ATUALIZADA DIA 27/07
ÁGUA BOA – Passados 6 anos, até agora, a Cluster Bioenergia ainda não iniciou os investimentos que pretendia fazer em uma área de terra no entroncamento das rodovias MT-240 e MT-414.
Em 02 de junho de 2.011, diretores da Cluster assinaram contrato de concessão de direito real de uma área de 100 hectares repassada na época pelo produtor e pioneiro, Paulo Jacob Thoma. A intenção da empresa era investir pesado no plantio de cana de açúcar para a produção de álcool e demais derivados. A empresa começou seus investimentos por Barra do Garças.
Até plantio de cana de açúcar foi iniciado em grandes extensões de terra. Porém, veio a crise do setor sucroalcooleiro. Em maio de 2.014, lideranças da Cluster voltaram a prometer que recomeçariam os investimentos na unidade de Barra do Garças, e fariam os primeiros investimentos em Água Boa no ano seguinte (2.015/2.016). O contrato de concessão prevê que a Cluster deve promover os investimentos até 2.018. Por enquanto, a área repassada pelo município permanece intocada.
Integrantes da família Thoma que repassou a área, estão preocupados com a questão. Dr. Tiago Thoma ressaltou que se o investimento por parte da Cluster não for feito até março de 2.018, uma cláusula do contrato prevê a reversão da área para a família Thoma, que devolverá o dinheiro aos cofres públicos.
Cabe salientar que desde o começo da década, havia promessa de gerar centenas de empregos na indústria da cana de açúcar. Também havia previsão de construir um núcleo habitacional só para abrigar os funcionários que trabalhariam no setor. Passados vários anos, nada disso se concretizou, provavelmente por causa da situação econômica.
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ÁGUA BOA/BARRA DO GARÇAS – A direção da empresa Cluster Bioenergia segue aguardando a estabilização da política nacional para o setor sucroalcooleiro a fim de retomar os investimentos nas usinas de biodiesel no Araguaia.
A informação partiu do agrônomo Eduardo Esgarbiero, gerente da unidade da Cluster em Barra doa Garças. Segundo ele, neste momento, os investimentos estão ainda na fase inicial. Esgarbiero espera que em 2.015, a Cluster volte a investir pesado no projeto em Barra doa Garças. Segundo ele, também no próximo ano devem ocorrer os primeiros movimentos da Cluster em Água Boa.
A prefeitura fez uma doação de 100 hectares para a Cluster, localizados no entroncamento das rodovias estaduais MT-240 e 414, na entrada do PA Jaraguá. O agrônomo afirmou que a primeira atividade será na área agrícola, preparando o plantio de mudas de cana de açúcar. A prspectiva é de que a empresa promova investimentos mais pesados em nosso município somente no ano de 2.016.
Esta mesma previsão foi feita há dois anos, pelo presidente do conglomerado, Dr. João Carlos Meirelles.
CUIABÁ - O estado de Mato Grosso tem 65% de sua área de 90 milhões de hectares preservada. Este dado foi revelado pelo chefe-geral da Embrapa Monitoramento por Satélite, dr. Evaristo de Miranda, nesta segunda (24), no Meeting Aprosoja – Sustentabilidade. Os agropecuaristas preservaram 34% deste total.
"É algo que impressiona, pois Mato Grosso é um estado com vocação agrícola. Se fosse o Alasca ou o deserto da China, é até algo mais comum. Mas com todo o potencial agricultável do estado e os produtores preservarem as áreas verdes é importante. O País deveria reconhecer o estado por este esforço", afirma Evaristo de Miranda.
Mato Grosso é o estado que tem maior área verde preservada se comparada com qualquer país com mais de dois milhões de quilômetros quadrados. "Só perde para o próprio Brasil por causa da Amazônia. E é um desafio manter isso, certamente. Precisamos pensar em como compensar o produtor rural, pois órgãos ambientais e indígenas têm orçamentos para manter o meio ambiente e o produtor também deve ser pago por preservar", diz o pesquisador.
Mato Grosso foi o primeiro estado do Brasil a ser totalmente mapeado pela Embrapa, o que culminou no estudo "Atribuição, Uso e Ocupação das terras de Mato Grosso". Miranda explica que foram usados os dados do Cadastro Ambiental Rural (CAR), de áreas indígenas, de preservação e ainda informações do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
"Somos campeões em preservação e a Embrapa veio validar isso. Somos constantemente acusados de degradação, mas os agricultores preservam o meio ambiente porque é com o que ele trabalha. Conservam dentro da sua propriedade. Agora precisamos conversar sobre compensação por esta preservação", ressalta Endrigo Dalcin, presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja).
Dalcin lembra que a Aprosoja disponibiliza programas de orientação ao associado no que se refere ao cumprimento das leis trabalhistas e ambientais. "Temos uma comissão de Sustentabilidade que tem trabalhado para sugerir melhorias para os agricultores e, ainda, o programa Soja Plus, que ajuda na prática destas melhorias. É o que o mundo quer, soja rastreada e com sustentabilidade", finaliza. (Ascom)
ÁGUA BOA – Se algumas pessoas comemoram a chegada dos dias mais frios para ficar embaixo do cobertor, os comerciantes de Água Boa também comemoram. Isso porque, com as temperaturas baixas, aumentaram as vendas de roupas e acessórios.
Paulo Cesar Pereira Paixão, dono da D'Gradee Modas, afirma que as vendas subiram em até 20% em relação ao inverno do ano passado. As peças mais procuradas são moletons tanto para adultos quanto para crianças. A torcida dos vendedores da loja é de que o frio não acabe.
O frio se deve à uma forte massa de ar polar vinda da Argentina que chegou ao país na segunda-feira e causou uma onda de frio surpreendente. As regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e parte da região Norte foram as que mais sentiram as mudanças.
Segundo dados do INMET, em Água Boa a mínima neste ano de 11 graus e 1 décimo foi registrada na terça-feira (18/07). No ano passado a menor temperatura registrada no município foi em agosto, com 13.6 C°.
“O frio é ótimo, alavanca as vendas, diz a dona da Aquarela Modas. Ana Maria afirma que blusas de frio e moletons foram os artigos mais procurados pelos clientes. “As vendas foram acima do que ocorreu na temporada fria do ano passado”. (Wallacy Riboli/Ináio Roberto)
ÁGUA BOA – A comissão organizadora da 26ª Expovale se reuniu nesta sexta feira (14) na sala de múltiplo uso da prefeitura municipal para prestar contas de todas as despesas e receitas da Expovale no ano de 2017. Ao total foram gastos na 26ª Expovale, R$ 2.012.521,90. Deste valor, R$ 935.733,60 foram gastos com shows, palco e som, sendo o maior gasto da festa. Já as receitas totalizaram o valor de R$ 2.100.249.
A maior receita foi gerada por parte do município, Câmara de Vereadores, patrocínios e cartelas vendidas. O saldo positivo foi de R$ 227.778,84. Foram pagos R$ 140.050,79 de dívidas da 25ª Expovale. Por enquanto, o saldo positivo é de R$ 87.728,05, cujo recurso poderá ser usado para a Expovale de 2018. Em entrevista a nossa reportagem Pedro Rezende, presidente da 26ª Expovale, disse que todos os presidentes deveriam fazer esta prestação de contas, deixando uma marca de transparência para Expovale, tendo em vista, que há dinheiro público envolvido.
O presidente da Câmara Municipal de Vereadores, parabenizou a comissão organizadora pela transparência e também a agilidade em divulgar os valores da festa. A prestação de contas oficial fiscal acontecerá dentro de alguns dias pela comissão organizadora.
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BRASÍLIA - A produção de grãos na safra 2016/17 pode chegar a 237,2 milhões de toneladas, com um aumento de 27,1% ou 50,6 milhões de toneladas frente às 186,6 milhões de t da safra passada. Os números são da 10ª estimativa da atual safra, divulgada nesta terça-feira (11) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
A supersafra atual se deve a condições climáticas favoráveis e ao aumento da produtividade média de todas as culturas, com destaque para soja e milho, que tiveram alto nível de aplicação tecnológica. A produtividade da soja subiu de 2.870 para 3.362 kg/ha na atual safra e a do milho total, de 4.178 para 5.522 kg/ha.
Também é resultado de uma pequena ampliação de área de 3,9%. A soma de todas as culturas pode chegar a 60,6 milhões de hectares, frente aos 58,3 milhões de ha da safra 2015/2016.
Os números da produção e área da soja permanecem os mesmos do último levantamento. A cultura deve crescer 19,4% e chegar a 113,9 milhões de toneladas, com ampliação de 1,9% na área plantada estimada em 33,9 milhões de hectares. Quanto ao milho total, a produção deve alcançar 96 milhões de toneladas, 44,3% acima da safra 2015/2016. A previsão é de 30,4 milhões de toneladas para a primeira safra e de 65,6 milhões para a segunda. A área total deve alcançar 17,4 milhões de hectares, com um crescimento de 9,2%. As duas culturas respondem por 88,5% dos grãos produzidos no país.
A produção e a área do feijão total também ficaram próximas dos números do levantamento anterior, devendo atingir 3,4 milhões de toneladas, numa área de 3,1 milhões de hectares. O feijão primeira safra, que já está colhido, detém uma produção de 1,39 milhão de toneladas, resultado 34,3% superior ao produzido em 2015/2016. Já a segunda safra deve alcançar 1,24 milhão de toneladas, sendo 613,8 mil toneladas do grão cores, 187 mil toneladas do preto e 439,6 mil toneladas do feijão caupi. No caso do algodão pluma, o crescimento é de 15,2%, podendo alcançar 1,5 milhão de toneladas, frente a uma estimativa de redução de 1,7% na área cultivada.
Culturas de inverno – A previsão é de queda de 9,6% na área de trigo, podendo chegar a 1,93 milhão de hectares contra 2,1 milhões de ha da safra passada. A produção, com isso, deve recuar 17,1% e chegar a 5,6 milhões de toneladas frente às 6,7 milhões de t de 2016. Ao contrário do trigo, a aveia eleva a área em 15,3%, podendo alcançar 336 mil hectares, com uma produção estimada em 835,3 mil toneladas.
A pesquisa foi realizada no período de 18 a 24 de junho em todas as regiões produtoras, quando foram consultadas diversas instituições e informantes cadastrados em todo o país. (Ascom Conab)
ÁGUA BOA – Aconteceu na manhã desta sexta-feira (07/07), no auditório do Sindicato Rural de Água Boa, uma importante palestra no setor de agronegócios. A palestra “Novos líderes para um novo agronegócio” teve como palestrante José Luiz Tejon, um dos nomes mais importantes do agronegócio brasileiro na atualidade.
Tejon é mestre em arte e cultura pelo Mackenzie, Doutor em Pedagogia da Superação pela UDE/Uruguai; Jornalista e publicitário formado pela Casper Líbero. Administrador com ênfase em marketing, com especializações na Pace University/EUA, Harvard/EUA, e MIT/EUA. Em liderança tem especialização no INSEAD/França.
A palestra foi uma iniciativa do Sindicato Rural juntamente com a FAMATO e AproSoja Brasil, tendo em vista a dificuldade que os setores da agricultura e pecuária sofrem no momento. Tejon falou ao público presente sobre o grande avanço no mercado do agronegócio. “Antigamente os pais falavam aos filhos para estudarem, do contrário iriam para a roça. Hoje, eles dizem que o filho deve estudar se quiser ir para roça”, afirma. O mundo do agronegócio se tornou muito mais tecnológico que todos imaginavam, e continuará assim segundo o palestrante.
Tejon ressaltou ainda que o país deve dar mais valor e abrir novos meios de exportação de produtos nacionais, pois no exterior o comércio de produtos brasileiros é fraco, e para dar continuidade ao marco que o estado de Mato Grosso tem de maior produtor de grãos do planeta, devemos encontrar novos consumidores e expandir a visibilidade do mercado brasileiro para o exterior.
CUIABÁ - Estudo realizado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) indica que em 2017 a cadeia produtiva da soja terá contribuído com 24,2% da arrecadação anual total de Mato Grosso. Os dados apontam que o setor vai gerar aos cofres estaduais mais de R$ 3,03 bilhões neste ano.
Para chegar a esses números, o Imea partiu da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2017, calculando os reflexos diretos, indiretos e induzidos da soja sobre o caixa estadual. Esse valor refere-se ao recolhimento direto e indireto de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab).
Os números do Imea foram levantados a partir da contribuição de vários elos da cadeia produtiva da soja, como a produção de farelo de soja, óleo de soja, frete em diesel, salários, energia e maquinários usados na atividade produtiva do grão. “São os números mais atualizados do impacto do setor na composição da arrecadação mato-grossense”, observa o diretor executivo da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Wellington Andrade.
As receitas obtidas com a soja em grão têm maior impacto na arrecadação: correspondem a R$ 1,28 bilhão, ou 42% do total recolhido. Em relação ao montante geral de ICMS a ser recolhido pelo Governo do Estado, a soja responde por 19%, enquanto em relação ao Fethab a participação é de 69,2%.
Empregos – Além da arrecadação fiscal, outro setor que tem sido influenciado positivamente pelo agronegócio em Mato Grosso é o de empregos formais. Dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) de maio deste ano apontam que o setor se mantém como o que mais contribui para o saldo positivo de contratações. O saldo dos últimos 12 meses é de 3.532 empregos gerados, contra o saldo negativo de 9.903 baixas acumulado no mesmo período no cenário estadual. “Somente a agropecuária respondeu por 20,2% das contratações geradas em Mato Grosso no mês de maio de 2017”, observa o gerente de Política Agrícola da Aprosoja, Frederico Azevedo.
Mato Grosso também se destaca em âmbito nacional. Ocupa o terceiro lugar no ranking de estados que mais contratam e é o segundo com maior saldo entre admissões e demissões. “Sinal de que, proporcionalmente, demitimos menos que a média nacional e setorial”, avalia Azevedo. (Ascom)
ÁGUA BOA – A Aprosoja e o Sindicato Rural de Água Boa promoverão no dia 07 de julho, palestra ‘Novos líderes para um novo Agronegócio’.
Será palestrante José Luiz Tejon. O evento será no auditório do Sindicato Rural de Água Boa a partir das 9hs da manhã.
Informações podem ser obtidas no Sindicato Rural.
QUERÊNCIA - A Secretaria Municipal de Agricultura começou a fazer um levantamento da produção de grãos e cereais do município de Querência. Segundo informou o Secretário Luiz Vezaro, nesses primeiros cinco meses de governo, a Secretaria visitou em loco diversos produtores, onde foi feito um levantamento em relação à área cultivada e que produto cada propriedade produzia. ( entorno de 75 propriedades foram visitadas ).
Em relação à produção de Soja, segundo dados extra oficiais da Secretaria, são plantados no município aproximadamente 346.000 hectares, já o Milho safrinha a área é menor, entorno de 150.000 hectares.
Muitos produtores optaram pela cultura do Milheto com uma área de 16.000 hectares, outro destaque é o feijão, onde 3.500 hectares no município são destinados à cultura. Completando esse levantamento a cultura do Arroz também foi a opção de alguns produtores com uma área de 2.000 hectares.
Além do levantamento da área de produção de Querência, a Secretaria visitou ainda 18 armazéns de recebimento de grãos e cereais, contabilizando a capacidade de armazenamento em torno de 12.943.033 sacas. Segundo informou o Secretário Luiz Vezaro, armazéns particulares, ou seja, aqueles que existem dentro das próprias fazendas não foram contabilizados. Baseado nessa informação a capacidade de armazenamento de grãos e cereais é ainda maior do que a divulgada pela Secretaria.
ÁGUA BOA – A diretoria da Associação Comercial e Empresarial se reuniu esta manhã com vereadores na sede da Câmara Municipal. Na ocasião, a presidente da ACEAB, Mirian Bernieri e demais membros da diretoria, discutiram vários assuntos com os edis. A Aceab pediu apoio dos vereadores à campanha Sou Mais o Comércio de Água Boa. Os empresários também solicitaram a intermediação da Câmara junto ao prefeito, para que as compras do município sejam direcionadas também ao comércio local.
A Aceab também pediu que os vereadores reforcem ao executivo, a necessidade de fiscalizar a grande quantidade de vendedores ambulantes que não pagam impostos e prejudicam o comércio estabelecido. Mirian está solicitando ainda que os ambulantes sejam proibidos de efetuar comércio dentro de repartições públicas. Os vereadores prometeram atuar em defesa do comércio local. A presidente da ACEAB lembra que comércio ilegal é crime, e por isso, a entidade apoia as empresas legalizadas.