ÁGUA BOA – O Indea (Instituto de Defesa Agropecuária do Estado) já está recebendo a comunicação de vacinação contra febre aftosa. Na oportunidade, os produtores podem aproveitar a folha de classificação para atualização de saldos de outras espécies, como aves, suínos, equinos e até mesmo cães e gatos presentes na propriedade rural. A atualização de ovinos e caprinos também deve ser feita.
Esses animais sentinelas não devem ser vacinados contra a febre aftosa. Apesar da campanha ser de febre aftosa, a doença só afeta animais de cascos bipartidos, como bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos e suínos. O cadastro de ovinos e caprinos serve para atualização de todas as espécies.
Porque assim como o INDEA tem o controle de doenças dos bovinos, também tem de suínos, aves e até mesmo cães e gatos. A declaração da vacinação contra febre aftosa em bovinos e bubalinos deve ser apresentada ao INDEA até o dia 10 de dezembro. Os criadores que tiverem dúvidas, devem procurar a unidade do INDEA local. (Michele Soares)
ÁGUA BOA – No próximo dia 20 de novembro, a Estância Bahia realiza o Leilão Produção FRM Pecuária e convidados. Serão vendidos três mil animais de corte da mais alta qualidade e com as melhores características para ganho de peso. Serão ofertados lotes especiais de animais de cruzamento industrial, que sintetizam bem o que é a pecuária de ciclo curto. Também venderá 400 animais do seu núcleo de seleção PO, incluindo bezerros, novilhas, vacas paridas, prenhes e garrotes. Localizada nas proximidades do Rio Jaurú, a FRM Agropecuária se constitui como um dos mais importantes projetos pecuários de Mato Grosso em expansão. Tudo que se desenvolve na fazenda é resultado de planejamento, administração e tecnologia. No sistema de cria, a FRM utiliza genética avançada de importantes reprodutores. O plantel de matrizes faz a diferença na hora de produzir bezerros de qualidade. O conceito de pecuária moderna, resultado e produção de animais de qualidade são do empresário Vinícius João Cury, um paranaense que acredita na força da pecuária de Mato Grosso. O Gerenciamento pecuário fica na responsabilidade Adilson Costadelli. O leilão será na modalidade virtual, com apoio do sindicato ao Rural de Cáceres e transmissão Canal Terra Viva.
CUIABÁ - Os agricultores de Mato Grosso devem monitorar a presença do fedegoso (Senna occidentalis) nas lavouras de soja do ciclo 2016/17. Na última safra, produtores relataram dificuldade ao entregar cargas da oleaginosa em algumas tradings por conterem sementes da planta daninha misturadas aos grãos.
“É importante que o agricultor procure a orientação de um engenheiro agrônomo para saber o momento correto de iniciar o combate a esta planta daninha”, explica Nery Ribas, diretor técnico da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja).
O fedegoso é um arbusto anual da família Leguminoseae e possui flores amarelo-ouro e vagens curvas, sendo comum em lavouras de soja. Pode estar presente no momento da dessecação com herbicidas pré-emergentes, o que ocorre antes da emergência da soja. Suas sementes permanecem nas lavouras, muitas das vezes sendo necessário o manejo de pós-emergência.
“O controle é químico e o produtor deve ficar atento à rotação de modos de ação dos herbicidas”, alerta Thiago Moreira, gerente de Defesa Agrícola, ressaltando a importância do manejo antirresistência.
A legislação de Classificação de Grãos determina a tolerância de uma partícula de semente por amostra de um quilo para cada cinco toneladas carregadas, mesmo que não haja restrições claras e específicas para sementes naturalmente tóxicas, como o fedegoso, no padrão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e nos contratos da Associação Nacional de Empresas Cerealistas (Anec).
“O produtor também precisa verificar se consta no contrato de venda de soja uma cláusula específica para tolerância quanto à presença de fedegoso ou de quantidade limite tolerada para a presença de sementes tóxicas. Nesse caso, é importante cuidar para que na colheita não haja a presença do invasor”, afirma o gerente da Aprosoja. (Ascom Aprosoja)
NOVA NAZARÉ – Alguns produtores rurais de Agua Boa Três, em Nova Nazaré se queixaram de que as estiagens do ano passado e desse ano, fizeram surgir a planta do fedegoso. Vilson Mallmann disse que a planta se espalhou pela propriedade. No ano passado ele teve que pagar trabalho extra de triagem da sua soja, para eliminar as sementes do fedegoso. O temor é de que a praga volte a prejudicar as lavouras de soja nesta safra que está sendo plantada. (Inácio Roberto)
ÁGUA BOA – A Buritis Máquinas recebeu esta manhã, a visita do vice-presidente de vendas da Massey Ferguson na América do Sul, Orlando Silva, e do gerente de Desenvolvimento de Concessionárias, Eduardo Broda. Eles foram recebidos pelo diretor da Buritis Máquinas, Rudney Doeler e pelo diretor executivo da unidade local, Angelo Prates. A Buritis está no vale do Araguaia desde 2.008, tendo aberto unidades em Canarana, Querência e desde 2.012, opera também em Água Boa.
Orlando Silva disse que a marca mundial tem ofertado excelentes produtos por acreditar no potencial do Araguaia, uma fronteira agrícola em expansão. Segundo ele, o crescimento da produção da soja e do milho desperta a necessidade de ofertar tratores colheitadeiras e implementos em geral.
Eduardo Broda abordou a relação da fábrica Massey Ferguson com seus concessionários, especialmente a Buritis, parceira de longa data. Para ele, o foco é atender as necessidades do produtor rural.
Rudney Doeler falou do compromisso de bem atender a clientela do Araguaia. O objetivo maior é a prestação de serviços de qualidade. Com o avanço da tecnologia, a concessionária se tornou o elo entre o sucesso do produtor rural e o uso adequado do maquinário.
Colheitadeiras, tratores, implementos e pulverizadores são alguns dos produtos de maior saída no Araguaia. Todo o trabalho em Água Boa é dirigido por Angelo Prates, diretor executivo com 30 anos de concessionária. Daqui a pouco, a cobertura completa no bloco de reportagens, no Repórter Interativo da Rádio Intertiva (99,7MHz)
ÁGUA BOA – As demissões caíram consideravelmente no mês de outubro. O Sine encaminhou 14 homologações de rescisões de contrato de trabalho. Outras 30 demissões foram homologadas no Sindicato dos Comerciários.
Já o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de nossa cidade realizou apenas 2homologaçõesde demissões no campo, totalizando 46 demissões no mês de outubro. Até o mês passado, as demissões chegaram amais de 100.
De janeiro a outubro, foram 643 demissões no comércio, indústria e fazendas em nosso município. No ano passado, 672 trabalhadores tinham sido demitidos no município, contra 881 demissões de 2.014.
CUIABÁ - O plantio de soja em Mato Grosso, principal Estado produtor da oleaginosa no país, havia avançado até quinta-feira para 80,27 por cento da área estimada, alta de quase 20 pontos percentuais na comparação com o índice verificado no mesmo período do ano passado, uma vez que as condições climáticas têm favorecido os trabalhos.
O plantio registrou um aumento de 12,53% na comparação com a semana anterior, segundo dados divulgados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), com produtores buscando acelerar a semeadura em busca da melhor janela climática para uma segunda safra de milho em 16/17.
Enéas Jacobina - MT Via Rádio
ÁGUA BOA – A procura pelo crediário teve leve aumento no mês de outubro, se comparado com setembro. Foram 1.672 pesquisas para vendas no crediário junto ao comércio local associado à ACEAB e à CDL.
O aumento na procura pelo crediário é de 3,43% sobre as 1.617 pesquisas de setembro. Se comparado com agosto, a queda fica na casa dos 32%. Em outubro, esses órgãos negativaram 221 clientes que não pagaram as contas do crediário, totalizando 1.667 negativados esse ano.
Outros 110 consumidores pagaram contas antigas em outubro, totalizando 1.532 reabilitados ao longo do ano. As informações são da CDL e da Aceab.
ÁGUA BOA – Os pedidos de seguro desemprego aumentaram consideravelmente no mês de outubro. A informação é da coordenadora do Sine, Sistema Nacional de Emprego.
Hyleia Vieira Guimarães disse que no mês passado, foram 486 requisições de seguro desemprego, contra 123 de setembro. Isso significa um aumento de 295,5% no comparativo mensal.
Hyleia esclarece porém, que em setembro, a greve da Caixa Federal impediu o encaminhamento do seguro desemprego. Os pedidos represados em setembro foram todos acrescentados em outubro, o que superestimou os números.
Nesse ano, sobe para 3.450 requisições nesse ano. No ano passado, foram 4.072 demissões nas cidades do Médio Araguaia. Em 2.014, foram 4.592 requisições de seguro desemprego. Em outubro, o Sine confeccionou 71 carteiras de trabalho.
BRASÍLIA - Fertilizantes, agrotóxicos, sementes e operações com máquinas foram responsáveis por mais da metade dos custos de produção do milho na safra 2015/16. Apesar da redução em relação à safra anterior, os gastos com esses insumos variaram de 50% a 80%, segundo estudo da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Os dados fazem parte da Análise dos Custos de Produção e Rentabilidade da Cultura do Milho, disponibilizada nesta terça-feira (25) no site da Companhia.
As análises foram realizadas nos principais estados produtores de milho: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul, que são responsáveis por 80,38% da produção nacional. Os insumos citados responderam por 70,14% do custo de produção no Mato Grosso, 65% no Paraná, 72,65% no Mato Grosso do Sul, 73,86% em Goiás, 79,69% em Minas Gerais e 65,72% no Rio Grande do Sul. De acordo com o estudo, o crescimento da participação desses itens tem relação direta com a inclusão de novos pacotes tecnológicos.
Este é o terceiro volume do Compêndio de Estudos da Conab. As edições anteriores trazem perspectivas de investimentos na produção de arroz, trigo e feijão e evolução dos custos de produção da soja no Brasil. O objetivo das publicações é promover o debate e a circulação de conhecimento nos segmentos da agropecuária, abastecimento e segurança alimentar e nutricional no setor agropecuário. (Conab - Companhia Nacional de Abastecimento)
CANARANA - O plantio da soja está atrasado na região de Canarana (MT) se comparado com o mesmo período do ano anterior. Até o momento, pouco mais de 6% da área foi semeada com o grão. Em todo o estado, o cultivo da soja já passou dos 34% da área, equivalente a 1,4 milhão de hectares.
O levantamento é do Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária). As chuvas continuam localizadas e em muitas propriedades não há umidade suficiente no solo para o plantio das sementes. A informação é do presidente do Sindicato Rural do município, Arlindo Cancian. As previsões climáticas só indicam chuvas mais regulares a partir da segunda quinzena de novembro.
Caso o cenário se confirme, a janela ideal de plantio do milho safrinha poderá ser comprometida. "E mesmo que as chuvas se estendam até abril de 2017, há várias preocupações com os financiamentos bancários, janela de plantio e seguro, conforme reforça a liderança sindical. “Além disso, os custos de produção estão mais altos nesta temporada e há uma preocupação com a disponibilidade e qualidade das sementes. Por isso, a orientação é que os produtores tenham cautela e fiquem atentos à umidade no solo para evitar perdas”, alerta Cancian.
Negócios antecipados
Para essa temporada, os produtores rurais fecharam alguns negócios com a soja. “Porém, os produtores estão receosos. No ano passado, tivemos muitas vendas e mais adiante não tivemos produtividade”, finaliza o presidente do sindicato. (Por Fernanda Custódio – Notícias Agrícolas/Jornal O Pioneiro)