ÁGUA BOA – As demissões aumentaram consideravelmente no mês de novembro em nossa cidade. Foram 80 demitidos cujas homologações das rescisões contratuais foram efetuadas pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais, pelo Sindicato dos Comerciários, e pelo técnico da Superintendência Regional do Trabalho de Cuiabá.
Isso significa um aumento de 74% sobre as 46 demissões de outubro. Essas pessoas demitidas são somente do município de Água Boa. De janeiro a novembro, foram 723 demissões.
No ano passado, tinham sido 672 contra 881 demissões de 2.014. No comparativo com 2.015, as demissões desse ano já são 7,7% superiores às do ano passado, faltando ainda o mês de dezembro para fechar o ano.
ÁGUA BOA – Os pedidos de seguro desemprego caíram consideravelmente no mês de novembro. A informação é da coordenadora do Sine, Sistema Nacional de Emprego.
Hyleia Vieira Guimarães disse que no mês passado, foram 369 requisições de seguro desemprego, contra 486 de outubro.
Isso significa uma queda de 24% no comparativo mensal. Nesse ano, sobe para 3.819 requisições de seguro desemprego.
No ano passado, foram 4.072 demissões nas cidades do Médio Araguaia. Em 2.014, foram 4.592 requisições de seguro desemprego. Em novembro, o Sine confeccionou 55 carteiras de trabalho.
No mês passado, ainda, o Sine intermediou 37 homologações de demissões pelo Técnico da Superintendência do Trabalho de Cuiabá.
ATUALIZADADIA 05/12
ÁGUA BOA – A Comissão Organizadora da Expovale desse ano entregou esta manhã na Câmara de Vereadores, o balanço final da festa. A coordenação da Expovale esteve a cargo de Vinicius Baldo. Baldo adiantou a nossa reportagem na semana passada, que o balanço vai acusar um déficit orçamentário.
Novos detalhes serão conhecidos nos próximos dias. Hoje é a última sessão ordinária da Câmara de Vereadores. Depois disso, os vereadores entram em férias.
Os novos legisladores farão a próxima sessão no dia primeiro de janeiro de 2.017, para a posse deles, e do prefeito Mauro Rosa da Silva e sua vice, Rejane Garcia.
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ÁGUA BOA – O presidente da Câmara de Vereadores informou esta manhã que ainda não recebeu a Prestação de Contas da Expovale desse ano. Gilnei Macari afirma que continua aguardando este material da Associação de Amigos, entidade responsável pela realização da Expovale.
Por sua vez, o coordenador da Expovale, disse que vários problemas acabaram postergando a entrega da prestação de contas. Vinicius Baldo voltou a dizer que a festa desse ano foi recorde de público. Mesmo assim, a expectativa da venda de passaportes não alcançou o esperado, o que causou um prejuízo ao final do evento.
Baldo não quis adiantar o valor do prejuízo, mas disse que o balancete será entregue na Câmara de Vereadores ainda esta semana. Ele permanece à disposição de todos para quaisquer esclarecimentos.
ÁGUA BOA – A procura pelo crediário aumentou pelo segundo mês consecutivo. Em novembro, a ACEAB e a CDL promoveram 1.805 consultas para vendas no crediário no comércio local.
Significa um aumento na procura pelo crediário de 8% sobre os números de outubro (1.672 pesquisas). Em novembro, esses órgãos negativaram 191 consumidores que não pagaram as contas do crediário.
Nesse ano, sobe para 1.858 o número de inclusões no cadastro de maus pagadores. Outros 100 clientes quitaram contas antigas em novembro, totalizando 1.632 reabilitados ao longo do ano.
CUIABA - A equipe técnica da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) participou terça-feira (29/11) da audiência pública para debater o Projeto de Reforma Tributária do Estado de Mato Grosso na Assembleia Legislativa. A Federação é contra qualquer aumento na carga tributária que possa onerar ainda mais a atividade agropecuária em Mato Grosso.
“Importante destacar que caso haja aumento de tributação para as indústrias que adquirem os produtos primários, esse valor certamente será descontado do produtor rural, uma vez que a atividade agropecuária é tomadora de preços e não formadora. Isso impactará diretamente na rentabilidade do negócio”, exemplificou o gestor técnico da Famato, Guto Zanata.
No caso do gado em pé (gado vivo), que é comercializado e enviado para outros estados, a alíquota atual de ICMS é de 7%. Se essa alíquota subir para 12%, a comercialização para fora do estado ficará inviável. Isso criará reserva de mercados. No caso do boi para abate ocorrerá uma pressão de redução de preço em função do aumento de oferta desses animais dentro de Mato Grosso. “No município de Rondolândia, por exemplo, toda comercialização do boi para abate é feita com o Estado de Rondônia devido às péssimas condições de estrada e distâncias dos frigoríficos mato-grossenses. Este município sofrerá um impacto muito grande, caso isso ocorra”, acrescentou Zanata.
Embora a audiência pública tenha sido para debater a minuta do projeto, o presidente da Assembleia Legislativa Guilherme Maluf informou que foram avaliados, incialmente, apenas os princípios básicos da reforma. Vale destacar que o setor produtivo ainda não tem conhecimento se as sugestões de mudanças levadas para o governo foram acatadas ou não, haja vista que o Governo do Estado ainda não deu entrada do Projeto de Lei final na Assembleia Legislativa. “Agora temos que discutir alíquotas, vamos ouvir os empresários e, se for necessário, faremos nova audiência e depois faremos a votação”, afirmou Maluf.
Para Maluf, o aumento de alíquota para alguns setores é necessário para haver equidade e isonomia, conforme está sendo proposta na minuta apresentada pelo Executivo. “Eu acredito que o aumento em alguns segmentos deve acontecer sim, até porque ao longo desses anos foram construídas ilhas de segmentos que contribuíram menos que os demais e isso precisa ser corrigido. O Estado tem que rever esses benefícios”, opinou o deputado.
Segundo o governo, a minuta do projeto da Reforma Tributária tem o objetivo de reformular a legislação do ICMS de Mato Grosso para adequá-lo às regras previstas na legislação nacional e estabelecer uma lei única que constitua um modelo tributário simples, isonômico, neutro, transparente e arrecadador.
A Famato, entidade de classe que representa 90 Sindicatos Rurais de Mato Grosso, desenvolve ações institucionais que garantem que a voz do produtor rural seja ouvida em diferentes instâncias. Lidera o Sistema Famato, composto pela Famato, Senar-MT, Sindicatos Rurais e o Imea. Quer saber mais sobre nossas ações? Acompanhe nossas redes sociais pelo www.facebook.com/sistemafamato e @sistemafamato (instagram e twitter) #OrgulhodeSerAgro #SistemaFamato #Famato. (Fonte: Ascom Famato)
ÁGUA BOA – A Assembleia Legislativa de Mato Grosso realiza nesta terça-feira (29.11), às 9 horas, Audiência Pública para estudar o Projeto de Reforma Tributária do Estado de Mato Grosso.
São muitas as mudanças propostas que impactam diretamente na atividade comercial. O modelo proposto pelo governo aumentar em média em 50% os impostos. O encontro será no auditório da Assembleia Legislativa em Cuiabá.
Os comerciantes de Água Boa deveriam participar desse encontro. O presidente da CDL de Água Boa está convocando os empresários a acompanharem a caravana. A Federação da CDL pagará metade das despesas do ônibus para os comerciantes acompanharem o evento na capital.
A saída será na noite de hoje. Os interessados devem confirmar pelo telefone 3468-1771 ou celular 9-9232-0123. Garcias Abreu vai conceder entrevista daqui a pouco para convocar os empresários de Agua Boa a participarem dessa caravana.
=== A ACEAB disponibilizará 10 passagens de ônibus para viagem hoje a noite rumo à capital do Estado. O objetivo é levar empresários e contadores para o encontro na Assembleia Legislativa na manhã desta terça-feira.
Na ocasião, os empresários discutirão projeto que prevê aumento de impostos. A saída do ônibus será pás 20hs de hoje, retornando logo após o encontro em Cuiabá. Contatos no telefone 3468-1585 da ACEAB.
Mato Grosso tem a maior área de soja não transgênica do mundo. Segundo o Instituto Mato-grosssense de Economia Agropecuária (Imea), na safra 2015/16 foram 15% da área total plantada no estado e a meta, para a safra atual, é que seja superior a 10% do total semeado. Para fomentar a cultura de soja livre e aproveitar este nicho de mercado, nesta quinta (24) ocorreu o lançamento do Programa Soja Livre Safra 2016/17.
“Queremos trazer informações para o produtor rural sobre este nicho de mercado, que remunera de maneira diferenciada a soja livre e, por consequência, não o deixa refém de uma única tecnologia ou empresa”, afirma Endrigo Dalcin, presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja).
O diretor técnico da associação, Nery Ribas, ressalta que a soja livre “entra muito bem no manejo de plantas daninhas resistentes, pois a alternância de modos de ação dos herbicidas auxilia na eliminação”.
Europa e Japão são consumidores de soja livre e a China começa a aumentar seu interesse por este tipo de produto. “Toda soja usada para consumo humano na China é não transgênica e isso significa um volume alto”, explica o diretor executivo da trading chinesa Hopefull, Lin Tan, que palestrou sobre o mercado internacional da soja livre.
A dificuldade, segundo o diretor, é a exigência do governo chinês para importar a soja livre que choca com a legislação brasileira. “O governo da China requer que a soja convencional seja 100% pura e o Brasil permite um nível mínimo de contaminação com soja transgênica. É preciso uma conversa entre governos para sanar isso”, afirma Lin Tan.
Para Davi Eduardo Depiné, diretor de originação da Caramuru Alimentos, o mercado passou por transformações nos últimos dois anos. “Houve uma interrupção importante quando os alemães se afastaram do mercado de soja convencional, que depois foi retomado a pedido dos consumidores daquele país. Além disso, há uma demanda para a criação de animais. E, na linha contrária, a produção de materiais convencionais foi diminuindo”, explica.
Os grandes produtores de soja do mundo, Estados Unidos e Argentina, não produzem soja convencional. “As tradings estão vindo buscar no Brasil este tipo de soja e, por fim, chegam a Mato Grosso, que é o estado destaque na produção de soja livre”, afirma Depiné.
A soja não transgênica também tem alta tecnologia, como resistência a nematoides e doenças, explica Alexandre Cattelan, chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Soja. “É importante frisar que a soja convencional não tem menor potencial produtivo que a soja transgênica. O problema é que muitas empresas deixaram de produzir variedades convencionais, o que dificulta para o agricultor. Porém, a Embrapa continua pesquisando e colocando no mercado todos os anos novas variedades com ainda mais tecnologia”, afirma Cattelan.
Parceiros – O Programa Soja Livre foi criado pela Aprosoja e Embrapa e conta com a parceria da Cooperativa de Desenvolvimento Agrícola (Coodeagri), Caramuru, Incopa, BS&A, Amaggi, SoloCampo Representações. (Ascom Aprosoja)
Uma cultura com custo de produção inferior ao milho e que pode complementar a segunda safra em Mato Grosso. Este é o sorgo, que não é uma novidade no estado, mas voltou a ser pauta durante o I Simpósio de Culturas Alternativas, realizado em Rondonópolis, pela Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja).
As características positivas, segundo o pesquisador melhorista de sorgo do Núcleo de Recursos Genéticos e Obtenção de Cultivares da Embrapa Milho e Sorgo, Flávio Tardin, vão além.
“O sorgo pode ser uma extensão do plantio de safrinha, principalmente por suas características hídricas. Ou seja, o plantio da cultura utiliza menos água, além de sua janela ser maior que a do milho. Isso significa opção ao produtor, que pode, por exemplo, plantar o milho até o dia 20 de fevereiro e o sorgo até 10 de março”, explica.
De acordo com o gerente de Defesa Agrícola da Aprosoja, Thiago Moreira, a produtividade e o mercado do sorgo são pontos atrativos, que podem chamar atenção do produtor mato-grossense.
“O sorgo pode chegar a uma produtividade de 100 sacas por hectare e o mercado paga até 90% do valor do milho. Outra característica relevante da cultura é o seu uso na nutrição: na alimentação humana o sorgo auxilia no controle da obesidade, sendo usado em barras de cereal, por exemplo. E ele também pode ser componente em rações de animais”, afirma Moreira.
O plantio, no entanto, ainda é incipiente em Mato Grosso. Dados de 2013 do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), indicam que foram cultivados 61.234 hectares. Para se ter uma ideia, foram cultivados 4,250 milhões de hectares de milho na última safra no estado.
“O sorgo é uma grande alternativa, otimizando e viabilizando também a segunda safra de milho. O produtor não pode e não precisa ter medo de arriscar o plantio. Hoje há bastante pesquisa sobre sorgo e ele é uma cultura que traz benefícios ao solo e aos produtores. Certamente quem tentar tem grandes chances de sucessos e bons resultados”, diz o diretor técnico da Aprosoja, Nery Ribas. (Ascom Aprosoja)
ÁGUA BOA – O Indea preparou um cronograma de atendimentos no interior do município, para facilitar o acesso dos produtores rurais nesta fase de comunicação da aplicação da vacina contra a febre aftosa.
A informação é do médico veterinário do Indea. Francisco Souto disse que no dia 28 de novembro, o atendimento será no PA Jandira. No dia 29, no PA Serrinha.
Dia 30, no PA Martins. Dia primeiro de dezembro, no PA Jaraguá e dia 02 de dezembro, no PA Santa Maria.
Os pecuaristas poderão verificar saldos, emitir guias e comunicar a vacinação nestas visitas ao interior.
ÁGUA BOA – Cerca de 80% das lavouras do município já foram semeadas com soja. A declaração partiu do presidente da Associação dos Engenheiros Agrônomos.
Luiz Omar Pichetti salientou que em algumas partes do interior, chove mais, o que tem diminuído o ritmo do plantio.
O agrônomo também disse que algumas lavouras registraram pequena incidência de lagarta, o que obrigou os produtores a realizarem a aplicação de defensivos agrícolas de forma preventiva.
O plantio da soja deve se encerrar até o final do mês, e portanto, dentro da janela ideal.