BRASÍLIA - Segundo o Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica (PIB Mensal), houve queda de 0,7% no movimento dos negócios em agosto/16, já efetuados os devidos ajustes sazonais, na comparação com o mês de julho. Em comparação com o mesmo mês do ano passado (agosto/15), houve retração de 2,6% na atividade econômica em agosto/16. No acumulado do ano até agosto/16, a atividade econômica brasileira exibiu contração de 4,2% em relação ao mesmo período do ano passado.
De acordo com os economistas da Serasa Experian, o recuo mensal de 0,7% em agosto/16, na sequencia de uma queda de 0,2% ocorrida em julho/16, aponta que a recessão econômica avança para dentro do terceiro trimestre do ano. Os juros altos e queda do poder de compra da população são alguns dos fatores que justificam a manutenção do quadro recessivo para a economia brasileira.
Pelo lado da oferta agregada, a agropecuária recuou 0,7% em agosto/16 e o setor de serviços caiu 0,3% neste mesmo mês. Porém a maior retração foi verificada no setor industrial, o qual registrou queda e 1,8% em agosto/16 perante o mês de julho/15.
Fonte: MT Via Rádio
ÁGUA BOA - A expectativa do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) é de que as chuvas apenas se regularizem em meados do final de outubro, início de novembro.
O Presidente da Associação dos Engenheiros Agrônomos de Água Boa, Luiz Omar Pichetti, disse que apesar desta previsão , a intenção de plantio continua a mesma. Deverão ser cultivados cerca de 160 mil hectares no município. Não haverá redução nem incremento da área plantada, ante a última safra.
São esperadas chuvas para a próxima semana, porém de forma esparsa, o que não resolve o problema dos produtores. A seca prolongada que se estende desde a safra passada está atingindo seu auge. Córregos secando, rios reduzindo seu nível drásticamente, o volume de água está cada vez menor e as pastagens deterioradas.
A agricultura tem recebido todo enfoque diante do atual cenário de estiagem. No entanto, Pichetti disse que os danos causados à pecuária pela estiagem tendem a ser maiores em termos proporcionais, que os danos sofridos pela agricultura, até porque a pecuária não possui seguros. “Os animais vem perdendo peso de forma espantosa e preocupante, e em consequência disso os preços dos animais tem caído”, afirmou Pichetti.
Pichetti avalia a situação da pecuária como até mais preocupante que a situação da agricultura, e avalia que será necessário buscar um mecanismo que atenue as perdas ocasionadas diante deste quadro, que tende a se agravar.
Pichetti falou ainda sobre a expectativa em torno da resposta do Governo Federal a solicitação de reconhecimento de situação de emergência, emitida pelo município, a nível nacional. “Esse reconhecimento seria uma válvula de escape para buscar alternativas em relação as perdas no setor do agronegócio, uma vez que o município receberia um tratamento diferenciado em termos de acesso a crédito rural, prolongamento de dívidas dentre outras ações”, afirmou Pichetti. Lembrando que o município já teve a situação de emergência a nível estadual homologada.
Pichetti lembra que toda essa situação enfrentada pelos produtores e pecuaristas reflete na economia do município, do estado e até mesmo do país. A expectativa agora gira em torno das chuvas esperadas para novembro, para que esse quadro caótico seja revertido.
BRASÍLIA - Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal estão aumentado juros e já superaram bancos privados em algumas modalidades de crédito, segundo dados disponíveis no site do Banco Central (BC).
Os juros do crédito para a compra de veículos, por exemplo, chegou a 27,06% ao ano, na Caixa Econômica Federal, no final de setembro. Essa é a taxa mais cara entre os cinco maiores bancos do país. O Banco do Brasil tem a segunda taxa de juros mais cara – 26,96% ao ano. No final de 2015, essa taxa estava em 26,84% ao ano, na Caixa e 26,58%, no Banco do Brasil.
Entre os cinco maiores bancos, o Santander aparece com a menor taxa (23,33% ao ano) para financiamento de veículos, seguido por Itaú Unibanco (26,23% ao ano) e Bradesco (26,15% ao ano) que têm taxas bem próximas.
No caso do rotativo do cartão de crédito, empréstimo tomado pelo consumidor quando paga menos que o valor integral da fatura, a Caixa (470,56%) e o Banco do Brasil (450,23% ao ano) têm juros mais caros do que o Bradesco (424,58% ao ano), mas são mais baixos que os do Santander (557,8% ao ano) e Itaú Unibanco (631,86% ao ano).
No caso do crédito consignado para servidores públicos, a Caixa deixou de oferecer a menor taxa (24,61% ao ano), perdendo para o Santander (24,46% ao ano). O Banco do Brasil registrou taxa de 26,96%, acima da do Bradesco (25,12% ao ano) e abaixo do Itaú Unibanco (36,85% ao ano).
Em nota, a Caixa disse que adotou uma política para minimizar os efeitos negativos na economia brasileira durante a crise financeira iniciada em 2008. Após o estouro da crise financeira, bancos públicos foram usados como instrumento para impulsionar o crédito a consumidores e empresas e financiar obras de infraestrutura.
“A partir de 2012, enquanto os bancos privados iniciaram o processo de recomposição das suas margens [de lucro], a Caixa continuou esforços para se manter como o banco das melhores taxas. Com essa estratégia, conseguiu se apresentar com a 2ª maior carteira de crédito do Sistema Financeiro Nacional”, disse o banco em nota.
Segundo a Caixa, a partir de 2014, com a mudança na situação macroeconômica, o banco público iniciou processo de ajuste nas suas taxas de juros, mantendo-as, entretanto, ainda em patamar inferior ao do mercado. De acordo com os dados apresentados pela Caixa, em agosto deste ano a taxa média de juros de todo o mercado financeiro era 71,9% ao ano e a do banco de 52,6% ao ano.
“O movimento de recomposição das margens foi necessário para garantir o resultado do banco frente ao cenário macroeconômico”, acrescentou. Além disso, diz o banco, a alta na taxa básica de juros, a Selic, levou a “aumento significativo” no custo de captação de dinheiro, “o que também demandou ajustes nos preços, visando à manutenção das margens [de lucro] necessárias”.
A Caixa argumentou ainda que com o aumento do risco de inadimplência foi necessário subir os juros. “O cenário econômico também influenciou negativamente a renda das famílias, comprometendo a capacidade de pagamento de suas dívidas, o que fica evidenciado no aumento da inadimplência do segmento de crédito livre. Vale apontar que o aumento no risco dessas operações impactou diretamente na definição das taxas”, destacou.
O Banco do Brasil disse, em nota, que as taxas de crédito da instituição são definidas por critérios técnicos que consideram, entre outros fatores, as taxas de juros da economia, avaliações de risco, estratégias comerciais e movimentos da concorrência.
"O Banco do Brasil mantém estratégia de educação financeira e de oferta da melhor linha de crédito para cada necessidade do cliente. Apenas em setembro, o BB realizou mais de 4 milhões de abordagens induzindo o cliente a buscar as linhas de crédito mais baratas em detrimento de outras mais caras, como é o caso do cheque especial e do rotativo do cartão", destacou.
(Agência do Brasil)
ÁGUA BOA - Representantes do Grupo Energisa, a concessionária de energia em Mato Grosso, estiveram reunidos com autoridades, representantes do comércio e representantes da comunidade na tarde desta segunda-feira (17/10), na Prefeitura Municipal de Água Boa.
O intuito da reunião era apresentar os investimentos do grupo em Mato Grosso, mais especificamente na região do Araguaia, e coletar as demandas locais.
Foram apresentados os investimentos que estão em andamento na região e as obras programadas para os próximos três anos.
Os representantes da distribuidora ouviram dos empresários e do poder público as necessidades para atualizar o planejamento dos empreendimentos previstos para a região. Os investimentos no estado somam R$ 697,6 milhões, sendo R$ 212 milhões só na região. Os aportes terão como foco a expansão de linhas e de redes e a melhoria da qualidade do fornecimento de energia para atender ao crescimento das áreas agrícolas.
Um dos principais problemas no setor elétrico hoje é a qualidade da energia que chega na região, principalmente com a oscilação de energia e as quedas constantes da rede, além da falta de energia elétrica para setores importantes como o agronegócio e as indústrias. Um exemplo disso é que a maioria dos secadores implantados na região está sendo tocado com motores estacionários das propriedades.
O Gerente de Relações Comerciais da Energisa, Jorge Eduardo, mencionou a importância do feedback entre poder público e Grupo Energisa, para que as necessidades da comunidade possam ser supridas de forma satisfatória.
Considerada a última fronteira agrícola de Mato Grosso, a região do Araguaia tem apresentado grande crescimento na demanda de energia elétrica nos últimos anos. Apesar do cenário de retração da economia brasileira e do consumo de energia elétrica, a energia total comercializada no estado passou de 7.941 GWh, em 2014, para 8.037,6 GWh em 2015, crescimento de 1,2%. O número de consumidores atendidos pela Energia Mato Grosso chegou a 1,297 milhão de unidades em 2016, abrangendo todos os 3,2 milhões de habitantes do estado.
Um dos investimentos da Energisa é a duplicação de 154 quilômetros da linha de alta tensão (138 KV) que atende à região, no trecho que vai de Barra do Garças a Nova Xavantina. Outra obra de grande importância é a instalação de um compensador síncrono na subestação de Confresa. O compensador é um equipamento de 200 toneladas que serve para regular dinamicamente os níveis de tensão da linha. Ele é necessário em função das características especiais da carga da região, informou Jorge Eduardo.
...A menos que sejam tomadas medidas agora para tornar a agricultura mais sustentável, produtiva e resiliente, os impactos das alterações climáticas vão comprometer gravemente a produção alimentar em países e regiões que já enfrentam uma alta insegurança alimentar...
A Organização para a Alimentação e a Agricultura (FAO) das Nações Unidas alertou hoje (17) para a urgência de ajudar o setor agrícola a adaptar-se às alterações climáticas, que poderão deixar mais de 122 milhões de pessoas na pobreza.
"A menos que sejam tomadas medidas agora para tornar a agricultura mais sustentável, produtiva e resiliente, os impactos das alterações climáticas vão comprometer gravemente a produção alimentar em países e regiões que já enfrentam uma alta insegurança alimentar", escreveu o diretor-geral da organização, José Graziano da Silva, no prefácio de um relatório publicado hoje.
Intitulado O estado da Alimentação e da Agricultura, o relatório sublinha que, se não houvesse alterações climáticas, a maioria das regiões deveria reduzir o número de pessoas em risco de pobreza até 2050.
No entanto, com as mudanças no clima e se nada for feito estima-se que entre 35 e 122 milhões de pessoas entrem para a faixa de pobreza. Isto deve-se sobretudo aos impactos negativos do aquecimento global no setor agrícola.
Os mais afetados seriam as populações nas zonas mais pobres da África subsaariana e do Sul e Sudeste Asiático, especialmente os que dependem da agricultura para viver.
Graziano da Silva defende que a fome, a pobreza e as alterações climáticas têm de ser abordadas em conjunto, "por um imperativo moral, porque aqueles que hoje mais sofrem são os que menos contribuíram para as alterações climáticas".
O relatório da FAO recorda que para manter o aumento da temperatura global abaixo do teto de 2°C, as emissões de gases de efeito estufa terão de diminuir 70% até 2050, o que só será possível com o contribuição dos setores agrícolas.
Estes setores são responsáveis por, pelo menos, um quinto de todas as emissões, principalmente devido ao desmatamento para converter florestas em terra cultivada e também devido à pecuária e à produção agrícola.
No entanto, escrevem os autores, os setores agrícolas enfrentam um duplo desafio: reduzir as emissões de gases de efeito estufa ao mesmo tempo e aumentar a produção de alimentos para saciar uma população crescente e cada vez mais rica.
Estima-se que a procura global por alimentos em 2050 seja pelo menos 60% maior do que em 2006, mas o crescimento populacional será concentrado nas regiões onde hoje já há maior prevalência de subnutrição e maior vulnerabilidade às alterações climáticas.
Foco nos pequenos proprietários
O relatório reconhece que reformular a agricultura e os sistemas alimentares será um processo complexo, devido ao vasto número de partes envolvidas, à multiplicidade dos sistemas agrícolas e de produção alimentar e às diferenças nos ecossistemas.
No entanto, alerta, os esforços têm de começar agora, porque os impactos das alterações climáticas só piorarão com o tempo e se nada for feito os países mais pobres terão, no futuro, de enfrentar simultaneamente a fome, a pobreza e as mudanças climáticas.
Nas palavras de Graziano da Silva, "os benefícios da adaptação ultrapassam os custos da inação com margens muito grandes".
Nas vésperas da 22ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, que começa em 7 de novembro em Marrocos, o relatório sublinha que o sucesso da transformação da agricultura depende em grande medida da ajuda aos pequenos proprietários na adaptação às mudanças climáticas.
Estima-se que haja nos países em desenvolvimento cerca de 475 milhões de famílias de pequenos proprietários que produzem em contextos socioeconômicos e condições agroecológicas muito distintas, por isso não existe uma só resposta.
No entanto, a FAO descreve no relatório algumas formas "alternativas e economicamente viáveis" de ajudar os agricultores a se adptarem e especificamente a partir da adoção de práticas inteligentes, como o uso de variedades de culturas eficientes na fixação de nitrogênio e tolerantes ao calor.
A adoção generalizada de práticas nitrogênio-eficientes, por exemplo, permitiria reduzir em mais de 100 milhões o número de pessoas em risco de subnutrição, estima o relatório.
Fonte: MT Via Rádio
ÁGUA BOA – Os pedidos de seguro desemprego caíram consideravelmente no mês de setembro. A informação é da Coordenadora do Sine, Sistema Nacional do Emprego.
Hyleia vieira Guimarães disse que no mês passado, apenas 123 trabalhadores encaminharam o pedido de seguro desemprego, representando uma queda de 68,5% sobre as requisições do mês de agosto.
Hyleia creditou essa acentuada queda desetembro ao fato de que a Caixa Federal estava em greve no mês passado. Todas as requisições represadas estão sendo recebidas neste mês.
De janeiro até setembro, sobe para 2.964 trabalhadores demitidos na região. No ano passado tinham sido 4.072 demissões. Em 2.014, foram 4.592 requisições de seguro desemprego na região.
Em setembro, o Sine confeccionou 67 carteiras de trabalho.
ÁGUA BOA – O Sine, Sistema Nacional do Emprego, agência de Água Boa atenderá em turno único a partir da semana que vem.
A informação é da coordenadora do Sine local.
Hyleia Vieira Guimarães disse que o Sine terá que obedecer ao turno único de trabalho a partir da próxima segunda-feira, 17 de outubro. O Sine local trabalhará das 7:00 às13hs.
O assunto interessa as pessoas de toda a região, uma vez que o Sine presta atendimento regional.
ÁGUA BOA – A procura pelo crediário teve queda acentuada no mês de setembro, se comparado a agosto desse ano. Foram realizadas 1.617 pesquisas para vendas no crediário, representando uma queda de 19,9% sobre as 2.018 consultas de agosto.
Se comparado ao mês de julho, a queda é ainda maior, de 36,5% ante as 2.547 consultas realizadas naquele mês. Em setembro, esses órgãos negativaram 49 clientes que não pagaram contas do crediário, totalizando 1.466 nesse ano.
Outros 87 consumidores pagaram contas velhas em setembro, alcançando 1.422 reabilitações em 2016. Os dados são da CDL e da ACEAB.
ÁGUA BOA – As demissões seguiram em alta no mês de agosto. O Sine encaminhou 14 homologações de rescisões de contrato de trabalho no mês de agosto. Outras 22 demissões foram homologadas no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de nossa cidade. Já o Sindicato dos Comerciários encaminhou a homologação de 70 demissões no mês de agosto, totalizando 106 demissões em agosto. Julho tinha registrado 105 demissões.
De janeiro a agosto, foram 597 demissões no comércio, indústria e fazendas em nosso município.
No ano passado, 672 trabalhadores tinham sido demitidos no município, contra 881 demissões de 2.014. Restando ainda 4 meses para serem contabilizados, a tendência é de que as demissões atinjam recordes nesse ano.
CUIABÁ - Em assembleia geral realizada nesta quinta-feira (6), os bancários de Mato Grosso encerraram a greve da categoria que durou pouco mais de um mês. Os profissionais aceitaram a proposta de reajuste salarial de 8% e abono de R$ 3,5 mil ainda este ano. Com a decisão, as mais de 270 agências fechadas em todo o estado, por causa da paralisação, devem voltar a funcionar na sexta-feira (7).
O acordo com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) prevê o aumento salarial, aumento no auxílio creche de 10% e aumento de 15% no vale alimentação para este ano. Já para 2017, o órgão se comprometeu em repor integralmente a inflação e acrescentar 1% de aumento real nos salários.
Para a categoria, o avanço maior da paralisação foi em relação a defesa do emprego. Neste quesito, segundo o Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (Seeb-MT), a Fenaban garantiu a instalação de um Centro de Realocação e Requalificação Profissional nas agências. O projeto deve realocar funcionários em novas funções para evitar demissões.
A categoria reivindicava a reposição da inflação do período mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial - no valor do salário-mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.940,24 em junho), PLR de três salários e mais R$ 8.317,90.
Além do reajuste salarial e reposição da inflação, a categoria pedia vale-alimentação, refeição, 13ª cesta básica e auxílio-creche/babá no valor de R$ 880 ao mês para cada auxílio (salário-mínimo nacional), além de melhores condições de trabalho e o fim das metas abusivas e do assédio moral.
De acordo com o Seeb-MT, no estado, durante a greve mais de 270 agências em 100 cidades fecharam as portas.