BRASÍLIA - Nesta quarta-feira (02), a nota de R$ 200 vai começar a circular pelo Brasil, segundo informou o Banco Central. A nota, que terá a imagem do lobo-guará, permanece em sigilo. Desta forma, o desenho, a cor e as informações de segurança só serão revelados na quarta-feira, quando a cédula entrará em circulação. O Banco Central encomendou à Casa da Moeda a produção de 450 milhões de cédulas do novo valor até dezembro deste ano.
Essa será a sétima cédula da família de notas do Real e é a primeira nota com um novo valor em 18 anos. Antes dela, a última cédula tinha sido lançada em 2002 - nota a de R$ 20, com a figura de um mico-leão-dourado. Os lançamentos de cédulas novas têm em comum o objetivo de reduzir as transações feitas com dinheiro vivo, economizando com impressão de papel moeda. Outro motivo apontado pelo Governo Federal é a necessidade de fazer frente ao pagamento do auxílio emergencial – estimado em mais de R$ 160 bilhões considerando as cinco parcelas aprovadas.
A imagem foi escolhida por meio de uma pesquisa feita pelo Banco Central em 2000. A instituição perguntou à população quais espécimes da fauna gostariam de ver representados no dinheiro brasileiro. Na época, o primeiro lugar ficou com a tartaruga marinha, usada na cédula de R$ 2. Mais tarde, o segundo lugar estampou a nota de R$20, que foi o mico-leão-dourado. (Fonte: Brasil 61)
Atualizada 31 agosto
ÁGUA BOA – As inscrições ao Programa de Aquisição de Alimentos do Governo do Estado terminaram semana passada.
Apenas 5 produtores procuraram a Empaer para a inscrição, e apenas dois apresentaram os documentos necessários. As informações são do técnico da Empaer, Alison Loreonzon.
Os demais municípios também registraram pouca procura por parte dos agricultores familiares para elaboração da proposta. Ao mesmo tempo, entidades sem fins lucrativos também podiam se inscrever para receber esses produtos da agricultura familiar.
Em Água Boa, 3 motivos foram apresentados pelos agricultores familiares como entraves para vender os produtos ao estado: baixos preços, falta de documentos exigidos e experiências negativas anteriores.
Por esses motivos, os pequenos produtores acabaram não aderindo a mais esse programa. Se as propostas dos produtores for aceita, a entrega dos produtos da agricultura família começará no mês de outubro.
Lorenzon disse que os produtores inscritos devem ficar em constante contato com a Empaer local.
O atendimento na Unidade é feito em dois turnos, manhã e tarde.
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Publicado em agosto
ÁGUA BOA/QUERÊNCIA – Estão abertas as inscrições para o Programa de Aquisição de Alimento do estado de Mato Grosso (PAA-MT).
O Programa de Aquisição de Alimentos possui duas finalidades básicas: promover o acesso à alimentação e incentivar a agricultura familiar.
Para o alcance desses dois objetivos, o programa compra alimentos produzidos pela agricultura familiar, com dispensa de licitação, e os destina às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional e àquelas atendidas pela rede socioassistencial, pelos equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional e pela rede pública e filantrópica de ensino.
Os produtores interessados em entregar seus produtos devem:
Em Água Boa - procurar a EMPAER (Rua 08, nº 355 - Centro) na segunda, quarta ou sexta-feira da semana que vem, para elaboração das propostas;
Em Querência - já podem procurar o escritório da EMPAER (Av. Norte, nº 1366 - Nova Querência), em qualquer dia da semana, em horário comercial.
As inscrições devem ser feitas até o dia 25 de agosto. A EMPAER atende das 07:30h às 13:30h.
Cada produtor pode enviar uma proposta de até R$ 6.500,00. Para participar o produtor precisa ter a DAP e Inscrição estadual ativos. As entregas dos produtos começarão a partir de outubro deste ano. Para venda dos produtos de origem vegetal in natura (frutas, legumes e verduras) não é necessário nenhum tipo de inspeção.
Para produtos vegetais processados (farinhas, mandioca descascada, rapaduras, etc) é necessário registro na vigilância sanitária. Já para os produtos de origem animal é necessário o SIM (Selo de Inspeção Municipal).
Para bebidas e polpas de frutas é necessário registro no Ministério da Agricultura (MAPA). Alison Lorenzon, da Empaer de Água Boa, disse que o preço pago pelo governo ficará na média dos valores praticados nos últimos 12 meses.
O governo de mato Grosso pretende gastar R$ 3.795.000,00 para todo estado. O orçamento do PAA é composto por recursos do Ministério da Cidadania.
Já as entidades interessadas em receber os mantimentos do governo, como CRAS, Lar da Criança, Hospital, creche e escolas devem igualmente se cadastrar na Empaer. Será mais uma oportunidade para a agricultura familiar ou feirantes venderem seus produtos.
Em Querência o Centro de Referência e Assistência Social (CRAS) será a entidade beneficiada pelo programa.
Em anexo, a tabela de produtos e preços.
ÁGUA BOA – Participa hoje do Repórter Interativo, o empresário do agronegócio escritor, Reinaldo Morais.
Em visita à região, Morais se reuniu esta manhã com lideranças empresariais e religiosas. Ele falou à nossa reportagem sobre a necessidade de fomentar o surgimento de agroindústrias a fim de agregar emprego e renda.
O empresário destaca que não podemos apenas exportar soja e milho, mas sim, criar indústrias que vão gerar emprego e renda, passando a exportar também os produtos industrializados a partir das commodities.
Morais destacou como pontos fundamentais a construção de ferrovias e hidrovias, além das melhorias em rodovias. Quanto melhor estiver a logística de transporte, mais os produtos do Araguaia e do Mato Grosso serão competitivos no mercado mundial.
A entrevista completa será apresentada daqui a pouco às 12hs 25min no REPÓRTER INTERATIVO.
Fotos -
CANARANA – O Indea informou a ocorrência de novo foco de raiva bovina em animais de uma fazenda na divisa com Água Boa.
Com isso, o Indea estendeu o perifoco para algumas fazendas que ficam no município de Água Boa. Segundo o Instituto, os produtores que não tem histórico de vacinação do gado, devem providenciar imediatamente nesse serviço.
Após a aplicação da vacinação contra a raiva no rebanho, o produtor deve fazer a comunicação ao Indea. O foco foi constatado na região da estrada do Auto Posto Rei da Estrada.
Diante do quadro, as fazendas mais próximas devem procurar os técnicos do Indea sobre a necessidade de vacinar o gado de forma preventiva. O histórico de vacinação em Água Boa é satisfatório, porém, no ano passado, vários focos surgiram no município e na região.
Isso ligou o sinal de alerta entre os técnicos do Indea, que prestam todo o serviço necessário para controlar a raiva na região. A doença é transmitida por um morcego hematófago e pode também infectar seres humanos.
Por isso, os pecuaristas devem evitar contato com animais doentes.
Outras informações com Francisco Souto no Repórter Interativo desta quarta-feira, 26 de agosto, ás 12hs 25min.
CANARANA - A Sicredi Araxingu realizou na noite de quinta-feira (20/08) uma live de formação do Programa Crescer. O evento transmitido ao vivo pelo YouTube teve mais de 3 mil visualizações e chegou a ter 1,1 mil pessoas assistindo simultaneamente.
O Programa Crescer é um programa que busca difundir a cultura da cooperação, além de promover a compreensão sobre o funcionamento das sociedades cooperativas, especialmente as cooperativas de crédito integrantes do Sicredi.
Para o diretor executivo da Sicredi Araxingu, Carlos Paes Machado, o evento online foi uma alternativa ao período de pandemia, e que surpreendeu positivamente pela participação dos associados.
“Agradecemos todos os associados que aceitaram nosso convite e participaram desta live. Para nós, é importante que a Cooperativa cresça com qualidade e segurança, então precisamos formar pessoas na cultura do cooperativismo. E a participação do nosso associado é fundamental”.
Para quem não conseguiu acompanhar ao vivo, o evento continua disponível no Youtube, na página da Sicredi Araxingu.
CANARANA – Participará do Repórter Interativo desta sexta-feira, Marcos da Rosa de Canarana, líder do agronegócio no Médio Araguaia.
Ele classifica a ligação ferroviária leste-oeste como fundamental para a retomada do desenvolvimento dos modais de transporte. “São anos de lutas por essa melhoria, tanto que para alguns, o assunto se tornou alvo de ceticismo”.
A concessão antecipada feita pelo governo com a Vale, vai alocar recursos de cerca de R$ 4 bilhões. Dessa forma, a FICO parece garantida para o Araguaia. De imediato, Marcos da Rosa entende que a concretização da ferrovia vai diminuir os custos de produção para o agronegócio, elevando em contrapartida, os preços dos produtos agrícolas.
O líder ressalta que a região aumentou a produção de soja e milho, entre outras culturas, independente das dificuldades no transporte rodoviário. Os altos custos e longos percursos encarecem o setor de fretes e do agronegócio, por tabela.
Lembra que de Canarana ao porto de Santos/SP são quase 2.000 quilômetros. Já de Canarana a Belém/PA, são 1.800 quilômetros em rodovias ainda deficitárias. Isso também prejudica a vida dos transportadores rodoviários de cargas.
Os novos modais de transporte, quer seja a ferrovia ou a futura hidrovia Araguaia/Rio das Mortes, vão facilitar a vida dos trabalhadores. A diminuição nos custos de produção será novo incentivo para aumentar as áreas com lavouras e pecuária. Marcos da Rosa lembra que a pecuária atual não tem capacidade para promover uma recuperação das áreas em degradação.
Já a agricultura permite que sejam promovidos investimentos em tecnologia para melhorar a qualidade do solo. Para ele, todo esse contexto de redução no custos do transporte ferroviário, promoverá uma nova arrancada no desenvolvimento do Médio Araguaia. Rosa avisou que as cidades da região precisam se preparar para atrair novos investidores e formar mão de obra qualificada que significará melhor qualidade de vida.
É preciso ter médicos em número suficiente, professores, escolas, e comércio eficiente. Destacou que quando há produção há espaço suficiente para todos. Marcos da Rosa, que já foi presidente da Aprosoja Brasil, diz que o desenvolvimento econômico deve ser sustentável.
Marcos da Rosa lembra que a região Araguaia tem em torno de apenas 400 mil habitantes, enquanto que o Mato Grosso tem apenas 3,4 milhões de habitantes. Pela sua leitura, a região vai receber cada vez mais gente interessada em participar dos projetos de desenvolvimento.
A entrevista com Marcos da Rosa será apresentada no Repórter Interativo desta sexta-feira, às 12hs 25min.
NOVA XAVANTINA – O presidente do Sindicato Rural, Endrigo Dalcin, participa hoje do Repórter Interativo. O atual presidente do Instituto Soja Livre e ex-presidente da Aprosoja, vai trazer informações sobre a vinda da Ferrovia de Integração Centro Oeste.
Dalcin participou de diversas reuniões convocadas pelo governo Michel Temer para discutir a FICO. Em abril de 2.016, representando a Aprosoja, esteve na China onde acompanhou as primeiras tratativas sobre a ferrovia transcontinental.
De outubro a dezembro de 2.017, participou de novas rodadas de discussão em Brasília, quando a ideia do projeto da FICO sofreu transformação. A partir daí, o foco das negociações foi entregar a obra para uma empresa em troca da concessão de novos trechos ferroviários.
Ele lembrou que a Valec iniciou os primeiros estudos sobre o traçado da futura ferrovia. Com o projeto pronto e com licença prévia, faltavam recursos. Sob o governo de Michel Temer, a renovação antecipada de trechos ferroviários tornou possível incluir a FICO no rol de futuras obras. Tarcisio Gomes de Freitas assessor de Temer, virou Ministro no governo Bolsonaro.
Dalcin citou a participação da Aprosoja Mato Grosso, Movimento Pró Logística e AMPA nas negociações que culminaram na contratação de consultoria apontando o caminho para concretizar a ferrovia no Centro Oeste.
Endrigo Dalcin destacou que o Araguaia é um celeiro com enorme potencial por ser a maior fronteira agrícola do Estado. O sindicalista observa que o Araguaia disponibiliza de 3,5 milhões de hectares em pastagens degradadas ou em degradação, que podem ser utilizadas sem necessidade de desmatamento.
Com o novo modelo já concretizado de parceria com a Vale, o Araguaia já sonha com o futuro terminal de carga em Água Boa. “Em poucos anos o trem apitará aqui!”. A economia no frete de transporte será significativa, melhorando os preços dos produtos agrícolas ao produtor.
O transporte de insumos também será ofertado a custos menores, viabilizando outra vez os investimentos no campo. Dalcin vislumbra que num futuro próximo, novas áreas hoje degradadas serão recuperadas, aumentando a ocupação da terra, gerando emprego e renda.
Em mãos da iniciativa privada, a obra da FICO será uma realidade em breve. A aposta é que as obras da ferrovia no trecho de Mara Rosa/GO a Água Boa/MT, comecem ainda no primeiro trimestre de 2.021. Significa que muitas novas empresas vão migrar para o Médio Araguaia, impulsionando o desenvolvimento da região.
“Seguiremos em destaque no cenário nacional. Os municípios vão retomar o desenvolvimento, mas será necessário preparação, a fim de colhermos os lucros desse projeto progressista”, finalizou ele.
A reportagem completa hoje no REPÓRTER INTERATIVO, às 12hs 25min.
Atualizada dia 19 ago
ÁGUA BOA – A colheita do milho segunda safra em Água Boa está encerrada, conforme informações da Associação dos Agrônomos.
O engenheiro agrônomo Ângelo Cadore, que acompanha tecnicamente muitos produtores na região, afirma que a produtividade média no município fechou em 95 sacas por hectare, tendo variações de produtividades entre 60 a 130 sacas por hectare.
A variação na produtividade ocorre de acordo com a tecnologia utilizada, cultivares e épocas de plantio. Cadore lembra também que houve significantes perdas de milho por invasão animais silvestres das lavouras.
Ele diz ainda que nos 35.000 hectares plantados na safrinha a produção totaliza 199.500 toneladas. Os agrônomos destacam o bom resultado econômico, pois os preços do milho estão em bons patamares.
Os produtores José e Jonas Ápio, da Fazenda Três Marcos, na Gleba Visão, colheram toda a área de 1.000 ha de milho alcançando produtividade de 120 sacas por hectare. Os Apio também colheram uma área de 600 ha cultivada com gergelim, onde obtiveram média de 850 kg/ha.
Eles estão satisfeitos com a produtividade alcançada, o que garantiu boa renda na segunda safra. Para a próxima safra os Apio pretendem cultivar 150 ha de feijão e 150 ha de milheto, como outras opções para a cultura de safrinha.
Eles entendem que a diversificação é alternativa que beneficia tanto o solo como também protege contra oscilações no mercado. Com essas medidas, os produtores evitam problemas por ações de impulso que podem levar a prejuízos financeiros.
Ao menos 65% da produção de milho do município vai para exportação. (Ascom/Inácio Roberto)
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Atualizada dia 29 jul 2020
ÁGUA BOA – A colheita de milho segunda safra está em ritmo acelerado, passando dos 90%.
Os produtores plantaram 35 mil hectares com o cereal. O levantamento é da Associação de Engenheiros Agrônomos.
A produtividade está sendo considerada boa, apesar de relatos de perdas, já feitas em reportagens anteriores, como plantio fora da janela ideal e ataques de animais selvagens.
O agrônomo Ayrton Salvador Leopoldino Neto disse que a produtividade está se mantendo em média, na casa das 100 sacas de milho por hectare. Isso está trazendo bons resultados aos produtores rurais.
Segundo ele, os preços do milho estão em bons patamares. Os negócios para o milho safrinha 2.020/2.021 estão em ritmo avançado muito em função das perspectivas positivas de futuro.
Os produtores Valmor e Cesar Giacomolli da Fazenda Anderson, colheram toda sua área de 380 hectares de milho. Eles alcançaram em média, 110 sacas de milho por hectare.
Os Giacomolli também tinham cultivado 150 hectares com gergelim e obtiveram uma média de 500 quilos por hectare.
Eles estão satisfeitos com a produtividade da safrinha, que está garantindo uma boa renda dentro do calendário agrícola.
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Atualizada dia 16 jul
ÁGUA BOA – A colheita do milho safrinha chega a 70% das áreas com produtividade de 100 sacas por hectare. O levantamento é da Associação dos Engenheiros Agrônomos.
O agrônomo e produtor José Luiz Polizelli afirma que a colheita segue dentro da normalidade. A lavoura de Polizelli deverá alcançar a produtividade média de 125 sacas de milho por hectare.
No cômputo geral do município, vários produtores rurais registraram ataques de animais selvagens o que redundou em perdas de produtividade.
Outros produtores efetuaram plantio de milho fora da janela ideal, e por isso, na média geral, no município, a produtividade fica na faixa das 100 sacas de milho por hectare.
Os produtores Carlos Salvadori e Regina Sofia Schaedler da Fazenda Diamante colheram 60% das áreas plantadas. A produtividade ficou em 120 sacas por hectare deixando eles satisfeitos.
Os preços de mercado para o milho estão acima dos R$ 30,00 a saca. A cultura do milho se consolida cada vez mais como uma alternativa de renda aos agricultores.
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Atualizada dia 08 jul 2020
ÁGUA BOA – A colheita do milho safrinha chega a 50% das lavouras no município.
Quer dizer que 17.500 hectares dos 35 mil semeados com o cereal já estão colhidos.
O levantamento é da Associação dos Engenheiros Agrônomos. O agrônomo Paulo Lui disse que os trabalhos de colheita seguem normais. A produtividade média vem se mantendo em 105 sacas de milho por hectare.
Diversos produtores rurais estão relatando perdas de 5% a 10% por causa dos ataques de animais selvagens, principalmente java-porcos.
O produtor Marcos André Bertol da fazenda Dois Filhos e Vanessa na região da Serrinha já colheu 80% das áreas plantadas com milho.
A produtividade em sua propriedade ficou dentro da tendência da média regional de 100 sacas por hectare.
Já em outras lavouras do município, as médias ficaram de 110 a 130 sacas por hectare, informou Paulo Lui.
As lavouras com produtividade menor são aquelas que sofreram ataques de animais selvagens ou porque o plantio foi realizado fora das janela ideal para o milho safrinha.
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ATUALIZADA DIA 01 JUL 2020
ÁGUA BOA – Segundo informações da Associação dos Agrônomos cerca de 20% das lavouras de milho já estão colhidas no município. Na atual temporada foram plantados 35 mil hectares com o cereal.
O agrônomo e produtor Artur Tolotti Pompeu informa que as médias iniciais estão variando entre 110 a 120 sacas por hectare.
Outra boa notícia é que os preços do produto são bons, garantindo renda ao produtor.
A safrinha de milho é importante para a economia do município e região, diante da grave crise que assola o país, por causa da pandemia do coronavírus.
A região Araguaia é privilegiada por ter essa alternativa de renda da safrinha o que ajuda a amenizar a crise.
O produtor Moacir Becker Galera, tradicional produtor agrícola na região da Soberana e Visão colheu boa parte de sua lavoura de milho. Galera conta que alcançou a média de 125 sacas de milho por hectare e está satisfeito com sua produção.
Além disso, ele também plantou áreas com gergelim que também estão em plena colheita.
Abaixo mais detalhes da safrinha de milho e gergelim
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ATUALIZADA DIA 29 JUN 2020
Colheita do Gergelim em 15%
ÁGUA BOA – A colheita do gergelim prossegue no município, segundo informação da Associação dos Agrônomos.
Cerca de 15% das áreas plantadas já foram colhidas. O agrônomo Diego Kampff disse que a produtividade é variada, de 300kg/há até 1.000kg por hectare.
A média fica em torno de 600 quilos de gergelim por hectare. Esses números já proporcionam boa renda ao produtor, devido ao bom preço do produto no mercado.
As diferentes produtividades são em função da cultura ser nova no município, diferenças de adaptação das cultivares e diferença nos tratos culturais.
Kampff ressalta que tanto os produtores rurais quanto os agrônomos ainda estão se adaptando aos tipos de tecnologia para o gergelim.
O produtor Jorge Gabe da Fazenda Mutum no Vau dos Gaúchos, colheu 180 hectares com gergelim e chegou a atingir a produtividade de 800kg/há.
Já o produtor Rodrigo Reis da região da Fazenda Soberana e Garapu, disse que em dois talhões de lavoura, obteve a produtividade de 750kg/ha a 966kg/ha.
Ele afirmou que está satisfeito com o rendimento da cultura, por ser a primeira safra dele. Os talhões plantados mais tarde podem ter menor produtividade.
No atual ciclo safrinha, foram plantados cerca de 30 mil hectares com gergelim no município.
Abaixo o histórico da cultura e demais informações.
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ATUALIZADA DIA 14 JUNHO 2020
ÁGUA BOA - Os produtores rurais do município estão iniciando a colheita do milho e do gergelim. A informação partiu da Associação dos Engenheiros Agrônomos. Segundo o agrônomo Fabricio Godeski Moereira, em torno de 3% das áreas de milho já foram colhidas.
A produtividade inicial gira em torno de 100 sacas de milho por hectare. Isto está dentro da estimativa prevista inicialmente pela Associação. Algumas lavouras ainda não apresentam o ponto ideal de umidade, e por isso, a colheita começa mais tarde.
Foram plantados 35 mil hectares com o cereal na safrinha.
Já as lavouras de gergelim já estão sendo dessecadas para o começo da colheita. A colheita já avançou em cerca de 2% das áreas. Os produtores Luiz Antonio Paixão Iora e Celmo Iora (pai e filho) cultivam gergelim desde 2.003.
A produtividade inicial está em torno dos 500 quilos por hectare. Eles afirmam que a produção inicial está abaixo das médias de anos anteriores, por causa do excesso de chuvas no início do desenvolvimento da cultura.
A alta umidade favoreceu ao desenvolvimento de algumas doenças. As lavouras plantadas a partir de 5 de março desse ano deverão ter produtividade superior, alcançando de 850kg/ha a 900kg/ha. O gergelim ocupa cerca de 30 mil hectares no atual ciclo.
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Publicado em maio 2020
ÁGUA BOA – As lavouras de milho seguem com bom desenvolvimento.
O comentário é do engenheiro agrônomo Miguel Ângelo de Moraes.
A colheita de milho no município deve se concentrar nos meses de junho e julho. Foram plantados 35 mil hectares com o cereal na safrinha.
A produtividade média deve ficar de 90 a 100 sacas de milho por hectare. O produto será destinado tanto ao mercado interno quanto para exportação.
Já o gergelim também tem ótimo desenvolvimento. A colheita será feita a partir do mês que vem.
Odenir Antunes plantou cerca de 90 hectares com gergelim em sua propriedade. Ele espera colher até 800 quilos por hectare.
O gergelim sofreu ataques de lagartas devidamente controladas com produtos já disponíveis no mercado.
A colocação do gergelim já está garantida. A colheita do gergelim também começa no mês de junho.
As chuvas de abril foram positivas para o milho e o gergelim.
NOVA DHELI, Índia – Nosso entrevistado de hoje é o agrônomo Dalci Bagolin. Ele atua como adido agrícola do Brasil para a Índia, desde 2.018. O objetivo é ajudar a abrir mercado para os produtos agrícolas brasileiros.
O produto mais importado pela Índia hoje é o óleo de soja brasileiro. Isso possibilita que alguma soja produzida em Água Boa ou no Araguaia acabe sendo esmagada, e virando produto de exportação para a Índia.
Bagolin é Água-boense, tendo morado aqui por muitos anos. O agrônomo também falou sobre a experiência do feijão mungo brasileiro, como possível produto de exportação no futuro.
Bagolin sabe que hoje, alguns produtores de Água Boa já produzem essa variedade de feijão muito apreciada na Ásia e Europa. Em 2.019, o gergelim foi o produto trabalhado pela embaixada brasileira para abrir esse importante mercado asiático.
Dalci Bagolin esteve na Expovale do ano passado, quando encontrou com Marcos da Rosa, de Canarana. Eles discutiram sobre a crescente participação do gergelim nas lavouras da região. A abertura de mercado para a Índia foi finalizada por um processo relativamente curto de seis meses.
Bagolin destacou que a Índia é um grande produtor e exportador do produto, mas nada impede que a safrinha brasileira de gergelim possa colaborar com a balança comercial brasileira. Dalci Bagolin reside em Nova Dheli, Índia.
Ele tem Graduação e Mestrado na Universidade Federal de Viçosa. MBA na Fundação Getúlio Vargas. Dalci é filho de Dalcy Militão Bagolin e Orlandina de Jesus Bagolin (Landa). Morou em Água Boa de 1981 a 2007.
A entrevista completa com o engenheiro agrônomo Dalci Bagolin será apresentada no Repórter Interativo hoje às 12hs 25min.
Atualizada dia 18 agosto
ÁGUA BOA - A Associação dos Engenheiros Agrônomos confirmou que a colheita de gergelim no município de Água Boa está concluída. O Engenheiro Agrônomo Laerte Derlan confirma que a produtividade final foi em torno dos 450 kg/ha, com produtividades diversas, desde 150 kg/ha até 1.350 kg/ha.
Ele afirmou que no final da colheita, houve queda de produção em diversas lavouras que tiveram o plantio realizado fora da janela de semeadura e com menor tecnologia. Isso já era esperado pelos agrônomos.
O resultado da colheita ficou bem abaixo em algumas áreas se comparado com quem plantou dentro da janela adequado com uso de boa tecnologia. Esse fato deve ser ressaltado pelos técnicos para que os produtores façam melhor planejamento a fim de se obter o máximo possível do potencial do gergelim em safras futuras.
A cultura demonstrou ser ótima opção para a safrinha e deve ser cultivada conforme padrão técnico, pois tem boa resistência à pouca umidade no solo. Os agrônomos destacam que deve-se evitar exageros de plantios extemporâneos como alguns produtores fizeram. Outro fator a se destacar é a falta de empresas instaladas em Água Boa para recebimento do gergelim, pois quase toda a produção foi direcionada para o município de Canarana.
Derlan ressalta que precisa haver estrutura própria para acondicionar esta commoditie no município. Laerte, que também é produtor juntamente com seu pai Otmar Lauro Derlan, relata que cultivaram 260 hectares de gergelim, com plantio em fevereiro.
Eles obtiveram produtividade média de 550 kg/ha, estando satisfeitos com a produtividade e rentabilidade da cultura.
Os Derlan pretendem plantar novamente no próximo ano. Cultivaram ainda 60 ha de Feijão Mungo, com produtividade de 11 sacas por hectare, com boa rentabilidade financeira, pois o custo ficou em torno de 5 sacas por hectare.
Os produtores afirmam que para a próxima safra pretendem continuar com plantio de gergelim e feijão em segunda safra.
O plano é entrar com a cultura do arroz como outra alternativa de safrinha, opção que os mesmos já tinham em anos anteriores.
Como o mercado acena positivamente para a cultura de arroz, a pretensão dos Derlan é de voltar também com esta cultura.
No total, foram plantados 30 mil hectares com gergelim no município, redundando em uma colheita estimada de 13.500 toneladas.
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Atualizada dia 28 jul
ÁGUA BOA – A colheita do gergelim chegou aos 90% das áreas semeadas.
O levantamento foi feito pela Associação dos Engenheiros Agrônomos. Segundo o agrônomo Anderson Luiz Martins, a produtividade média fica em torno dos 650 quilos por hectare. No atual ciclo, foram cultivados cerca de 30 mil hectares com gergelim.
Anderson faz acompanhamento técnico das lavouras de José e Cleide Dombroski na Fazenda Pedra Preta na região do Rio Couto Magalhães. Ele disse que na propriedade, cuja colheita iniciou agora, a expectativa é de alcançar produtividades de 600 quilos por hectare.
Dombroski também cultivou cerca de 400 hectares com milho, alcançando produtividade de 87 sacas por hectare. No feijão Red Bambu, ele alcançou 18 sacas por hectare.
A família Dombroski também cultivou uma área com feijão Caupi, obtendo a rentabilidade de 18 sacas por hectare. Anderson relatou ainda que a segunda safra na Fazenda Pedra Preta, foi marcada por excesso de chuvas em fevereiro e março, e bom bons volumes em abril.
O excesso de chuvas causou problemas para a colheita e escoamento da safra da soja, atrasando o plantio da segunda safra. Dessa forma, a semeadura das culturas da safrinha foi feita tardiamente, prejudicando a produtividade, apesar do bom desenvolvimento das culturas.
José Dombroski está animado com o cenário agrícola e com as oportunidades que vieram para a região. Produtos como milho, feijão caupi e gergelim estão com preços animadores.
Toda essa conjuntura aliada as boas produtividades estão garantindo renda satisfatória aos produtores rurais.
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Atualizada dia 15 jul
ÁGUA BOA - Cerca de 75% das lavouras de gergelim já foram colhidas no município. O levantamento foi efetuado pela Associação dos Engenheiros Agrônomos. Os trabalhos seguem dentro da normalidade.
O agrônomo Kassio Melo disse que as produtividades médias estão em torno de 650 quilos por hectare. Porém, tem produtor que colheu somente 250kg por ha, contra outros que alcançaram a impressionante marca de 1.200kg/ha.
Os produtores Vinicius Backes e Maria Isabel Backes da Fazenda Luiza na Gleba Bela Vista, já colheram 70% das lavouras de gergelim, totalizando 290 hectares.
A produtividade média alcançada chegou a 600kg/ha. Por se tratar da primeira experiência com a cultura, eles se dizem satisfeitos.
Já o produtor Adriano Zambenedetti da Fazenda Sarandi, na Gleba Visão, concluiu a colheita com 1.192 quilos por hectare. Ele disse que a rentabilidade foi excelente para uma cultura de safrinha, ótima alternativa para a agricultura da região.
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ATUALIZADA DIA 07 JUL 2020
ÁGUA BOA – A colheita do gergelim prossegue no município.
Levantamento da Associação dos Engenheiros Agrônomos mostra que as máquinas já colheram 55% das áreas semeadas. No ciclo safrinha, foram plantados cerca de 30 mil hectares com gergelim.
O agrônomo Fabrizio Godoy Mazzei disse que as produtividades continuam variadas, principalmente em função da tecnologia usada em cada propriedade.
Trata-se de uma cultura recém introduzida, o que aumenta os desafios de agrônomos, técnicos e produtores rurais. A média está ficando em torno de 650 quilos por hectare.
Esse patamar já proporciona bom rendimento aos produtores rurais. Os agricultores Rafael e Célio Fries, da Fazenda Água Boa, já colheram cerca de 60% da área de 90 hectares.
Eles obtiveram a boa marca de 820 quilos de gergelim por hectare. Eles estão satisfeitos com a rentabilidade, mesmo sendo uma cultura introduzida recentemente.
Já em 190 hectares com milho, os Fries alcançaram a produtividade de 127 sacas por hectare, após colhida a área de 80%. Marcos André Bertol da região da Serrinha alcançou 500 quilos por hectare de gergelim.
Isso atesta que os produtores rurais estão alcançando diferentes produtividades no município.
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30 mil hectares com gergelim
ÁGUA BOA - Produtores rurais do município vão investir a partir de agora na cultura do gergelim. A informação é da Associação dos Engenheiros Agrônomos do município. Os agrônomos estimam que serão plantados cerca de 30 mil hectares com gergelim no município, o que surpreende, já que foge da tradição da soja, milho e do arroz, culturas que mais se destacam em Água Boa.
Novas cultivares de gergelim tem potencial de alcançar os 1500 kg/há. O plantio é realizado na safrinha após a colheita da soja, ou uma opção quando o milho safrinha sai da janela ideal de semeadura.
Cultivares utilizadas devem ser BRS SEDA, K-03, Trebol e o lançamento da Embrapa BRS ANAHÍ. A semeadura é realizada de diferentes maneiras de acordo com o nível tecnológico de cada produtor, por meio de semeadeiras, plantadoras ou por meio de distribuidores de modo "à lanço".
O controle de plantas daninhas, pragas e doenças, contudo ainda encontra cerca dificuldade por causa dos produtos registrados. A colheita exige adaptações nas plataformas das colheitadeiras, onde se instalam telas, retirando-se as barras do molinete. Máquinas mais modernas contam com plataformas Draper (Esteiras de borracha) que diminuem as perdas, já que o gergelim é um grão muito pequeno.
Sem sombra de dúvida, o gergelim é uma cultura desafiadora tanto para os produtores quanto para os técnicos, devido a sua introdução recente no Centro Oeste. Os custos variam de acordo com o nível de investimento de cada produtor, mas em média, ficam em torno de 250 kg/hectare. Porém, a expectativa é de que o faturamento seja semelhante ao que se fatura com a cultura da soja, guardadas as devidas proporções.
Gergelim - O gergelim (Sesamum indicum L.), da família Pedaliácea, é uma das plantas oleaginosas mais antigas usadas pela humanidade. Considera-se a África o continente de origem do gergelim, porque ali existe a maioria das espécies silvestres do gênero Sesamum, ao passo que na Ásia se encontra uma riqueza de formas e variedades das espécies cultivadas. No Brasil do século 16, o gergelim foi introduzido na Região Nordeste, pelos portugueses, e foi tradicionalmente plantado para consumo local.
Na Venezuela, desenvolveu-se como cultura comercial em virtude das condições climáticas muito favoráveis, bem como dos trabalhos de pesquisa que difundiram tal cultura. Na América do Norte, foi introduzido no fim do século 17 por escravos africanos. Com ampla adaptabilidade às condições climáticas, o gergelim tem bom nível de resistência à seca, e é fácil de ser cultivado: características que o transformam em excelente opção de diversificação agrícola por seu grande potencial econômico nos mercados nacional e internacional. (Embrapa Informação Tecnológica Brasília, DF -2007)
Vantagens do consumo de gergelim
Você diria que uma sementinha tão pequena está cheia de nutrientes benéficos para nossa saúde? E quando digo cheia, não é exagero não. Só em uma sementinha são encontrados cálcio, ferro, magnésio, fósforo, manganês, cobre, zinco, fibra, tiamina, vitamina B6, folato, proteína e triptofano. Ufa! É coisa demais, não acham? Mas, para que serve o gergelim?
Além de todos esses nutrientes, essa simples sementinha mantém a pressão sob controle, ajuda a emagrecer, é um super remédio para quem tem diabetes, auxilia no combate à anemia e muito mais.
Além de ajudar fisicamente o corpo humano, os benefícios do gergelim também ajudam mentalmente, pois tem um poder calmante natural e que ajuda a combater a ansiedade carregada dentro de si.
Como consumir o gergelim?
Agora que você já sabe para que serve o gergelim, vai ficar ainda mais surpresa em saber como seu consumo é surpreendentemente fácil no nosso dia a dia. Há muitas formas de comer gergelim e você pode utilizá-lo em inúmeras receitas, desde pães, saladas, comida japonesa, biscoitos, molhos ou, até mesmo, batendo ao menos 30g dessa sementinha em um suco no liquidificador.
E claro, o gergelim mais gostoso que você vai encontrar é o Gergelim Branco Natural 100% Integral Da Magrinha e, além dele, você encontra outros produtos deliciosos para que sua alimentação saudável fique ainda mais saborosa e tudo 100% integral! Oferecemos produtos para uma alimentação saudável, balanceada e de qualidade, onde cada um deles é 100% integral e quando dizemos que um produto é 100% integral, é porque ele é integral de verdade, pois carregamos com orgulho o selo internacional Whole Grain, dado somente quando os produtos são verdadeiramente integrais.
Todas nossas linhas possuem 7 grãos: Aveia, Arroz, Chia, Centeio, Gergelim, Linhaça e Quinoa, distribuídos das mais diversas formas, desde complementos alimentares para o dia a dia até snacks na hora que bate aquela fominha básica. Ah, e nossas embalagens são trabalhadas no modelo Stand Up Pouch com Zip Lock, um método inteligente e muito mais fácil para o dia a dia.
Além da sementinha, você também pode incluir no seu dia a dia o óleo de gergelim, que se torna uma boa alternativa para substituir o azeite ou outros óleos que são utilizados na cozinha, e tahine, uma pasta de gergelim que pode ser utilizada para fazer molhos para saladas. Algo muda? Não, pois os nutrientes, qualidade e benefícios do gergelim permanecem.
Há contraindicações do gergelim?
Apesar de seus benefícios, seu consumo deve ser moderado, com cerca de 10g a 30g por dia. Quando utilizado em excesso, pode causar dores no estômago ou no cólon, sendo contraindicado para pacientes que possuem colite, e também podem causar algumas irritações na sua pele, ocasionando vermelhidão e coceira.
Sabemos que o gergelim ajuda sim a emagrecer por conta de seus nutrientes, mas em excesso ele vai se tornar um inimigo e você poderá ganhar peso facilmente, mas não por conta das calorias presentes e sim por causa do alto nível de ácidos graxos. (