Boa continua fechada.
ÁGUA BOA – A prefeitura decretou ponto facultativo para a segunda-feira, nas repartições públicas municipais. Na terça-feira, será feriado. Com isso, a prefeitura fecha hoje, sexta-feira, e só volta a trabalhar na quarta-feira após o meio-dia.
ÁGUA BOA – Os postos de saúde e o Centro Municipal de Saúde fecham nesta sexta-feira e só reabrem na quarta-feira após o meio-dia. A informação é de fontes da secretaria municipal de saúde. Durante o feriado de carnaval, atendimentos emergenciais devem ser dirigidos ao Hospital Regional Paulo Alemão.
AGUA BOA – As escolas municipais estarão fechadas na segunda e na terça-feira de carnaval. A informação é de fonte da Secretaria Municipal de Educação. Na quarta-feira de cinzas, as aulas começarão cedo, às 7hs 30min nas escolas do município.
ÁGUA BOA – Os bancos fecham as portas hoje. Na segunda e na terça-feira de carnaval os bancos estarão fechados. Os clientes contarão apenas com o atendimento nos caixas eletrônicos. Os bancos reabrem as portas na quarta-feira, primeiro de março, ao meio-dia. A agência dos Correios também fecha hoje e só reabre na quarta-feira ao meio-dia.
ÁGUA BOA – A agência local do INSS estará fechada durante o feriadão de carnaval. A informação é do gerente Igor de Souza Mattos. O INSS local fecha de segunda a quarta-feira, e só reabrirá na próxima quinta-feira, 02 de março.
QUERÊNCIA - Aconteceu na última terça-feira, na Assistência Social do município, a apresentação da nova diretoria da ACEQ, Associação Comercial e Empresarial de Querência. Este presente o Prefeito Fernando Gorgen.
Na oportunidade foram discutidos diversos assuntos bem como apresentados alguns projetos para o ano de 2017.
Dentre os assuntos tratados , o principal foi sobre a adequação das empresas junto ao CODEMA, Consórcio Regional de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Médio Araguaia.
O Prefeito, atual presidente do CODEMA, explanou aos presentes qual a verdadeira função do Consorcio, sanando dúvidas e questionamentos levantadas pelos empresários.
A nova diretoria da ACEQ é composta pelo presidente José Antonio Santini, vice–presidente Vanderlei Amaro, 1º tesoureiro Weverley Caetano Costa, 2ª tesoureiro Fernanda Macrhy, 1ª secretária Bruna Santini e 2º secretária Alexandra Francini. (Rafael Piasecki)
ÁGUA BOA – O projeto de georreferenciamento desenvolvimento recentemente nos assentamentos do interior não foi aceito pelo Incra. A informação é do presidente da Câmara de Vereadores.
José Ari Zandoná esteve semana passada em Brasília, ocasião em que conversou com dirigentes do Incra sobre o assunto. Sendo assim, o georeeferenciamento dos assentamentos não está regularizado.
Zandoná disse que os valores que os parceleiros pagaram para a empresa foram perdidos. Toda a negociação de contratação da empresa não seguiu os trâmites exigidos por lei, como licitação, lavratura em Ata e homologação pelo Incra.
Sendo assim, um novo processo será desenvolvido em breve.
Para falar sobre o assunto, Ari Zandoná concederá entrevista daqui a pouco, às 12hs 30min, no REPÓRTER INTERATIVO.
ATUALIZADA DIA 14/02
ÁGUA BOA – O Indea alerta que o cadastro do produtor de soja deve ser realizado até ESTA QUARTA-FEIRA, 15/02/2017. Para efetuar o cadastro, basta acessar o site do Indea.
Informações podem ser buscadas no Indea ou no Sindicato Rural. Quem não cadastrar as áreas de soja no Indea sofrerá multa de 10 UPF’s – Unidade Padrão Fiscal, que hoje vale R$ 129,00. A multa totaliza R$ 1.290,00 por propriedade, em valores de fevereiro.
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CUIABÁ - Os produtores rurais de Mato Grosso têm até dia 15 de fevereiro para fazer e/ou atualizar o cadastro das propriedades com plantio de soja. “Esse cadastro precisa ser feito anualmente logo após o término do plantio da lavoura, informando a localização das áreas plantadas da safra atual para que o Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT), possa fazer o monitoramento sanitário das propriedades rurais mato-grossenses”, informa a analista de Agricultura da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso, Karine Machado.
O produtor deverá informar obrigatoriamente todos os dados solicitados no cadastro, assim como as coordenadas geográficas da sede da propriedade e do mínimo dos vértices da lavoura. Além disso, o produtor deverá fornecer o croqui da lavoura com as coordenadas geográficas dos talhões sempre que solicitado pela fiscalização.
A Famato orienta os produtores para não deixarem para fazer o cadastro de última hora. “Como o cadastro só poderá ser realizado por meio eletrônico, o ideal é que o produtor faça o quanto antes para não correr o risco de que algum imprevisto ou instabilidade no site impeça a atualização dentro do prazo legal”, diz Karine.
A analista lembra que quem deixar de fazer o cadastramento pode ser autuado em até 10 Unidades de Padrão Fiscal do Estado de Mato Grosso (UPF’s), o que atualmente corresponde ao valor de R$ 1.286,70.
O cadastro é feito exclusivamente pelo link http://cadastro.indea.mt.gov.br/.
A Famato, entidade de classe que representa 90 Sindicatos Rurais de Mato Grosso, desenvolve ações institucionais que garantem que a voz do produtor rural seja ouvida em diferentes instâncias. Lidera o Sistema Famato, composto pela Famato, Senar-MT, Sindicatos Rurais e o Imea. Quer saber mais sobre nossas ações? Acompanhe nossas redes sociais pelo www.facebook.com/sistemafamato e @sistemafamato (instagram e twitter) #OrgulhodeSerAgro #SistemaFamato #Famato. (Fonte: Ascom Famato)
QUERÊNCIA - Produtores em Mato Grosso chegam a registrar perdas de até cinco sacas por hectare diante a infestação de mosca-branca nas lavouras de soja nesta safra 2016/2017. Além das perdas em produtividade, os sojicultores estão arcam com um aumento no custo de produção diante as aplicações realizadas contra a praga. Segundo a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), há relatos de até seis aplicações em municípios como Sapezal, Campo Novo dos Parecis, Querência e da região Norte.
As perdas em produtividade causadas pela mosca-branca, revela a coordenadora da Comissão de Defesa Agrícola da Aprosoja, Roseli Giachini, chegam a quatro, cinco sacas por hectare, de acordo com relatos repassados por produtores. Ela comenta, ainda, que em regiões com maior índice de infestação da praga o número de aplicações chega a cinco ou seis. “Isso acaba elevando, inclusive, o custo de produção do produtor”.
A maior presença de mosca-branca está em lavouras que foram semeadas a partir de novembro. Giachini comenta ao Agro Olhar que várias estratégias estão sendo pensadas pelos produtores visando o controle da praga.
A entomologista da Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (Fundação MT), Lucia Vivan, explica que o clima mais chuvoso, bem como a concentração do plantio nessa safra, "fizeram com que grande parte da população (mosca branca) tenha ocorrido em áreas mais velhas, com isso, ocorrem menos perdas, no entanto, as áreas mais novas tendem a ter infestação maior e necessidade de mais aplicações para controle".
Além da soja, a mosca-branca também é encontrada em culturas como algodão, feijão e até mesmo hortaliças, tomate e pimentas. Vivan comenta ainda que áreas com plantio de algodão e feijão apresentam pressão maior da praga, por ela se desenvolver nessas culturas também. (Ascom)