QUERÊNCIA - Querência conta agora com mais uma novidade gastronômica. É a Chiquinho Sorvetes, uma rede brasileira de franquias de sorveteria que chegou à cidade.
Fundada em 1980, quando o próprio "Chiquinho" abriu uma modesta sorveteria na cidade de Frutal-MG para seu filho Isaias Bernardes. O sorvete produzido por ele caiu nas graças dos moradores e visitantes da cidade. Atualmente é uma das maiores redes de sorveterias do Brasil, contando com 500 unidades em todo o país.
Inaugurada na manhã desta sexta-feira, dia 1º de novembro, a unidade de Querência é agora a caçulinha da franquia, que conta com outras 18 unidades pelo estado de Mato Grosso.
Atualmente, o cardápio da rede oferece mais de 100 opções, tais como Casquinhas, Milk-shakes, Sundaes, Açaí, Linha Kids, o exclusivo Shake Mix, entre outros produtos refrescantes.
Na tarde de quarta-feira, a Chiquinho Sorvetes promoveu uma ação social, onde em uma pré-inauguração recebeu os alunos da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE).
Os proprietários Emerson Lorenzon e Jéssica Gabe convidam toda a comunidade querenciana a visitar e se deliciar na Chiquinho Sorvetes, que fica na Avenida Central esquina com a Avenida Cuiabá, na galeria Mil.
BRASÍLIA - Tentar a sorte na loteria para tentar ficar milionário vai ficar mais caro no ano que vem. Isso porque o Ministério da Economia autorizou a Caixa Econômica Federal a aumentar os preços dos jogos de loteria do país. A Mega-Sena, que hoje custa R$ 3,50 reais, terá reajuste de R$ 1, passando a R$ 4,50, aumento de 28,6%.
Segundo a portaria publicada na edição desta quinta-feira do Diário Oficial da União, o reajuste pode ser feito a partir de 1º de janeiro. A Caixa ainda deve definir quando os novos preços entram em vigor. A última vez em que a loteria foi reajustada foi em 2015, quando o valor da aposta da Mega passou de R$ 2,50 para R$ 3,50.
Na portaria assinada pela Secretaria de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria do ministério, também foram autorizados aumentos nos outros jogos de loteria. A Dupla-sena, Lotofácil e Lotomania passarão a custar R$ 2,50 e a Quina terá valor mínimo de R$ 2. As loterias esportivas também tiveram reajustes: a Loteca e a Timemania terão apostas de R$ 3 e a Lotogol passa a custar R$ 1,50.
De acordo com a portaria, a cobrança de novo preço somente poderá a ser feita após a divulgação ostensiva nos veículos de comunicação do país e também pela internet, com antecedência mínima de três dias úteis da data de início da cobrança. (Fonte: Veja)
ÁGUA BOA/QUERÊNCIA – Os 71.051 clientes da Energisa de 59 municípios de Mato Grosso têm até esta quinta-feira, dia 31 de outubro, para atualizar o cadastro e manterem o benefício de até 90% de desconto nas contas de energia.
O benefício é válido somente para moradores classificados como rurais. A convocação foi feita pelo Governo Federal e pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Entre os moradores classificados como rurais estão os consumidores que exercem atividades como agropecuária rural ou urbana, residencial rural, cooperativa de eletrificação rural, agroindustrial, irrigação rural, escola agrotécnica e aquicultura. Para saber qual documentação levar, clique aqui.
Aqueles não comparecerem para a atualização dentro do prazo perderão automaticamente o desconto, que varia entre 10% e 90%.
Entre os municípios da região que tem que realizar o recadastramento estão Água Boa, Campinápolis, Canarana, Cocalinho, Confresa, Gaúcha do Norte, Nova Nazaré, Nova Xavantina, Querência e Ribeirão Cascalheira.
Em Querência, o escritório da Energisa atende das 07h30 às 11h30.
ÁGUA BOA - O Sindicato Rural de Água Boa promoveu café da manhã com produtores rurais. Trata-se de mais uma ferramenta inovadora implantada na gestão Antonio Fernandes ‘Tunico’ de Mello, que aproxima cada vez mais a entidade do associado. Desde março, os produtores rurais participam do café da manhã mensal da entidade.
Trata-se de um momento único em que todos discutem os principais problemas da atualidade. Hoje, o encontro discutiu a questão do retorno das reclamações contra o atendimento da Energisa no interior do município. Ficou definido que o sindicato continuará cobrando da regional de Barra do Garças, um melhor atendimento da concessionária. Há casos em que os produtores ficaram dias sem luz mesmo diante de problemas simples. O líder sindical salientou que alguns produtores rurais, cansados de esperar por soluções que não vem, pensam em acionar o Ministério Público Estadual.
Outro assunto foi o abaixo-assinado cobrando das autoridades investigação séria para detectar os responsáveis por diversas queimadas ocorridas no recente período de estiagem. Muitos produtores que não usam fogo há tempos, tiveram suas propriedades rurais atingidas por incêndios florestais. Os produtores dizem que o fogo originou em áreas indígenas (Parabuburê-Campinápolis), Areões (Nova Nazaré) e Pimentel Barbosa (Serra Dourada, distrito de Canarana). ‘Tunico’ disse que ficou definido para novembro, um encontro dos produtores com o Ministério Público Federal de Barra do Garças, onde irão solicitar providências urgentes. “Primeiro faremos a planta da soja para depois buscarmos solução junto ao MPF-Barra do Garças”, disse ele.
Outros focos de queimadas surgiram à beira das rodovias, e também tem causado prejuízos nas propriedades rurais, como a queima das pastagens, da palhada do plantio direto e das cercas. Há casos de produtores que perderam vários quilômetros de cercas queimadas.
O café da manhã também tratou das dívidas rurais e a possibilidade de encaminhamento de renegociação com os bancos. A questão da emissão da APF também entrou na pauta de discussões. Segundo ‘Tunico’, a burocracia da SEMA continua atrapalhando o agronegócio de Mato Grosso. Em todas as reivindicações, a Famato tem sido parceira dos produtores rurais.
BRASÍLIA/QUERÊNCIA - A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou na sexta-feira (25), que a bandeira tarifária para o mês de novembro será a vermelha, no patamar 1, quando há um acréscimo de R$ 4 para cada 100 quilowatts-hora consumidos. Em outubro, a bandeira foi a amarela, cujo acréscimo na conta é de R$ 1. De acordo com a agência, a decisão de elevar o patamar da bandeira se deve ao fato de que, apesar de novembro ser o mês de início do período chuvoso nas principais bacias hidrográficas do país, o regime de chuvas está abaixo da média histórica. A agência disse ainda que nesse cenário aumenta a demanda de acionamento de usinas termelétricas, cujo custo de produção é mais alto, o que incide sobre da energia.
Essa notícia desagrada e muito o consumidor mato-grossense porque, para se ter uma ideia, o Procon de Mato Grosso registrou mais de 10 mil reclamações contra a Energisa num intervalo de 21 meses. O número foi divulgado no dia 15 deste mês, durante a audiência pública que debateu a situação da prestação de serviços da concessionária. O levantamento corresponde aos registros de janeiro de 2018 a setembro de 2019, e a grande maioria (83%) é de reclamações por cobrança em fatura considerada abusiva. São exatamente 10.615 casos, uma média de 505 queixas ao mês. O diretor da Energisa, Riberto José Barbarena disse, antes do início da audiência, que o Procon tem contato somente com a demanda de reclamações contra a concessionária, um número – segundo ele, de 500 casos ao mês – corresponde a menos de 1% do total de atendimentos no mesmo intervalo.
A Energisa tem recebido nos últimos dias uma “enxurrada de notas de repúdio dos mato-grossenses”, como descreveu o presidente da União das Câmaras Municipais de Mato Grosso. O vereador por Vila Bela da Santíssima Trindade, Edclay Coelho disse que a UCMMAT indicou que todos os municípios se manifestem contra a empresa que tem feito um desfavor para a população do estado. A Câmara de Querência emitiu a moção de repúdio que foi aprovada durante a última dessão ordinária, no dia 21 de outubro. Coelho salientou que é inexplicável o que a Energisa vem fazendo com os consumidores, tarifas abusivas e má qualidade no atendimento. A população querenciana que o diga, principalmente os moradores dos assentamentos do município. Os moradores denunciam ainda que se quiseram ter seus problemas solucionados, tiveram que pagar por serviços particulares. Ou seja, é o consumidor pagando duas vezes.
Nós entramos em contato com a assessoria de comunicação da Energisa para saber saber qual o posicionamento da distribuidora em relação às notas/moções de repúdio feitas pelas diversas Câmaras Municipais do estado, inclusive a de Querência, mas ainda não obtivemos resposta.
ÁGUA BOA – Aconteceu ontem à noite no Sindicato Rural, palestra sobre as tendências para o mercado de soja e milho, com Ismael Blum Menezes, sócio proprietário da MD Comoodities.
O evento foi organizado pela Bayer e Agro Amazônia. Menezes é administrador de empresas pela Universidade Estadual de Londrina – PR, com MBA em Gestão Estratégica de Agribusiness pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Trata-se de momento de definição do mercado internacional da soja em plena guerra comercial entre China e Estados Unidos, na época de semeadura da safra de grãos no Brasil.
Milho – O palestrante disse que o produtor de milho de Mato Grosso saiu de um ano ruim de preços (2.018) para outra realidade doravante. Menezes afirmou que o câmbio do Dólar frente ao Real subiu, o que puxou os preços para cima nos últimos meses. Lembrou que o milho de Mato Grosso tem valorização no mercado mundial frente ao problema de doenças nos suínos na China. Toda essa conjuntura tem valorizado o cereal nos últimos meses. Ismael Menezes destacou que o milho de Mato Grosso geralmente é produzido na 2ª safra, o que tem dado tempo para o plantio da soja na primeira safra. “Houve alta também nas cotações em Chicago em virtude das inundações nos Estados Unidos. O planejamento para a área de milho safrinha depende claro, da primeira safra, e isso precisa ser bem planejado por cada produtor rural”, destacou ele.
O palestrante afirmou que os preços do cereal para julho e agosto de 2.020 dependem porém, de outra situação: a aprovação pelo Senado Federal da reforma da previdência, o que tende a puxar o câmbio do dólar para baixo. Ele lembra ainda que a destinação do volume de milho para a produção de etanol tem criado outro nicho de mercado. Podem ser destinados até 4 milhões de toneladas de milho para a produção de etanol, criando oportunidades a nível de Mato Grosso.
Observou também que a Argentina tem concorrido com o milho brasileiro. O Brasil deve exportar 38-39 milhões de toneladas contra 36 milhões de milho argentino, com troca de governo no país vizinho, o que também pode mudar o quadro exportador. Diante desse quadro quem produz milho no Brasil deve ficar atento mensalmente às expectativas quanto ao mercado mundial do cereal. Sobretudo, a influência do clima também pode determinar variações ao longo dos próximos meses.
Soja – Ismael Blum Menezes acredita que a soja para maio de 2.020 tem grande potencial de alta em Chicago (EUA), principalmente por conta de um novo acordo entre China e Estados Unidos. A expectativa é de boas cotações em solo americano. O consultor destacou porém, como fator determinante, que se as reformas da previdência forem aprovadas, poderão provocar uma queda no câmbio brasileiro, influenciando diretamente nos preços pagos ao produtor da oleaginosa. A estimativa é de que o câmbio fique entre R$ 3,85 a R$ 4,20, impactando nas vendas em Reais. O importante para o produtor é a gestão de risco que deve ser feita diariamente ao longo dos próximos meses, para saber quando é a data certa para a venda do produto. Tudo deve ser feito para garantir a sustentabilidade da propriedade rural.
FICO – O especialista também falou sobre a vinda da Ferrovia de Integração Centro Oeste para o Araguaia, grande fronteira agrícola ainda em franca expansão. Menezes disse que a FICO será interessante no ponto de vista de garantir custos menores aos produtores rurais em logística, revertendo em preços melhores aos produtos como soja e milho, entre outros. Ismael destacou que a FICO oferecerá novas condições aos produtores rurais, sem falar na geração de emprego e renda que esse novo modal trará para o Araguaia. Todos sairão ganhando, não só os produtores rurais, mas também o comércio e os prestadores de serviços em geral.
QUERÊNCIA – Superando as expectativas e a primeira edição, o 2º Feirão Liquida Querência, promovido pela Associação Comercial e Empresarial de Querência em parceria com os comércios e empresas associados, foi um sucesso.
Realizado na sexta-feira e no sábado, dias 04 e 05 de outubro, o feirão contou com 52 stands de 47 expositores, dos mais diversos segmentos: calçados, vestuário, alimentação, móveis, decoração, cosméticos, pet serv, instituições financeiras e imobiliárias, entre outros.
A avaliação entre os expositores foi unânime: sucesso e a expectativa pela 3ª edição do evento. Há até expositores pedindo que o feirão seja estendido, tendo duração de, no mínimo, três dias. As sugestões serão analisadas pela Aceq.
A Aceq contou ainda com o apoio e parceria do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) nesta edição.
O presidente da Aceq, José Santini, destacou que o grande segredo para o sucesso da feira foram as parcerias firmadas.
“Sem parceria não existe feira. A Associação comercial desenvolveu o sistema de como seria este trabalho, junto com o Sebrae, o comerciante acreditou mais uma vez e aderiu à feira. Prova disso foi o crescimento expressivo do evento, em mais de 100% do número de expositores. É um evento que vai acontecer todos os anos, onde a população poderá fazer melhores negócios, além de fomentar o comércio local.”
Assim como a primeira edição do evento, realizada no mês de abril deste ano, o 2º Feirão Liquida Querência aconteceu no pavilhão da igreja católica Imaculada Conceição, na Avenida Cuiabá.
BRASÍLIA - A bandeira tarifária vai passar de vermelha patamar 1 para amarela neste mês de outubro, com custo de R$ 1,50 para cada 100 quilowatts-hora consumidos.
Este é um mês de transição entre a estação seca e o começo do período úmido nas principais bacias hidrográficas do Sistema Interligado Nacional (SIN). Por isto, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica, a Aneel, a previsão hidrológica para outubro aponta elevação das vazões afluentes aos principais reservatórios, o que também vai permitir reduzir a oferta de energia suprida pelo parque termelétrico.
Vale destacar que este sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, o que permite que os consumidores façam o bom uso da energia elétrica. Para ficar mais claro, vamos explicar como funciona estas bandeiras: existem as cores verde, amarela ou vermelha, patamares 1 e 2, que vão indicar se a energia vai custar mais ou menos em função das condições de geração.
Mas, de acordo com o engenheiro eletricista, Alcione Belache, mesmo com a alteração da bandeira, de vermelha patamar 1 para amarela, é preciso usar a energia elétrica de forma mais eficiente e evitar desperdícios.
Segundo Alcione, uma das dicas é, se possível, substituir as lâmpadas, da residência ou da empresa, por lâmpadas led. Elas são muito mais econômicas. Ela pode representar um custo maior no início, mas com o tempo, elas são muito mais econômicas do que qualquer outro tipo de lâmpada. A outra dica é utilizar a luz natural. Sempre que possível, ter janelas amplas ou mesmo telhado transparente, alguma coisa assim, de modo que você consiga evitar acender a luz ao longo do dia.
Outra forma de economizar é com o chuveiro elétrico. O ideal é que a pessoa tome banhos mais curtos, de até cinco minutos, e se der, selecionar a temperatura morna e não a quente. Segundo o engenheiro eletricista, outra preocupação que a gente deve ter é com o ar condicionado.
“Quando usar o ar condicionado, usar coerentemente. Ou seja, não ligar o ar condicionado com janela aberta, enfim, o ambiente deve estar fechado para utilizar o ar condicionado, para ter um melhor rendimento e para que não consuma energia em excesso”, destaca o enegenheiro eletricista.
Bom, além disso, outro eletrodoméstico que é preciso ficar atento é com a geladeira. A dica é só deixar a porta aberta o tempo que for necessário. Ou seja, nada de abrir a porta para pensar, nunca colocar alimentos quentes dentro dela, deixar um espaço para ventilação na parte de trás da geladeira e não utilizá-la para secar panos ou roupas. Outra coisa que a gente deve prestar atenção é com as borrachas de vedação da geladeira, que devem sempre estar em bom estado.
No que se refere ao ferro de passar, é importante também tomar algumas medidas. Uma delas é juntar as roupas para passar de uma só vez, separá-las por tipo e começar por aquelas que exigem menor temperatura, e nunca deixe o ferro ligado enquanto faz outra coisa.
Ah, e se for viajar, ou ficar ausente por um longo período, retire os aparelhos da tomada. Para mais informações, acesse o site aneel.gov.br.
ATUALIZADA DIA 25 SET 20O19
ÁGUA BOA – Antracnose, cercospora, ferrugem asiática da soja, mancha alvo e septoriose poderão ser as doenças vilãs na próxima safra de soja. Essas pragas podem ocasionar danos severos à cultura, consequentemente reduzirem a produtividade da lavoura.
A recomendação é que os produtores rurais e equipe técnica reforcem os cuidados com essas doenças. De acordo com pesquisadoras da Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (Fundação MT), a mancha alvo e a ferrugem são as que devem ter mais atenção.
São doenças causadas por fungos. “A mancha-alvo é uma doença que tem muitos hospedeiros, dentre eles a crotalária e o algodão. Áreas com plantio de cobertura com crotalária ou cultivo anterior de algodão estão propícias a ter maior incidência dessa doença, pois a fonte de inóculo é maior.
Já a ferrugem da soja é disseminada pelo vento podendo atingir longas distâncias, não sendo dependente das culturas antecessoras”, explicou Josiclea Hüffner Arruda, Fitopatologista da Fundação MT.
O encontro da Fundação MT em Água Boa ocorreu ontem a noite no Sindicato Rural. Pena que foram poucos os produtores e técnicos que acompanharam o evento de grande importância. (Boa Mídia/Inácio Roberto)
Diante da incidência dessas doenças na sojicultora, o manejo integrado é ferramenta de controle que pode diminuir possíveis danos ou perdas. Para tanto, a orientação é o uso de sementes sadias e de boa qualidade; aplicação no momento correto, na hora exata, com o produto certo e na dosagem indicada; utilização de fungicidas multissítios aliados aos fungicidas sistêmicos; e escolha de cultivar que propicie controle eficiente em função do arranjo de plantas.
“Além disso, deve-se dar atenção à tecnologia de aplicação, para que o produto atinja o alvo de forma mais eficiente e sejam respeitadas as condições ambientais ideais de aplicação”, destacou Mônica Müller, Fitopatologista da Fundação MT.
Essas recomendações estão sendo repassadas pelas pesquisadoras no É Hora de Plantar que está sendo realizado nos municípios produtores do estado de Mato Grosso.
Na palestra intitulada “Manejo de doenças em soja – reflexões e recomendações técnicas” elas apresentam informações sobre as causas, as ocorrências e os danos causados pelas principais doenças da cultura da soja. E reforçam a importância da integração das medidas de controle. “Todas as ferramentas de manejo devem ser usadas. É só com integração de todas as áreas que é possível ter mais rentabilidade e sustentabilidade da lavoura”, disse a pesquisadora Josiclea Arruda.
Ambas pesquisadoras indicam o controle químico, cultural e genético para o manejo de doenças. Para o controle químico elas orientam o uso de fungicidas sítio específicos e dos fungicidas multissítios, também chamados de protetores. O timming da aplicação é considerado por elas como essencial para a garantia da eficiência do produto. “Muitas vezes a falha no controle está relacionada com o timming.
Fungicidas devem ser usados preventivamente pois seu efeito curativo é muito inferior”, pontuou a pesquisadora Mônica. “Deve-se também rotacionar princípios ativos como estratégia de controle mais eficiente e estratégia de manejo da resistência, para que seja reduzida a pressão de seleção de cada grupo químico”, completou Josiclea. Já para o controle cultural e genético, as pesquisadoras orientam o plantio antecipado para fugir da época mais favorável à ocorrência de ferrugem da soja e o uso de variedades resistentes, respectivamente. (Boa Mídia)
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Publicado em 24/09
ÁGUA BOA – A Fundação MT prepara para hoje, o programa 'É Hora de Plantar', a partir das 18hs 30min no Sindicato Rural.
Na ocasião, os técnicos da Fundação falarão sobre o manejo de doenças da soja, manejo de plantas daninhas, adubação e nutrição da soja.
Produtores rurais e técnicos estão convidados para o evento;
BRASÍLIA - O governo reduziu para R$ 1.039 a previsão de salário mínimo para 2020 no Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa). Na divulgação do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentária (PLDO) a estimava era de um piso salarial de R$ 1.040.
O valor não representa ganho real em relação ao salário mínimo deste ano, de R$ 998. Aumento real significa subir além da inflação. Quando um valor é corrigido apenas pela inflação, quer dizer que ele apenas manteve o mesmo nível de antes, considerando a alta do custo de vida.
Essa revisão ocorreu porque a estimativa para o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) passou de 4,19% no PLDO para 4,02% no Ploa. O governo leva em conta o indicador do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para definir o reajuste do salário mínimo.
O Executivo também revisou a estimativa de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) para o próximo ano. No PLDO, estimativa apontava expansão de 2,74%. O percentual foi revisado para 2,17%. Essa revisão já havia sido detalhada em julho, no Boletim Macrofiscal do Ministério da Economia.
A proposta de salário mínimo foi feita pela equipe econômica do governo Bolsonaro. Ela representa uma mudança em relação ao modelo de reajuste do mínimo adotado por lei a partir de 2007, nos governos do PT. Ele determinava que a revisão do salário mínimo levasse em conta o resultado do PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos antes mais a inflação do ano anterior, medida pelo INPC.
Na prática, essa regra garantia o ganho real do mínimo sempre que houvesse crescimento da economia. O prazo de vigência da regra venceu no dia 1º de janeiro de 2019.
Rombo da Previdência cresce
A equipe econômica também estimou que o rombo da Previdência Social alcançará R$ 244,2 bilhões em 2020, o equivalente a 3,2% do PIB. Para 2019, o governo projetou um déficit de R$ 215,9%, que corresponde a 3% do PIB.
Os cálculos do governo levaram em conta a reforma da Previdência aprovada pela Câmara dos Deputados. Qualquer alteração realizada pelos senadores poderá afetar esse cálculo. Apesar disso, não está detalhado o déficit previdenciário de militares e servidores públicos. (Fonte: UOL)