Atualizada dia 06 Out 2020
ÁGUA BOA – Nossa reportagem visitou uma área plantada com tomate do produtor Manoel Moreno de Mello em uma região de chácaras próximo ao antigo aeroporto municipal. Manoel ficou conhecido depois que fez um apelo para vender tomate no mercado local e regional. No mês de junho, ele estava na iminência de perder cerca de 15 mil quilos do fruto, por falta de mercado.
No mês de julho, quando o mercado regional abriu as portas, uma traça atingiu os tomateiros, acabando precocemente com a produção. A saída foi ele migrar com a plantação de tomate para outra área distante, para evitar a ocorrência da traça.
Ele recomeçou o projeto, construindo o viveiro de produção, investindo cerca de R$ 4 mil entre palanques de cerca Teca, arame e encanamentos para a irrigação dos tomateiros. Dessa feita, Manoel plantou 900 mudas de tomate Justyne e 600 mudas da qualidade BRS Nagai. Ele esperava produzir até 13 quilos de frutas por pé, mas então, o calor se instalou e apesar da irrigação por gotejamento, ocorreu o abortamento de muitas flores.
No final da safra, Mello diz que deve render apenas 4 quilos de tomate por pé. A estimativa inicial era de colher tomates por até 90 dias, mas a safra não passará de 6 semanas de aproveitamento, em função do prolongado período de forte calor. Os cerca de 6 mil quilos de tomate devem ser ofertados todos no mercado local.
As vendas são feitas basicamente na Feira do Pequeno Produtor e como integrante da merenda escolar (kit de merenda). Desta feita, Manoel pode comemorar a entrega do produto, ainda que abaixo da quantidade esperada, em função do forte calor. Ele disse que assim que acabar a safra de tomate, vai migrar novamente de local para plantar a próxima safra em estufa durante o período das chuvas.
Nagai - A cultivar de tomate BRS Nagai é um híbrido do tipo saladete indicado para cultivo em todas as regiões produtoras do país, em campo aberto ou em ambiente protegido. O híbrido possui genes naturais que conferem resistência e/ou tolerância a mais de 40 variantes e raças de fungos, bactérias e vírus.
Justyne - Tomate longa vida de ciclo médio/precoce. Planta de crescimento vigoroso e indeterminado. Frutos uniformes e firmes de coloração vermelho intenso com peso médio entre 230 e 250 g. Alta tolerância a manchas e rachaduras de frutos.
Veja Vídeo Aqui:
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Atualizada dia 21 jul 2020
Do sonho ao pesadelo:
ÁGUA BOA – Nossa reportagem voltou ao produtor de tomates para saber o andamento da colheita. Manoel Moreno de Mello contou que após a reportagem inicial, dia 18 de junho, ele passou a vender tomates que estavam quase estragando em uma chácara aos fundos do CTG Coração Gaúcho.
Porém, três semanas depois, Manoel notou a presença de uma praga nos tomateiros. Ele disse que esperava colher os frutos por cerca de 70 dias, mas a praga dizimou a safra. Tendo plantado cerca de 1.200 e esperando colher ainda 600 a 700 caixas de tomate, a perda da produção foi de 80%.
Cada caixa comporta 22 quilos, demonstrando que Mello perdeu cerca de 14 mil quilos de tomate. A praga é conhecida popularmente como traça do tomateiro. Mello apelou para um apoio técnico da Empaer local. Foi trazida uma vespinha, inimiga natural da traça e introduzida no tomateiro. Apesar das medidas preventivas, ele não conseguiu salvar os tomateiros.
Em um primeiro momento, Manoel pensou em arrancar as plantas de tomate e promover posteriormente seu replantio. Porém, teve aconselhamento técnico e preferiu abandonar a plantação. Mello transferiu a horta para outra propriedade, por medo de que a praga não tivesse mais controle.
Ele teve que promover novos investimentos e iniciar do zero a plantação de tomate, algo que a família tem vocação por anos de experiência no ramo. Segundo a recomendação dos agrônomos, o aconselhado é evitar plantar tomateiros na mesma área infestada por pelo menos 5 meses, como forma de eliminar a traça do tomateiro. Manoel disse que não desistiu da atividade, justamente por entender que a persistência é que vence as dificuldades.
O Extensionista Rural da Empaer escritório local confirmou que o órgão foi procurado pelo produtor relatando ataque de uma praga em 1.200 plantas de tomate. A primeira iniciativa foi contra-atacar a praga com uma vespa chamada Trichogramma. Porém, a praga já tinha se alastrado de forma incontrolável.
O controle biológico funciona no começo da praga. Essa vespa ataca os ovos da praga e demora alguns dias para o controle natural. No caso específico, as larvas já estavam causando prejuízos aos tomateiros. As lavras atacam a planta e os frutos. Já a traça na ase adulta se torna uma mariposa de mais difícil controle, o que inviabilizou o salvamento dos tomateiros.
Alison Lucas Lorenzon afirmou que nem a aplicação de inseticidas conseguiu salvar a safra. As vespas foram obtidas graças a contatos do Extensionista com uma ex-professora de Faculdade de Campo Verde/MT. Mesmo assim, não foi possível salvar a produção, explicou Lorenzon.
A traça do tomateiro (Tuta absoluta) é uma das principais pragas que afetam a cultura do tomate. Ela aparece especialmente em períodos mais secos, e é responsável por causar danos significativos nas plantas (desde às folhas até os frutos), podendo acarretar em enormes prejuízos econômicos aos horticultores. Sua presença também afeta a sanidade dos materiais, uma vez que o ataque da traça pode facilitar a contaminação por patógenos. Para evitar a praga, produtores devem ficar atentos aos menores indícios de seu aparecimento, evitando e controlando proliferação o quanto antes.
Os adultos da traça do tomateiro são pequenas mariposas que apresentam uma coloração acinzentada e cerca de 10mm de comprimento. Devido ao cheiro das cultivares do tomate, são atraídas para ambientes abertos e até mesmo estufas.
Apesar de o ambiente protegido (estufas) apresentar vantagens em relação a entrada de pragas, quando a traça se instala em uma estufa encontra as condições perfeitas para se reproduzir, podendo ter o ciclo encurtado (de 30 para 20 dias), o que exige uma ação ainda mais rápida dos horticultores. Entretanto, a vantagem do ambiente fechado é a facilidade no monitoramento e controle da praga, já que a possibilidade de surgirem novas traças adultas é menor.
As traças se proliferam rapidamente, em um ciclo de cerca de 20 a 30 dias. Ao longo do dia, as traças adultas se escondem nas folhas do tomateiro ou de cultivares hospedeiras, e nos períodos de manhã e fim de tarde (mais frescos) acasalam e depositam os ovos nas cultivares.
Cada fêmea pode depositar de 55 a 130 ovos durante 3 a 7 dias. Eles são depositados principalmente nas folhas do terço superior da planta, mas também podem ser encontrados nas hastes, flores e frutos.
Possuem formato arredondado e coloração amarelada, mudando para marrom quando estão próximos de eclodir, fenômeno que ocorre de três a cinco dias após a postura.
Abaixo a história toda desde a primeira reportagem no mês passado.
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ATUALIZADA DIA 22 JUN 2020
ÁGUA BOA – O apelo de um produtor de tomate feito na semana passada aqui na Interativa rendeu excelentes resultados.
Manoel Moreno de Mello plantou cerca de duas mil mudas de tomate e tinha enormes dificuldades para colocar seu produto no mercado local.
Depois da postagem da reportagem, ele recebeu no telefone WhatsApp quase mil mensagens de pessoas interessadas em comprar o tomate. Tanto que em apenas 3 dias, cerca de 80 caixas de tomate maduro foram comercializadas. Manoel estava com receio de perder o tomate na horta, por falta de mercado.
Contatos foram feitos por centenas de moradores de Água Boa. Alguns compraram os tomates e deram para familiares e vizinhos, como forma de colaborar com o produtor. O curioso é que somente um estabelecimento comercial de Água Boa comprou os tomates para fornecer aos seus clientes, e promoveu a venda pelo mesmo valor da compra.
O negócio foi feito apenas para ajudar o feirante. Estabelecimentos comerciais de várias cidades da região fizeram contato com ele, e abriram um canal de negociação para quando os tomates entrarem na fase da colheita nas próximas semanas.
Comerciantes de Canarana, Confresa, Cocalinho, Nova Xavantina, Barra do Garças, Ribeirão Cascalheira e outras cidades também mostraram interesse no produto. O que mais chamou a atenção de Manoel foi o contato de um atacado de Campo Grande/MS, que mostrou interesse em futura parceria.
Para isso, outras tratativas terão que ser feitas, principalmente por conta da distância, o que pode inviabilizar o negócio. Manoel Mello disse que está contente e agradeceu a todos que salvaram sua produção de tomates. Ele continua vendendo tomates em sua residência, já que a colheita é diária.
Abaixo a matéria completa
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Publicado dia 18 jun
ÁGUA BOA - Em tempos de coronavírus, quando o agronegócio é o único setor que cresce, infelizmente, a agricultura familiar sofre revés. Assim é a história de Manoel Moreno de Mello.
Ele investiu no plantio de cerca de duas mil mudas de tomate, em uma terra arrendada na região de chácaras aos fundos do CTG Coração Gaúcho. Ele fornecia tomate para a merenda escolar de escolas, porém com o coronavírus, a entrega do produto não se concretizou.
Outra situação é que alguns mercados preferem comprar o produto de Goiânia. Para piorar, a Feira do Pequeno Produtor também ficou parada por algumas semanas, por causa de decreto municipal. Depois que a feira recomeçou, o movimento é bem menor aos domingos.
Todos esses fatores causaram queda nas vendas do tomate. Ele disse que tem a pronta entrega até 800 caixas de tomate no ciclo do tomate, que dura até 120 dias. Cada caixa tem 22 quilos.
Os tomates tipo saladete são de ótima qualidade. Ele também pensa em ampliar os tipos de tomate para atender a todos os gostos. A produção local gera emprego e renda familiar. Ele e a esposa é quem trabalham na horta.
A família vive aqui e investe o lucro na cidade. Porém, com essa crise, Manoel teme pelo destino dos tomates. “Se eu não encontrar mercado logo, não farei nem a colheita para não perder mão de obra. Os tomates vão apodrecer ali mesmo onde foram plantados”, declarou ele.
O investimento na plantação custou só de sementes, cerca de R$ 600,00. Depois disso, tem a própria mão de obra de preparo da terra, semeadura, cuidados de manuseio, irrigação, aplicação de defensivos agrícolas, até a colheita.
Manoel fez questão de ressaltar que na época da seca são aplicados poucos produtos, deixando o tomate com uma excelente qualidade para consumo humano. O grande desafio que ele nunca pensou enfrentar é colocar o produto no mercado. Manoel disse que fez alguns contatos, mas os compradores locais preferem buscar o produto em Goiânia.
Dessa forma, o dinheiro vai embora, enquanto que comprar produtos locais é incentivar a geração de renda na comunidade. Faz 3 semanas que os tomateiros estão produzindo e mediante a baixa procura, a esperança de colocar o produto nos mercados vai caindo.
Geralmente os compradores preferem um tomate ‘de vez’, que ainda não amadureceu, para que o tempo possa auxiliar na conservação até a venda. Antes da crise, eles vendiam até 200 quilos de tomate na Feira do Produtor.
Hoje, não passa de 50 quilos. No caso de Manoel Mello, alguns tomates já estão maduros, e as chances de venda são bem inferiores. Se tiver alguém interessado pode fazer contato com o telefone WhatsApp 66.66-9.9714-4153.
No total, ele estima produzir mais de 17 mil quilos do produto. "Tudo pode ir por água abaixo", afirmou ele.
QUERÊNCIA - A cooperativa Sicredi de Querência realiza nos dias 06,07,08 e 09 de outubro, uma série de palestras educacionais sobre conscientização financeira e investimentos. Devido a pandemia do covid-19, as palestras serão online sem custo algum para os telespectadores.
A instituição informa que pessoas associadas ou não, podem assistir todas as palestras.
Ao clicar no link abaixo para acompanhar as palestras, o usuário deve preencher os campos para inscrição e colocar a cidade onde mora.
CAMPINÁPOLIS - Em Mato Grosso, a fruticultura é uma cadeia produtiva em expansão. Além dos frutos, as mudas e as sementes também podem ser atrativos para o mercado.
Pensando no cultivo de culturas frutíferas, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT), em parceria com os sindicatos rurais disponibiliza em seu portfólio mais de 15 treinamentos para qualificar pessoas para atuarem nesta cadeia produtiva.
Além do treinamento de Viveirista em fruticultura e o de Produção integrada de frutas, o Senar-MT também oferece treinamentos como Cultivo da Banana, da manga, pupunha, abacaxi, caju, coco e vários outras frutas.
Em outubro será ofertado o treinamento de Viveirista no município de Campinápolis. Os interessados devem procurar o Sindicato Rural de seu município para ver se há turmas previstas e se há vagas.
Este treinamento capacita tanto aqueles que pretendem aprender a produzir mudas de frutas para utilização própria, quanto aqueles que desejam atuar no mercado com a comercialização da muda. Com carga horária de 40 horas, a programação do treinamento inclui a construção do viveiro para acomodação das mudas, como também a produção de mudas de algumas culturas como: cajueiro, manga e citrus. (Ascom)
ÁGUA BOA – Participa hoje do Repórter Interativo, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Odair Prioli vai alertar aos produtores assentados da reforma agrária, quando a um programa do Inca na modalidade habitacional para reforma.
Segundo Prioli, a promessa de acessar crédito para construção ou reforma por meio do cartão magnético merece atenção. Para construção será liberado R$ 34 mil e para reforma, R$ 17 mil. Ele disse que tais modalidades de financiamento dificilmente contemplarão os assentados.
Destacou que muitos parceleiros já foram beneficiados com programas assim, e não terão novo direito. Só os que ficaram para trás em etapas anteriores podem acessar o crédito.
O sindicalista observou que os trâmites serão via Incra, que sempre promete mas pouco fez pela reforma agrária no município. Odair Prioli destacou também que toda vez que os técnicos do Incra fazem vistoria, o serviço só é prestado mediante pagamento de diárias.
"Quem paga sempre é a prefeitura, o sindicato ou o próprio parceleiro". Ele pediu que os produtores dos assentamentos tenham muita cautela e analisem o projeto, antes de firmar qualquer compromisso.
A entrevista vai ao ar às 12hs 30min no REPÓRTER INTERATIVO.
ÁGUA BOA – O ramo hoteleiro está recuperando da pandemia do coronavírus. Eliane Cassiano disse que em março, os negócios estavam muito bons, com cerca de 80% a 90% da taxa de ocupação dos quartos.
Porém, a pandemia reduziu a zero o movimento em abril e maio. No mês de julho, por causa da Expovale, os hotéis sempre registravam enorme movimento, mas esse ano isso não ocorreu.
A saída foi demitir funcionários após 5 meses de prejuízos. Alguns hotéis chegaram a demitir até 50% da mão de obra.
Depois, o ramo hoteleiro percebeu que os serviços foram retomando gradualmente, ainda que com taxa de ocupação baixíssima.
Setembro foi o mês da virada. Eliane declarou que as pessoas voltaram a trabalhar, principalmente devido ao calendário agrícola e os preparativos para a semeadura da próxima safra de soja.
Eliane recontratou os funcionários demitidos e espera boas perspectivas para o restante do ano. A entrevista completa daqui a pouco no Repórter Interativo, ás 12hs 30min.
Veja Vídeo Aqui:
ÁGUA BOA – Derli Schemberg que a 20 anos trabalha no ramo de restaurante e churrascaria disse que a pandemia do coronavírus levou a uma queda de 60% no movimento dos restaurantes.
Ele disse que até hoje, as pessoas ainda sentem medo de fazer refeições fora de casa. No começo, os restaurantes foram fechados e o fornecimento de comida foi apenas via marmita.
Nesses casos, a queda no movimento chegou a 80%. Depois, com a retomada do atendimento respeitando a capacidade de até 30% dos estabelecimentos reacendeu a esperança.
Hoje, os comércios respeitam o limite de 50% da capacidade de ocupação. Mesmo assim, Derli Schemberg relata que teve que demitir 30% dos trabalhadores, mediante pagamento de todos os direitos.
Ao longo do ano, ele relata um prejuízo de R$ 30 mil com a pandemia do coronavírus. Porém, nas últimas semanas, houve melhora no movimento.
Nesse meio tempo, nenhum governo auxiliou o setor que amarga prejuízos de demissões. Os impostos continuaram sendo cobrados da mesma forma.
Agora, os restaurantes terão que trabalhar vários meses para tentar recuperar o prejuízo acumulado em 2.020.
Veja Vídeo aqui:
ÁGUA BOA – O presidente do Sindicato Rural comenta mais uma etapa do projeto de construção da Ferrovia de Integração Centro Oeste.
Antonio Fernandes ‘Tunico’ de Mello informou que essa é a última licença pendente para as obras terem início.
‘Tunico’ informou que ainda hoje, Endrigo Dalcin do Sindicato Rural de Nova Xavantina conversará com o Ministro da Infraestrutura, Tarcisio de Freitas, sobre os próximos passos do projeto da FICO.
A expectativa do agronegócio é que a obra de 383 quilômetros tenha 3 frentes, uma partindo de Água Boa, outra de Mara Rosa/GO, e outra, no meio do percurso.
Esses detalhes ainda não são conhecidos, mas se isso confirmar, seria importante forma para desenvolver a economia regional.
Daqui a pouco, ‘Tunico' de Mello concederá entrevista - Será no Repórter Interativo às 12hs 30min.
BARRA DO GARÇAS - Os micro e pequenos negócios das cidades de Barra do Garças, Água Boa e Rondonópolis, receberão visitas de consultores do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas em Mato Grosso (Sebrae/MT) na ação “#VamosJuntos Sebrae junto com a sua empresa”. Entre os dias 28 de setembro a 30 de outubro, a cada semana em um município diferente, a entidade percorrerá as ruas para oferecer atendimento gratuito aos empresários, em seu próprio local de trabalho.
O objetivo e escutar o comércio local e oferecer informações sobre gestão financeira, marketing, atendimento e biossegurança. As visitas ocorrerão durante o expediente comercial, de segunda a sexta-feira, a partir do dia 28 de setembro a 02 de outubro em Barra do Garças, de 13 a 17 de outubro em Canarana, de 19 a 23 de outubro é a vez de Água Boa e para finalizar a ação de 26 a 30 de outubro em Rondonópolis.
A coordenadora da unidade de atendimento do Sebrae/MT de Barra do Garças, Débora Moema Mendes Barbosa Leite, explica que a intenção é ajudar os micros e pequenos empresários a superar os desafios nesse momento difícil de pandemia.
“Nossos consultores percorrerão o comércio local e realizarão um atendimento de duas horas, sendo um presencial e um de forma remota. Queremos apoiar os pequenos negócios e mostrar a eles o leque de ferramentas disponíveis pelo Sebrae para melhorar a gestão das empresas”, afirma.
Os empresários interessados em receber a visita do Sebrae/MT também podem agendar o atendimento pelo telefone 0800 570 0800.
Programação
Vistas consultores Sebrae/MT em Barra do Garças
28/09/2020 a 02/10/2020
Vistas consultores Sebrae/MT em Canarana
13/10/2020 a 17/10/2020
Vistas consultores Sebrae/MT em Água Boa
19/10/2020 a 23/10/2020
Vistas consultores Sebrae/MT em Rondonópolis
26/10/2020 a 30/10/2020 (Ascom Sebrae)
A suplementação estratégica é uma ferramenta fundamental para alcançar melhor produtividade, isso porque quanto maior o desempenho esperado maior é a exigência de nutrientes pelos animais. No entanto, em algumas épocas do ano, apenas os nutrientes ingeridos via pastagem passam a não ser suficientes e, somente suplementar o rebanho, sem planejamento, também é um erro que pode levar o produtor ao prejuízo.
Por isso, a Minerthal desenvolveu um estudo, em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), que apontou como o uso de produtos da linha MinerBlock® (suplementos mineral em bloco composto com aditivo melhorador de desempenho) de forma adequada a cada categoria de animal, com meta de desempenho e estação do ano potencializa o rendimento do rebanho.
“Os resultados foram uma demonstração prática de que é possível que os animais obtenham ganho de peso adicional sem complicações, desde o período das águas, passando pela transição e até às secas”, afirma Fernando Schalch, da Minerthal.
O experimento avaliou o desempenho de 40 novilhos machos inteiros da raça Nelore, durante 112 dias compreendendo os períodos das águas/transição águas-seca/seca, na Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos – Campus de Pirassununga (FZEA – USP). Os animais, com idade de 15 meses, foram alocados em quatro piquetes de Brachiaria brizantha com 6,7 hectares cada (excelente disponibilidade de massa), sendo dez bovinos em cada piquete. Para o manejo, foi realizado o pastejo rotacionado, ou seja, todos os animais pastejaram nos quatro piquetes.
Todos os animais foram pesados no início do estudo (época das águas), meio do estudo (transição águas-seca) e final do estudo (época da seca), sendo intervalo médio de 28 dias entre as pesagens.
O estudo analisou o desempenho dos animais conforme o fornecimento de três diferentes tipos de suplementos da linha MinerBlock® (MD: Suplemento mineral em bloco com aditivo/ PA: Suplemento mineral proteico em bloco com aditivo / EN: Suplemento mineral proteico energético em bloco com aditivo) e um suplemento linha branca convencional para bovinos.
Melhor rendimento nas águas
Com o uso da linha MinerBlock®, o ganho de peso dos bovinos na época das águas foi excelente e compatível com cada nível tecnológico testado. Os animais suplementados com bloco mineral aditivado, obtiveram ganho de peso médio diário de 750 gramas. Já os que receberam o suplemento mineral proteico em bloco com aditivo atingiram ganho médio de 940 gramas/dia. E, o maior rendimento mensurado foi com o fornecimento de suplemento mineral proteico energético em bloco com aditivo, em que os bovinos ganharam 1,2kg/dia.
Superando o desafio do período de transição águas/seca
As épocas de transição são sempre períodos bem delicados aos produtores, pois, geralmente, os animais ainda estão consumindo suplementos minerais de águas, porém o pasto já está secando e perdendo qualidade com bastante intensidade.
“Por isso, nesta época, os animais costumam aumentar o consumo dos suplementos. Porém, uma das vantagens da linha MinerBlock® foi que, devido ao seu aspecto compacto e mais duro, apesar do desafio, o consumo do suplemento aditivado e do proteico não teve um aumento significativo”, apontou Fernando.
Período de Seca
Para o período da seca, durante o experimento, foram utilizados os mesmos suplementos nos três períodos avaliados. O resultado só reforçou sobre a importância de se fornecer o suplemento correto para cada época do ano.
“Este fato fica evidente quando observamos maior ganho de peso diário nos animais suplementados com suplemento mineral linha branca convencional em relação aos animais suplementados com blocos aditivados (aditivo promotor de crescimento). A explicação para isso é devido a menor disponibilidade de forrageira, consequentemente menos substrato no rúmen para os aditivos atuarem e fazerem o melhor aproveitamento do alimento. Mostrando que devemos sempre ficar atentos aos nutrientes limitantes em cada época do ano para escolher de maneira correta o suplemento e tecnologia adotada”, salienta.
Para Pietro Sampaio Baruselli, professor da USP que coordenou o experimento, é preciso que novos mecanismos cheguem ao campo para que a pecuária se torne cada vez mais produtiva. “Atualmente, precisamos mostrar que existe uma tecnologia capaz de produzir mais com menos, com sustentabilidade; caso contrário, enfrentaremos sérios problemas com a comercialização do produto. As soluções já existem, mas não têm chegado ao produtor de forma técnica e com alta rentabilidade”, analisa.
Vantagens do suplemento em bloco
A linha Minerblock® é composta por suplementos em blocos retangulares de 25 kg que se apresentam como uma solução para alguns dos principais problemas do dia a dia das fazendas, como falta de estrutura de cocho, dificuldades de acesso aos locais de fornecimento de suplementos e intempéries de clima, como ventos e chuvas.
Os blocos compactados têm como objetivo reduzir custos de produção com manejo de fornecimento do suplemento, sem causar perda de nutrientes, fazendo com que os animais consumam a quantidade necessária de nutrientes todos os dias, possibilitando máximo desempenho e ainda proporcionando o fim da síndrome do cocho vazio.
Fazem parte da linha MinerBlock® cinco produtos com aditivo melhorador de desempenho: MinerBlock® MD (suplemento mineral), MinerBlock® Cria MD (suplemento mineral), MinerBlock® Proteico Águas, MinerBlock® Proteico Seca, MinerBlock® Cria Proteico.
Sobre a Minerthal
A Minerthal Produtos Agropecuários, fundada em 1973, atua em âmbito nacional, levando ao mercado uma linha completa de produtos capaz de suprir as necessidades dos pecuaristas nos sistemas produtivos de pecuária de corte (cria, recria e/ou engorda e confinamento), pecuária de leite e indústrias ligadas à pecuária, em qualquer época do ano. (Ascom)
Atualizada 29 set 2020
BRASÍLIA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) reforça aos cidadãos brasileiros para que tenham cuidado e não abram encomendas recebidas pelos correios de pacotes de sementes não solicitadas. O alerta vale para recebimento de sementes que cheguem do exterior de qualquer país e não somente da China, como vem sendo divulgado.
A importação de vegetais sem autorização pode introduzir pragas ou doenças que não existem ou estão erradicadas no país, além de causar prejuízos econômicos. Para evitar o risco fitossanitário, o Mapa atua no controle do e-commerce internacional com equipe dedicada a fiscalizar e impedir a entrada de material sem importação autorizada no país.
Caso o cidadão venha a receber em casa sementes provenientes do exterior, o Ministério orienta a entrega do material para uma das unidades do Mapa em seu estado ou órgão estadual de defesa. O pacote não deve ser aberto ou descartado no lixo, a fim de evitar o contato das sementes com solo e prejuízos para as áreas agrícolas e o meio ambiente.
A orientação também vale para o cidadão que recebeu e plantou as sementes. Neste caso, entre em contato com o Mapa ou o órgão estadual de defesa para agendar o recolhimento do material.
Cabe ressaltar que, ao entregar as sementes adquiridas ou recebidas de remetentes desconhecidos, o cidadão não estará sujeito a penalidades. O mesmo vale para cidadãos que porventura tenha efetuado o plantio. Também não é necessário a identificação no momento da entrega do material, porém é importante o relato se realizou a compra, se recebeu de remetente desconhecido ou se a remessa veio junto com outra compra realizada em site do exterior.
O Ministério da Agricultura reforça para os riscos de se adquirir sementes de origem para os quais o Brasil ainda não tenha estabelecido os requisitos fitossanitários e que não estejam amparado pela certificação fitossanitária emitida pela autoridade fitossanitária do país exportador. (Ascom)
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Indea/MT alerta: não abra pacotinhos de sementes da China
ÁGUA BOA – O Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (INDEA MT) alerta a população de Mato Grosso sobre pacotes de sementes não solicitados da China que estão sendo entregues aos cidadãos.
São pequenos pacotes atrelados à diversas compras realizadas como se fosse um brinde. Em alguns casos, até mesmo pessoas que não compraram nada da China, recebem essas sementes.
O INDEA confirmou que diversos moradores de Mato Grosso receberam pacotes de sementes chinesas. A orientação é que os pacotes suspeitos não sejam abertos. Os cidadãos devem manter as embalagens originais lacradas.
As pessoas não devem plantar, não devem manipular nem jogar as sementes no lixo. O conteúdo deve ser encaminhado imediatamente à unidade do INDEA MT mais próxima ou ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
Esses órgãos realizarão os procedimentos necessários. Nossa reportagem apurou que geralmente, as sementes vem em pacotes de plástico transparente, de fácil identificação. Pessoas de várias partes do país relataram o recebimento das sementes sem encomenda prévia.